FUMACÊ EM LINHARES (ES) – Fumacê reforça combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya em Linhares

O carro fumacê reforça os trabalhos de combate aos mosquitos em Linhares, no Norte do Espírito Santo. * Compartilhe essa notícia para que mais pessoas saibam. (Continua).

 O itinerário é elaborado levando em consideração os bairros que apresentam maior incidência de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya, além da quantidade de mosquitos verificados nas armadilhas de monitoramento monitoradas pelas equipes de endemias.

O itinerário do carro contempla os bairros que apresentam maior incidência de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya, além da quantidade de focos do mosquito encontrados pelas equipes de endemias do Município.

 Ontem (23), o fumacê percorreu as ruas do bairro Aviso. Nesta quinta-feira está nos bairros Aviso e Araçá, e nesta sexta-feira (26), e nas próximas segunda e terça, dias 28 e 29, o carro fumacê estará no bairro Interlagos, que lidera o ranking de casos de dengue em Linhares. (Continua).

 O fumacê é uma das ferramentas de prevenção e bloqueio de transmissão das doenças que passou a ser utilizado no Município neste início de semana e age somente sobre os insetos adultos que se encontram no local no momento da aplicação espacial de inseticida, não tendo ação direta em seus criadouros.

Segundo o  Assessor Técnico Vigilância Ambiental, Sérgio Lubiana, a ação visa combater tanto os mosquitos Aedes aegypti quanto os pernilongos. (Continua).

 “A principal diferença entre eles está no fato de o Aedes voar abaixo de 1,2 metro, picando mais pés, pernas e joelhos, e possuir hábitos diurnos, picando à noite apenas se tiver ambiente com boa iluminação. Já o pernilongo, além de voar alto e fazer um zunido, sai para se alimentar à noite. Por isso, as técnicas de uso do fumacê também são diferentes para cada mosquito”, disse.

“Além do fumacê, para enfrentar os mosquitos, a Vigilância Ambiental realiza ações de rotina, em especial, a visita domiciliar dos agentes de endemias, que fazem tratamento e eliminação de eventuais focos e orientam os moradores sobre medidas de prevenção. Mais de 90% dos focos do mosquito estão dentro dos domicílios”, disse Sérgio.

UBV Pesado

A técnica de UBV Pesado consiste em aplicação de inseticida em Ultra Baixo Volume (UBV), em gotículas que devem possuir entre 10µ e 25µ de diâmetro, apresentando um odor característico, mas pouca visibilidade, e formando uma névoa fina direcionada para os imóveis.

O objetivo é que os quarteirões sejam envoltos com a névoa para que o inseticida entre na casa das pessoas. É a técnica mais adequada para o controle do mosquito Aedes aegypti, que tem seus criadouros predominantemente no interior dos imóveis.

“Assim, os locais que serão trabalhados com esse procedimento são locais onde verificamos maior incidência de casos notificados de dengue, zika, chikungunya e febre amarela”, esclareceu Sérgio Lubiana.

Novos Casos

A Vigilância Ambiental, órgão vinculado à secretaria municipal de Saúde, divulgou na última terça-feira (22) o informe semanal com o registro de 182 novos casos da dengue e outros 25 novos casos de chikungunya.

Os dados acumulados no período epidemiológico, iniciado no dia 3 de janeiro deste ano, somam 1.683 casos de dengue e um óbito, além de 2.483 notificações. Em relação à chikungunya, são 87 notificações, 49 confirmações e nenhum óbito até o momento.  Fotos são da Secom/Felipe Reis.