SAÚDE

CPI DOS CAIXÕES – “A CPI está se transformando em palanque político em cima de 400 mil caixões de brasileiros que perderam vidas”, afirma senador; ele quer saber ainda porque ministro do STF tirou o poder do Governo Federal de gerir a pandemia e passou a gestão para estados e municípios

MINISTRO –  O senador destacou para chamar “nomes como o do ministro do STF Marco Aurélio Melo para explicar porque permitiu que estados e municípios decretassem medidas próprias e rígidas no isolamento social na tentativa de conter e disseminação do vírus. Ele retirou atribuições do Governo Federal e passa para estados e municípios gerir a pandemia”. (Continua).

 

 

 Girão pretende convocar representantes do Consórcio do Nordeste – grupo que reúne nove estados brasileiros para investigar possíveis irregularidades nas instalações de hospitais de campanha.  A Sub-Procuradora Lindôra Araújo também seria convocada. “Eu quero ver os dois lados. A expectativa é buscarmos entender algumas gestões da pandemia por que alguns (ministros da saúde) saíram de forma precoce. Acho que isso vai elucidar algumas questões. Nos temos muitas perguntas a fazer”, disse. (Continua).

 

A Folha de São Paulo até “comemorou” a retirada de poder do Governo Federal no controle da pandemia. Para tirarem o rabo fora, hoje, isso não é mais “verdade”. * Na nossa opinião, deveria ser chamado também o embaixador da China no Brasil para explicar porque o país asiático omitiu informações, fechou suas fronteiras e permitiu que seus cidadãos viajassem pelo mundo a fora contaminando países  já que ele  (embaixador) parece interferir tanto na política de nosso país.  (Foto acima).

CPI da Covid-19 no Senado Federal recebeu ontem (4) o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

 Além dele, a previsão é que outros chefes da pasta, como Nelson Teich e Eduardo Pazuello, também sejam ouvidos pelo colegiado. O objetivo dos depoimentos é entender a atuação e possível omissão do governo federal na condução da pandemia de Covid-19.

 No entanto, a série de oitivas é vista por parte dos senadores como um encaminhamento parcial do colegiado. “Não temos o plano de trabalhos sequer aprovado e já estamos chamando as oitivas. No apresentado eles ignoram o requerimento de CPI que consegui aprovar com assinatura de 45 senadores, maioria no Senado, que, além da União, de investigar o governo que tem que ser investigado, também investigar as verbas federais de centenas de bilhões de reais a Estados e municípios.

 Não estão querendo deixar fazer o trabalho, como o povo brasileiro quer toda verdade e não apena uma parte da verdade”, afirmou o senador Eduardo Girão. Segundo ele, “a coisa está muito pendente para um lado só. A CPI está se transformando, logo de início, num palanque em cima de 400 mil caixões que perderam suas vidas  ”, o que configura “palanque político.”

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, ele falou sobre a existência de uma “antecipação de julgamento por todos os lados” e de uma dificuldade para dar início às investigações sobre possíveis desvios de verbas destinadas ao combate da crise sanitária.

 O senador quer  que haja uma alternância nos depoimentos, chamando um membro do governo para dar esclarecimento sobre a atuação federal e um órgão que possa esclarecer os repasses feitos aos demais entes federativos.

 Segundo ele, a comissão da Covid-19 começou “sem o básico” e passa por uma tentativa de “blindagem” aos Estados e municípios. “O Brasil está sendo muito prejudicado na condução dessa CPI, que pode trazer um legado importante. Vou lutar por isso. Qual legado que vejo, além de apurar as responsabilidade, acredito que o legado, já que especialistas do mundo dizem que podemos ter outra pandemia em pouco, tem que ter legado do que erramos, do que acertamos para ficar para as futuras gerações”, disse, defendendo a busca por um equilíbrio na condução do colegiado.

“A verdade precisa vir toda, não em partes como alguns querem fazer”, afirmou. Embora não tenha antecipado possíveis questionamentos ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, Eduardo Girão ressaltou que pretende entender qual o nível de influência do Planalto nas decisões para combate à pandemia.

 “Acredito que pode ser muito esclarecedor. As pessoas precisam acompanhar para entender quem está interessado em que. Vai ser muito fácil conseguir fazer um julgamento de valor, vai estar a verdade muito na cara, o interesse de cada um”, disse, em referência a possíveis parcialidades da comissão. Fontes: CNN e Jornal da Cidade On Line. Foto: Agencia Senado.

 

 

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