Com a conclusão da etapa de fortalecimento das instituições, serão destinados R$ 5 mil para investimentos iniciais de 169 iniciativas – Foto de capa Baixo Guandu – ES .(compartilhe essa notícia para que mais pessoas saibam).
Após quatro meses de formação no projeto Fortalecimento de Organizações, 169 instituições, localizadas em 39 municípios atingidos pelo rompimento de Fundão, começam a receber recursos da Fundação Renova. Serão destinados R$ 5 mil a cada organização para investimentos iniciais em projetos do terceiro setor nas áreas de turismo, cultura, esporte e lazer na bacia do rio Doce, em Minas Gerais e no Espírito Santo. (Continua).
As instituições ingressaram no projeto após um amplo processo seletivo. Em seguida, foram levantadas fragilidades e necessidades ao longo de 60 horas de oficinas e aulas, conduzidas pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS). Os participantes puderam se aprofundar nas técnicas do terceiro setor e se preparar para concorrer a editais. (Continua).
O conteúdo buscou desenvolver o reforço da capacidade de gestão, o estabelecimento da ação em rede e parcerias e a valorização e potencialização do território. Assuntos como educação, gestão financeira, aspectos jurídicos e contábeis, comunicação e planejamento estratégico também foram abordados. Em 27 de outubro, as organizações conquistaram a certificação de conclusão das aulas formativas. Com o amadurecimento dos participantes e com o repasse dos recursos, os projetos terão, agora, o incentivo inicial para saírem do papel.
A próxima fase, prevista para o próximo ano, será uma rodada de negócios, networking e benchmarking para estimular a articulação entre as organizações e parceiros e ampliar o que foi ensinado em sala de aula. As organizações passam a tratar os temas de forma intencional, a fim de estabelecer planos e parcerias de negócios.
De acordo com Maria Cristina Aires, coordenadora de Educação, Cultura e Turismo da Fundação Renova, o projeto busca fortalecer as organizações locais atuantes para que sejam capazes de identificar, mobilizar, captar recursos, trabalhar em rede e executar ações para o desenvolvimento comunitário. “São essas instituições fortalecidas e atuantes que irão assegurar a sustentabilidade das diversas ações compensatórios e reparatórias executadas nos territórios”, afirma. (Continua).