O protesto das mulheres petistas contra Jair Bolsonaro foi um fracasso estrondoso.O petismo foi posto à venda no mercado das pulgas do MASP e ninguém quis comprar, segundo publicou hoje (9)  o Antagonista. (Continua).

  Sob chuva, grupos feministas se reuniram nesta tarde na avenida Paulista, centro de São Paulo, em uma manifestação pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado neste domingo. Às 14h, horário para o qual o ato foi convocado, manifestantes de coletivos como Evangélicas pela Igualdade de Gênero, Central Sindical Popular e Mulheres do Sindicato dos Metroviários de SP já se encontravam no vão-livre do Masp e no parque Mario Covas. (Continua).

  O ato também contava com a presença de grupos ligados a partidos, como Psol, PSTU, PCO e PT – há uma cabana de filiação na legenda —, que portavam bandeiras e faixas com dizeres em lembrança à vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, a favor da democracia, contra o presidente Jair Bolsonaro e em defesa das mulheres. (Continua).

  Em São Paulo, onde o protesto envolve mais de 80 entidades (entre coletivos feministas, movimentos sociais e siglas de esquerda), as organizadoras pretendem atrair 60 mil pessoas, mesmo tamanho do público estimado no ano passado.

O ato começou a ser preparado em janeiro, já com o tema “Mulheres contra Bolsonaro”. Segundo líderes, a ênfase no nome do presidente se impôs por causa das ações contrárias a demandas históricas do movimento, como igualdade de gênero, combate à violência doméstica e descriminalização do aborto.

O protesto se soma a outros dois de oposição ao governo marcados para este mês: o do dia 14, que pedirá esclarecimentos sobre a morte de Marielle Franco na data em que o assassinato faz dois anos, e o do dia 18, organizado inicialmente por melhorias na educação e nos serviços públicos. Fonte: Valor Econômico.