SAÚDE

VÍDEOS – Linhares (ES) registra sétimo caso de “Vírus Chinês”; Você já se tocou que o mundo em que vivíamos não existe mais? Ex funcionário do Vale do Silício conta como ele será; pesquisadores detectaram coronavirus em águas residuais e nas redes de esgoto

O Município de Linhares registra, até esta quarta (01), 07 casos confirmados de coronavírus (Covid-19). 03 curados clinicamente e 04 em isolamento.

Os casos descartados aumentaram para 65!

Seguem os dados do Boletim Oficial 15 com um recado importante: fiquem em casa!

✅ 156 casos notificados;

✅ 07 confirmados;

✅ 65 descartados;

✅ 84 casos suspeitos;

Todos os exames são realizados no Laboratório Central do Espírito Santo – Lacen-ES -, único credenciado pelo Ministério da Saúde em território capixaba.

Reforçamos a todos que os canais oficiais com as informações da Prefeitura são as redes sociais do Município. (Observação  de Radar Geral. Não existe cura ainda  para o coronavirus, na verdade,  as pessoas foram curadas dos sintomas que ele causa, mas continua com ele em seu genoma. Que me provem o contrário).

Mortos em casa e cadáveres nas ruas: o colapso funerário causado pelo coronavírus no Equador

 Ao redor do mundo, milhares de imagens de cidades vazias e hospitais em colapso por conta da pandemia do novo coronavírus tomam conta dos noticiários.

 Nas últimas semanas, imagens chocantes também são vistas na cidade equatoriana de Guayaquil. Dali, circulam diversos vídeos e testemunhos sobre pessoas morrendo nas ruas e corpos esperando dias para serem coletados em casa. (Continua).

 

  A província de Guayas, onde Guayaquil está localizada, registrou, ao menos segundo os dados oficiais até 1º de abril, mais vítimas da covid-19 do que países latino-americanos inteiros: 60 mortos e 1.937 infectados (1.301 apenas na capital, Guayaquil). No mesmo período, na Colômbia, por exemplo, são 16 mortos, e na Argentina são 27.  (Continua).

 

   O colapso do sistema funerário, como resultado dessa crise, é grande e o presidente do Equador, Lenín Moreno, teve que formar uma força-tarefa conjunta para enterrar todos os mortos. (Continua).

 

  Os depoimentos de parentes e vizinhos das vítimas, dados à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC, são de horror.

 A instalação subterrânea foi construída para que o governo de Israel consiga operar com segurança em caso de crise

  O Gabinete de Segurança de Israel, onde interagem ministros liderados pelo premiê Benjamin Netanyahu, começou a realizar reuniões semanais em um bunker subterrâneo em Jerusalém para ajudar a coordenar a campanha de luta contra o novo coronavírus, informou na quinta-feira (26) a mídia israelense, citada pela Reuters. (Continua).

 

  Um dos bunkers NQB em Jerusalém destinado para acolher o governo em caso de necessidade, isolando-o do mundo exterior, começou a operar, e já há alguns dias o Gabinete de Segurança realiza reuniões nele.

 O bunker, chamado Centro de Gestão Nacional, foi construído para funcionários israelenses há mais de uma década em meio a preocupações sobre o desenvolvimento do programa nuclear do Irã e trocas de ataques com mísseis e foguetes com Hezbollah.

  As instalações servem como um posto de comando e controle para que altos funcionários israelenses possam continuar governando a nação durante uma crise grave, como a atual pandemia de coronavírus.

  A ativação do Centro Nacional de Gestão é resultado do aumento de casos da COVID-19 em Israel, da instabilidade potencial e das implicações estratégicas que poderiam acompanhar o surto.

  Atualmente, em Israel foram confirmados mais de 5.500 infecções e 21 mortes por coronavírus, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Cerca de 800 funcionários do Serviço Funerário da capital paulista ameaçam deflagrar greve caso condições não melhorem.

 Segundo publicado pelo jornal Agora, o sindicato dos servidores públicos municipais (Sindsep) alega que há falta de álcool gel nos cemitérios e outros locais de trabalho. A capital paulista tem o maior número de mortes pela COVID-19 no Brasil, com 121 óbitos segundo o mais recente balanço da secretaria estadual de Saúde de São Paulo.

  O sindicato também aponta que o material de proteção fornecido até agora incluía máscaras vencidas e número insuficiente de roupas de proteção.

 Os trabalhadores entregaram na terça-feira (31) um documento com exigências ao Serviço Funerário paulista, apontando a demanda de equipamentos de proteção, a contratação de 200 funcionários já aprovados por concurso, que velórios sejam suspensos e que funcionários acima de 60 anos de grupos de risco sejam dispensados do trabalho.

 Ainda segundo o Agora, a prefeitura afirmou que 60% dos profissionais funerários foram afastados por terem mais de 60 anos e fazerem parte do grupo de risco. Além disso, alegam que estão contratando coveiros temporários, adquirindo equipamentos de proteção e reduzindo o tempo em velórios.

 O ex-executivo do Facebook que largou tudo e prepara refúgio em ilha para sobreviver a ‘apocalipse tecnológico’

  Antonio Garcia Martínez, de 40 anos, vivia no epicentro da revolução digital, mais precisamente no Vale do Silício, região próxima de San Francisco, nos Estados Unidos, onde estão as sedes de algumas das principais empresas de tecnologia do mundo. Mas desde 2015 ele mudou radicalmente de vida ao chegar à conclusão que estaríamos prestes a enfrentar um “apocalipse tecnológico”. (Continua).

 

   Martínez afirma que o avanço da tecnologia – em especial, da combinação entre automação e inteligência artificial – mudará radicalmente a economia global e fará com que empregos desapareçam em escala massiva.

 “Dentro de 30 anos, metade da humanidade não terá trabalho. E a coisa pode ficar feia, pode haver uma revolução. É por isso que estou aqui”, diz ele em entrevista à BBC ao desembarcar armado com um fuzil em uma ilha próxima a Seattle, no noroeste americano, onde está criando um refúgio para se proteger caso a previsão se confirme.

 “Em San Francisco, eu vi como o mundo será daqui cinco a dez anos. Você pode não acreditar que está vindo, mas está – e tem a forma de um caminhão que dispensa motorista.”

 Martínez fez carreira no setor ao fundar uma empresa de anúncios online, que vendeu para o Twitter, e ir trabalhar no Facebook. Hoje, dedica boa parte do seu tempo a um terreno de cinco hectares no meio da floresta em Orcas, uma pequena ilha na costa do Estado de Washington, próxima da fronteira norte do país.

Por enquanto, seu refúgio não parece ser grande coisa. Há apenas uma barraca, um gerador de energia, um balde onde faz suas necessidades, além de fios e painéis solares ainda não instalados. O acesso só é possível por uma estrada de terra, usando veículos com tração nas quatro rodas.

‘Não aceitamos crianças’: avanço da onda ‘childfree’ é conveniência ou preconceito?

“Ninguém conhece aqui. E dá para ir nadando ou de caiaque até o Canadá se a situação exigir”, diz ele sobre os motivos que o levaram a escolher a região para montar seu abrigo, listando em seguida outras vantagens:

“Clima ideal, uma grande comunidade, produção de alimentos autossustentável, e consigo defendê-lo caso as coisas saiam dos trilhos por um tempo.”

 Munição, a ‘moeda do novo mundo’

 Martínez deixa claro que será capaz de fazer isso ao atirar com uma AR-15 contra latas e garrafas de plástico que fazem as vezes de alvos improvisados à distância – e acertar todos eles.

“Há 300 milhões de armas nos Estados Unidos, uma para cada homem, mulher e criança, e a maioria delas estão nas mãos das pessoas que perderão seus empregos”, afirma. (Continua).

  “Garanto a você que munição será a moeda corrente desse novo mundo.”

Ele não é o único a prever o desaparecimento em massa de muitos postos de trabalho. O pesquisador Carl Frey, da Universidade de Oxford, acredita no mesmo.

Ele estima que 35% dos empregos no Reino Unido corram risco de desaparecer nos próximos 20 anos com a criação de robôs capazes de realizar as mesmas funções. Esse índice é ainda maior nos Estados Unidos, onde chega a 47% – e ultrapassa 50% em países em desenvolvimento.

Por isso, o americano garante que outros no Vale do Silício estão tomando as mesmas precauções.

“Eles têm suas próprias estradas, compram terrenos, têm um monte de armas, poços artesianos e tudo mais. É algo como o que tenho, talvez menos rústico, menos hippie, mas bem parecido.”

 De fato, Reid Hoffman, cofundador da rede social LinkedIn, estimou em uma entrevista à revista The New Yorker que cerca de metade dos bilionários da região têm algum tipo de “seguro contra o apocalipse”.

Mas e quanto ao restante das pessoas que não têm uma fortuna para investir em refúgios assim? Martínez garante não se preocupar com isso: “A vida é curta, e nós morremos sozinhos.”

Ele afirma que sua maior contribuição é divulgar sua previsão e contar sobre seus preparativos. “A única dívida que nós profissionais da tecnologia temos é essa. Poucas pessoas estão falando sobre isso e informando o público em geral”, diz.

“A tecnologia vai acabar com empregos e abalar economias antes mesmo que a gente seja capaz de reagir, e deveríamos estar pensando sobre isso.”

 Cientistas holandeses detetaram presença do coronavírus em águas residuais 22 dias antes da confirmação do primeiro caso

 Ao detetarem material genético do coronavírus numa estação de tratamento de águas residuais em Amersfoort, os cientistas holandeses perceberam que este sistema pode vir a ser utilizado no futuro para monitorizar a circulação do vírus na população.

 A descoberta de Covid-19 no sistema de águas residuais de uma cidade na holanda fez soar os alarmes. Cientistas holandeses testaram as águas dos esgotos e conseguiram encontrar o novo coronavírus nas águas residuais de Amersfoort, antes dos primeiros casos de Covid-19 serem confirmados no país, segundo a “Bloomberg”. (Continua).

 

   O novo coronavírus também está presente nas fezes das pessoas infetadas, embora seja improvável que o esgoto se torne numa importante via de transmissão. A crescente circulação do vírus nas comunidades aumentará a quantidade que flui nos sistemas de esgoto, segundo Gertjan Medema e os seus colegas do KWR Water Research Institute em Nieuwegein, holanda.

 Ao detetarem material genético do coronavírus numa estação de tratamento de águas residuais em Amersfoort, no dia 5 de março, antes de qualquer caso ter sido relatado na cidade, localizada a cerca de 50 quilómetros a sudeste de Amsterdão, perceberam que através deste método conseguiam identificar pessoas infetadas ainda antes das autoridades terem conhecimento.

A Holanda confirmou o seu primeiro caso de Covid-19 a 27 de fevereiro, 22 dias depois da descoberta. “Segundo Gertjan Medema “é importante coletar informações sobre a ocorrência e o destino deste novo vírus no esgoto, para entender se não há riscos para os trabalhadores, mas também para determinar se a vigilância dos esgotos pode ser usada para monitorar a circulação do SARS-CoV-2 nas nossas comunidades”.

A vigilância de águas residuais é um método já estabelecido de deteção de vários tipos de vírus e bactérias resistentes a antibióticos, bem como o uso de medicamentos ilícitos e prescritos. A vigilância dos esgotos também pode servir como alerta precoce do surgimento e reemergência do Covid-19 nas cidades, afirmaram os cientistas holandeses.

Os cientistas adiantaram ainda que “a deteção do vírus no esgoto, mesmo quando a prevalência do Covid-19 é baixa, indica que a vigilância dos esgotos pode vir a ser uma ferramenta fundamental para monitorizar a circulação do vírus na população”.

Pesquisadores da UFMG alertam para efeitos de presença do novo coronavírus no esgoto

  Trabalhos recém-publicados na revista Lancet Gastroenterol Hepatol (vol. 5, abril/2020) mostraram que pacientes com a Covid-19 apresentaram em suas fezes o RNA do Sars-CoV-2, o novo coronavírus, causador da doença. Em cerca de metade dos pacientes investigados, a detecção do RNA viral se deu por cerca de 11 dias após as amostras do trato respiratório testarem negativo. Isso indica a replicação ativa do vírus no sistema gastrointestinal e a possibilidade da transmissão via feco-oral ocorrer mesmo após o trato respiratório estar livre do vírus. Há evidências também da presença de outros coronavírus (como o Sars-CoV e o Mers-CoV) nas fezes e de sua capacidade de permanecerem viáveis em condições que facilitariam a transmissão via feco-oral. (Continua).

 

  Nota técnica publicada na última semana pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) ETEs Sustentáveis, que se dedica a pesquisas e ações relacionadas ao tratamento de esgoto e é sediado na UFMG, menciona o estudo divulgado pela Lancet para defender que uma das estratégias para detecção da presença de doença ou infecção viral na população (mesmo entre portadores assintomáticos) é o monitoramento do esgoto. O INCT ETEs Sustentáveis já vem realizando estudos do gênero, concentrados, num primeiro momento, em bactérias resistentes a antibióticos e outros potenciais patógenos conhecidos.

O professor Carlos Chernicharo, coordenador do INCT, alerta sobre a importância dos cuidados que devem ser tomados por trabalhadores e pesquisadores do setor. “Os profissionais que atuam na área de esgotamento sanitário, como os que operam as redes coletoras e estações de tratamento, e os pesquisadores que manuseiam amostras de esgoto não podem abrir mão de medidas como a utilização de equipamentos de proteção individual, a fim de evitar a ingestão inadvertida de esgoto, ainda que por meio da ingestão de aerossóis [partículas finíssimas, sólidas ou líquidas, suspensas no ar], para evitar a contaminação”, afirma Chernicharo, que é recém-aposentado do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Escola de Engenharia da UFMG. De acordo com a nota técnica, medidas de segurança ocupacional, já adotadas como padrão, são eficazes na proteção contra o coronavírus e outros patógenos presentes no esgoto.

Vírus nos rios

Outra implicação importante da possibilidade de transmissão feco-oral do Sars-CoV-2 é que, no período de duração da pandemia, uma enorme carga viral pode estar sendo despejada nos rios. Isso está diretamente relacionado à situação sanitária do Brasil – apenas 46% do esgoto no país é tratado, segundo a edição de 2018 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). “Como consequência, poderá aumentar a disseminação do Sars-CoV-2 no ambiente e a infecção da parcela mais vulnerável da população, que não tem acesso a infraestrutura adequada de saneamento básico”, afirma a nota técnica, que é assinada por Carlos Chernicharo e pelos colegas de INCT César Mota e Juliana Araújo, também professores da UFMG.

O texto recomenda ações coordenadas urgentes dos profissionais das áreas de saúde, saneamento, universidades e governos no cenário atual de emergência de saúde pública, que pode se agravar ainda mais em função da desigualdade social e do elevado déficit na prestação de serviços de saneamento no Brasil”. A nota ressalta que cerca de 100 milhões de brasileiros não têm acesso a serviços de coleta de esgoto e 35 milhões não usam água tratada, também segundo o SNIS 2018.

O INCT ETEs Sustentáveis planeja ações destinadas ao mapeamento epidemiológico do novo coronavírus, inicialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por meio da análise de amostras de esgoto. O objetivo, segundo a nota técnica, é “identificar as regiões onde há maior ocorrência do vírus e que, portanto, mereceriam mais atenção por parte dos profissionais da área de saúde”. Se a iniciativa for-bem-sucedida, prossegue o texto, “poderemos ter informações relevantes sobre a carga viral oriunda também da população assintomática, o que, de certa, é indicador da presença regionalizada do coronavírus nas pessoas que não conseguem aos testes para a Covid-19”.

O INCT ETEs Sustentáveis já foi procurado pelo governo estadual para discutir o assunto. E, na próxima quinta-feira, 2 de abril, o professor Carlos Chernicharo vai participar de webinar promovido pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas), sobre ferramentas de gestão do setor hídrico para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

 Fontes: g1, sputnicknews, o Antagonista, BBC, Jornal Econômico e labnetwork . Fotos: Redes sociais.

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