Economia

Demanda crescente e valorização: Mercado de milho no Brasil

 

O mercado brasileiro de milho experimentou um aumento significativo nos preços durante o mês de novembro.

Segundo a SAFRAS Consultoria, essa elevação resultou de uma demanda robusta pelo cereal por parte dos consumidores, em um contexto marcado por uma oferta mais restrita dos produtores.

Os analistas da SAFRAS preveem que as próximas semanas serão marcadas por especulações sobre as condições climáticas. Embora haja expectativas de melhorias nas chuvas ao longo de dezembro no centro-norte do Brasil, persistem incertezas quanto à regularidade das precipitações, o que provavelmente manterá os produtores cautelosos em suas negociações.

A sólida demanda pelo milho brasileiro no mercado de exportação, contudo, pode perder alguma força devido ao crescente interesse no cereal norte-americano. Mesmo assim, os analistas da SAFRAS preveem volumes de exportação consideráveis para o Brasil neste ano, variando entre 55 e 57 milhões de toneladas, impulsionados pela forte demanda da China.

No cenário internacional, o viés foi desfavorável para os preços ao longo de novembro, influenciado pela entrada da safra norte-americana de milho e as perspectivas de melhoria do clima para o desenvolvimento das lavouras na Argentina e no Sul do Brasil. Na Bolsa de Mercadorias de Chicago, o contrato de dezembro registrou uma desvalorização de 3,55% ao longo do mês, também impactado pela demanda ainda lenta pelo milho norte-americano.

Preços Internos:

O valor médio da saca de milho no Brasil atingiu R$ 61,93 em 30 de novembro, refletindo um aumento de 7,83% em relação aos R$ 57,43 registrados no fechamento de outubro. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, subiu 13,21% durante o mês, passando de R$ 53,00 para R$ 60,00. Em Campinas/CIF, a cotação avançou 3,10% ao longo de novembro, passando de R$ 64,50 para R$ 66,50. Na região da Mogiana paulista, o cereal foi cotado a R$ 65,00, registrando um aumento de 8,33% frente ao encerramento de outubro, quando estava cotado a R$ 60,00.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação da saca subiu 4,65% ao longo do mês, de R$ 43,00 para R$ 45,00. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço passou de R$ 65,00 para R$ 68,00 na venda, marcando um aumento de 4,62% em novembro.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda ficou em R$ 66,00 a saca, apresentando um aumento de 10% em relação aos R$ 60,00 do final de outubro. Em Rio Verde, Goiás, o preço na venda aumentou 10,00% ao longo do mês, de R$ 50,00 para R$ 55,00.

 

 

 

 

 

 

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