Imagem de apresentadora armada em estúdio de TV reforça ‘nova vida’ adotada por israelenses – VEJA FOTOS

Numa dessas cenas “de guerra”, uma mulher foi flagrada com um fuzil quando saía de um supermercado em Sderot, cidade próxima à Faixa de Gaza. Outra jovem portava um rifle quando se divertia com o namorado na noite de Jerusalém. Mesmo em universidades israelenses, como a tradicional Ben Gurion, armas de grosso calibre passaram a fazer parte da rotina acadêmica.

Antes do massacre de outubro, Israel tinha leis rigorosas sobre armas, permitindo licenças apenas a pessoas que pudessem provar que precisavam de segurança extra. Os pedidos levavam meses para serem processados, mas agora podem ser aprovados poucos dias após o preenchimento de um formulário on-line. Desde então, as lojas de armas e os campos de tiro em Israel foram inundados com civis que procuram comprar armas de fogo “para proteger as suas famílias”, apesar do temor que elas possam incitar uma revolta civil.

O ministro da Polícia de Israel, Itamar Ben-Gvir, descreveu a posse de armas como uma precaução contra a agitação interna entre judeus e a minoria árabe de Israel. Milícias armadas, chamadas de esquadrões de segurança, em regiões tidas como mais sensíveis também tiveram autorização para serem formadas.