Economia

PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS – Bolsonaro culpa governadores por preços altos nos postos que não querem perder receitas; governadores se defendem

 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) culpou os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal pela alta no preço dos combustíveis.

 Na primeira publicação feita na tarde deste domingo (02/02/2020), Bolsonaro escreveu: “Pela 3ª vez consecutiva baixamos os preços da gasolina e diesel nas refinarias, mas os preços não diminuem nos postos, por que (sic)?”. (Continua).

 No post seguinte, ele mesmo responde: “Porque os governadores cobram, em média 30%, de ICMS sobre o valor médio cobrado nas bombas dos postos e atualizam apenas de 15 em 15 dias, prejudicando o consumidor”. (Continua).

 Em cinco posts no Twitter, ele disse que os chefes dos executivos locais não admitem perder receita, mesmo com a queda dos valores cobrados nas refinarias. (Continua).

 Na sequência, o presidente promete tentar “mudar a legislação por lei complementar, de modo que o ICMS seja um valor por litro e não mais pela média dos postos”. Depois, emenda com uma provocação. “E agora? Em quanto tempo? Como fica o interesse dos governadores? Etc…”.

Venda direta

Na semana passada, Bolsonaro já havia defendido a venda direta do etanol sem a participação de intermediários. “Nós baixamos em 3% em média o preço dos combustíveis nas refinarias. Mas na bomba aumentou de preço“, reclamou.

Um grupo de 23 governadores pediu nesta segunda-feira (3)  ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que abra mão de receitas de impostos federais como PIS, Cofins e Cide recolhidos sobre o consumo de combustíveis.INSS começa a pagar benefício com reajuste na segunda-feira; aprenda a consultar

 Referendada pelos governadores de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, a carta é uma resposta à crítica de Bolsonaro, que neste domingo publicou nas redes sociais uma crítica aos governadores por represarem a redução recente nos preços de gasolina e diesel nas refinarias da Petrobras.

Para Bolsonaro, “como regra, os governadores não admitem perder receita, mesmo que o preço do litro nas refinarias caia para R$ 0,50 o litro.” Fontes: Metrópolis e Ig. Foto: internet.

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