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VÍDEOS – Dirceu diz em seu blog que é hora de derrubar Bolsonaro; Seis indígenas de Aracruz com suspeita de coronavírus; Europa tenta impedir compra de empresas por parte da China; “estudos” resultaram na morte de 11 pessoas com altas doses e as principais notícias relacionadas ao coronavírus

Seis indígenas da Aldeia Pau Brasil, em Aracruz, foram testados para o novo coronavírus (Covid-19), após terem tido contato com o primeiro caso confirmado de um índio no Espírito Santo.

  A paciente é uma mulher, de 64 anos, com quadro renal crônico, que está internada em estado grave, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Estadual Jayme Santos Neves.

  De acordo com a secretária Municipal da Saúde, Clenir Avanza, os exames foram enviados para o Laboratório Central do Estado (Lacen), mas ainda não chegaram os resultados.

  “Há três meses nós alertamos todas as autoridades responsáveis pela saúde indígena sobre o risco corrido por essa comunidade. As Unidades de Saúde que ficam dentro das aldeias, e que são administradas pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), estão sucateadas, abandonadas. Os profissionais da saúde não tem acesso a Equipamentos de Proteção Individual (EPI), medicamentos e, muito menos, aos testes para a Covi-19. Nós que precisamos atender essa paciente e realizar os outros testes”, disse a secretária.

Coronavírus traz uma ‘nova forma de vida’ para a sociedade, diz OMS (Continua).

 

   “Precisamos nos preparar para viver uma nova vida”, diz  diretor Geral da OMS

  A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nesta terça-feira (21), que a suspensão parcial das restrições impostas para combater o coronavírus provavelmente levará ao ressurgimento da doença.

  O alerta da entidade internacional ocorre enquanto governos de todo o mundo começam a lançar planos para colocar suas economias em funcionamento novamente.

  De acordo com o jornal britânico DailyMail, o Dr. Takeshi Kasai, diretor regional da OMS para o Pacífico Ocidental, declarou:

 “Não é hora de relaxar. Em vez disso, precisamos nos preparar para uma nova maneira de viver no futuro próximo.” (Continua).

 

  Takeshi disse que os governos devem permanecer vigilantes para impedir a propagação do vírus. O integrante da OMS disse que as medidas de distanciamento social devem ser retiradas gradualmente, encontrando o equilíbrio certo entre manter as pessoas saudáveis e permitir que as economias funcionem.

 Takeshi disse que os governos devem permanecer vigilantes para impedir a propagação do vírus.

 O integrante da OMS disse que as medidas de distanciamento social devem ser retiradas gradualmente, encontrando o equilíbrio certo entre manter as pessoas saudáveis e permitir que as economias funcionem.

 UE tenta impedir compra de empresas pela China no pós-pandemia

  Margrethe Vestager, vice-presidente da Comissão Europeia, entende que os países da União Europeia devem impedir que os chineses comprem posições em empresas e passem a controlar setores essenciais do continente europeu.

 Vestager assinalou que “é muito importante” que os países estejam “cientes” de que existe um “risco real” das empresas vulneráveis possam ser alvo de ofertas de aquisição de investidores da China. (Continua).

 

   “Esta é uma das nossas principais prioridades”, assegurou Vestager, em entrevista ao jornal britânico Financial Times.

 “Não temos nenhum problema com os Estados a agirem como participantes do mercado se necessário (…) caso queiram prevenir uma aquisição deste tipo”, acrescentou a liderança da UE.

 “Todos são mais do que bem-vindos para fazer negócios na Europa, mas não podem fazer através de uma concorrência injusta”, completou Vestager.

 Dirceu quer derrubar Bolsonaro e criar nova Constituição

 

  “Para as esquerdas não há outro caminho. É preciso propor o impedimento de Bolsonaro e lutar por ele. Não se trata só de uma ameaça à democracia, mas do início de um golpe de estado, que precisa e pode ser derrotado.”

O ex-presidiário  e corrupito comprovado  disse ainda: “Esta é a hora. O país precisa de eleições gerais e de uma nova Constituição que deve vir pela soberania popular.”, disse Dirceu, viajando na maionese.

 Bancada do agro é contra projeto de empréstimo compulsório das grandes empresas

 Em uma longa nota, o deputado Alceu Moreira (MDB) (Foto), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, informou que a bancada é “frontalmente contra” o projeto que prevê empréstimo compulsório ao governo de empresas que no ano passado tenham obtido lucro líquido acima de R$ 1 bilhão.

 

   O PL (antigo PR), autor do projeto, tenta votar a urgência da matéria ainda hoje na Câmara.

 “O atual momento de crise provocado pela pandemia do Covid-19 é de incentivo para que possamos retomar o crescimento do país. A medida prevê ‘empréstimo’ compulsório no confisco de valor proporcional a 10% lucro de ano anterior de empresas cujo patrimônio líquido é igual ou superior a R$ 1 bilhão, o que pode agravar ainda mais a retomada da atividade econômica e colaborar com o aumento do desemprego”, disse Moreira.

  O texto proposto, acrescentou o deputado, “confunde lucro com caixa disponível”.

  “O projeto portanto, avançará sobre o caixa, e não sobre o lucro das empresas, o que irá estrangular a capacidade de pagamento dessa companhias, levando a mais demissões e mais recessão.”

 Líder do PL retira urgência do projeto do empréstimo compulsório de grandes empresas

   O líder do PL, Wellington Roberto, autor da matéria, acaba de anunciar a retirada de pauta do requerimento de urgência para votação do projeto que prevê empréstimo compulsório ao governo de empresas que no ano passado tenham obtido lucro líquido acima de R$ 1 bilhão.

  Arthur Lira (Progressistas) era o autor do requerimento e também topou essa decisão. (Continua).

 

  “Vou pedir à vossa excelência que retire a urgência, para que possamos tirar as dúvidas com os líderes”, afirmou Roberto, durante a sessão virtual, dirigindo-se a Rodrigo Maia.

  O presidente da Câmara agradeceu.

  “Que se possa continuar a discussão da matéria, organizando melhor as informações e os impactos do projeto.” (Continua).

 

  Pandemia de coronavírus já adiou 47 eleições no mundo

  A pandemia do novo coronavírus já provocou o adiamento de 47 eleições nacionais ou locais em todo o mundo entre o dia 1º de março e o começo de abril, segundo dados do Institute for  Democracy and Electoral Assistance, relata o Estadão.

  Os adiamentos incluem o segundo turno das eleições locais na França, inicialmente previsto para 22 de março, e o referendo constitucional que o Chile havia marcado para 26 de abril.

  Por ora, tanto as eleições municipais no Brasil (previstas para outubro) quanto presidenciais nos EUA (marcadas para o início de novembro) estão com suas datas mantidas.

 “Bora pautar, Rodrigo Maia”

   O deputado Sanderson (PSL) cobrou de Rodrigo Maia, no Twitter, a votação do requerimento de urgência de um projeto que proíbe concessões de liberdade provisória ou de prisão domiciliar a presos em razão da pandemia do novo coronavírus. (Continua).

 

  Como registramos pela manhã, o líder do PCC no Paraná, o narcotraficante Valacir de Alencar, foi beneficiado ontem com o regime de prisão domiciliar e, ao deixar a cadeia, rompeu a tornozeleira e desapareceu.

  “Fico impressionado com a desfaçatez não dos advogados do vagabundo, mas de quem autorizou a soltura. Bora pautar o PL 1331/20, Rodrigo Maia, que proíbe esse tipo de deboche com a população”, escreveu Sanderson, no Twitter.

  O deputado Eduardo Bolsonaro e o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo, são coautores da proposta.

 Menor arrecadação para março em dez anos

  A arrecadação federal de impostos registrou o pior resultado para o mês de março desde 2010, em meio à pandemia da Covid-19 no Brasil.

  Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Secretaria da Receita Federal, houve uma queda de 3,32% no mês passado, em comparação com março de 2019. O valor foi de R$ 109,718 bilhões.

  Em março de 2010, a arrecadação havia sido de R$ 105, 7 bilhões (valor corrigido pela inflação).

   No acumulado do primeiro trimestre deste ano, a arrecadação foi de R$ 401,13.

 AGU pede ao STF suspensão de liminar que impediu Bolsonaro de interromper quarentenas

  André Mendonça reforçou hoje a Alexandre de Moraes o pedido de suspensão da liminar que impediu Jair Bolsonaro de interromper quarentenasou medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos no combate ao novo coronavírus.

 

   No documento, em que reitera embargos de declaração, o advogado-geral da União afirmou reconhecer a competência de estados e municípios para decretar medidas restritivas. Argumenta, no entanto, que os decretos devem considerar normas emitidas pelo Ministério da Saúde. (Continua).

  “Trata-se de referência que é absolutamente relevante para a avaliação da razoabilidade das medidas restritivas aplicadas localmente. Em especial, essa parametrização é elucidativa para compreender a dosagem sancionatória a ser observada no contexto de imposição de medidas sanitárias, que deve ser articulada com parcimônia, evitando-se o cerceamento excessivo das liberdades pessoais e o punitivismo injustificado.”

 Mendonça reforça que governadores e prefeitos têm agido de forma “excessivamente punitiva”, com o fechamento de rodovias e restrição ao acesso às praias.“Além do desprezo pelas competências federais, algumas autoridades locais também têm agido de forma excessivamente punitiva, sem se pautar pelos parâmetros sanitários, de caráter geral, que constam do direito federal. Esse comportamento demonstra a falta de efetividade das normas gerais existentes.”Por fim, a AGU ressalta os protocolos adotados pelo Ministério da Saúde, que sugerem a aplicação de diferentes distanciamentos sociais a depender do risco de propagação da Covid-19.

 Investigação sobre estudo com altas doses de cloroquina que resultou na morte de 11 pacientes em Manaus é instaurada no MPF

DO: Conexão Política

     O secretário de Direitos Humanos da Procuradoria-Geral da República, Ailton Benedito, informou através do Twitter que o MPF no Rio Grande do Sul abriu um inquérito para apurar o ensaio clínico com altas doses de cloroquina que foi suspenso em Manaus, após a morte de 11 pacientes com coronavírus chinês. (Continua).

   Conep, Fiocruz, Ministério da Saúde e 27 pesquisadores devem responder questões do MPF no RS.

Envolvidos

Ao que tudo indica, a pesquisa foi financiada com verbas federais alocadas por senadores esquerdistas e também era de conhecimento do próprio ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que na quarta-feira (15), durante a conferência de imprensa, citou o ensaio clínico dos médicos militantes políticos de Manaus, sem fazer críticas ou denunciar a irresponsabilidade dos pesquisadores ativistas de esquerda.

 Segundo a declaração de financiamento publicada no medRxiv, o “estudo” foi financiado pelo Governo do Estado do Amazonas e patrocinado pela Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, Farmanguinhos (Fiocruz), SUFRAMA, CAPES, FAPEAM e fundos federais concedidos por uma coalizão de senadores brasileiros. Na parte de “agradecimentos” do estudo, aparecem os nomes dos senadores: Eduardo Braga (MDB) e Eduardo Gomes (Solidariedade).

  Os 27 pesquisadores envolvidos no experimento são: Mayla Gabriela Silva Borba, Fernando Fonseca Almeida Val, Vanderson Sousa Sampaio, Marcia Almeida Araújo Alexandre, Gisely Cardoso Melo, Marcelo Brito, Maria Paula Gomes Mourão, José Diego Brito-Sousa, Djane Baía-da-Silva, Marcus Vinitius Farias Guerra, Ludhmila Abrahão Hajjar, Rosemary Costa Pinto, Antonio Alcirley Silva Balieiro, Felipe Gomes Naveca, Mariana Simão Xavier, Alexandre Salomão, André Machado Siqueira, Alexandre Schwarzbolt, Júlio Henrique Rosa Croda, Maurício Lacerda Nogueira, Gustavo Adolfo Sierra Romero, Quique Bassat, Cor Jesus Fontes, Bernardino Cláudio Albuquerque, Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, Wuelton Marcelo Monteiro e Marcus Vinícius Guimarães Lacerda.

Altas doses

 O “estudo clínico” realizado em Manaus utilizou altas doses de cloroquina em pacientes do coronavírus chinês (SARS-CoV-2), na tentativa de desqualificar o uso da hidroxicloroquina (HCQ) e demonstrar que ela “não é um medicamento seguro”. A pesquisa foi publicada em 11 de abril no medRxiv.

 Os ditos “pesquisadores” utilizaram uma overdose de difosfato de cloroquina: 900 mg e 1.200 mg por 5 dias, que é 3 vezes mais do que a dosagem recomendada. Nota-se que os “pesquisadores” utilizaram o difosfato de cloroquina (CQ), uma versão menos segura e mais cardio-tóxica do que a hidroxicloroquina (HCQ).

 O experimento envolveu 81 pacientes hospitalizados com a covid-19 no Hospital e Pronto Socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz, na capital amazonense. Após pacientes apresentarem arritmias cardíacas, o estudo foi interrompido, mas resultou na morte de 11 pessoas.

Esclarecimentos

O MPF no Rio Grande do Sul quer esclarecimentos sobre as seguintes questões:

QUESITO 1: Por que estudar o uso da cloroquina em pacientes graves, quando é razoável esperar maiores ganhos na fase precoce, oligossintomática da infecção?

QUESITO 2: O que motivou a escolha da cloroquina como fármaco a ser aplicado em pacientes graves, quando, desde a década de 40, é reconhecido que a hidroxicloroquina (HCQ) tem menor toxicidade e maior tolerância?

QUESITO 3: Uma vez que a recomendação da bula indica o limite de 25mg/Kg de massa corporal/dia, por que não foi apresentada no trabalho uma tabela de ajuste de dose para a massa corporal de cada sujeito da pesquisa?

QUESITO 4: Uma vez que haja indicação de que foram utilizadas doses elevadas, superiores a duas vezes a dose-limite, o que norteou a escolha da dosimetria? Crucialmente, por que os sujeitos da pesquisa foram expostos a uma dose letal?

QUESITO 5: Ao final do protocolo o indivíduo terá 12g de CQ em seu sistema e levará mais de 30 dias exposto a uma dose letal (i.e., a 1⁄2 vida para o “wash-out” da droga ). Uma vez que essa informação era do conhecimento dos pesquisadores, o que baseou essa escolha de posologia?

QUESITO 6: Como explicar a diferença de dose total, sendo o ‘grupo alta-dose’ aproximadamente 4,5 vezes maior que o do ‘grupo baixa-dose’?

QUESITO 7: Uma vez que o estudo foi divulgado no Medrxiv, que prescinde de revisão por pares, houve preocupação dos pesquisadores em compatibilizar o protocolo com as normas da Resolução nº 466 do Sistema CEP/CONEP, que protege o direito dos sujeitos da pesquisa? Quais os procedimentos concretamente adotados para cumprir essas normas?

QUESITO 8) Por que se optou por utilizar cloroquina em diferentes dosagens, com protocolos de ALTA DOSAGEM e BAIXA DOSAGEM, sabendo existir medicação análoga (HIDROXICLOROQUINA) menos tóxica para o paciente?

QUESITO 9) Uma vez cientes da importância de estudar a administração da cloroquina em pacientes nos estágios mais precoces e com poucos sintomas da COVID-19, como mencionado no estudo disponibilizado, por que não foi iniciado estudo nesse sentido?

QUESITO 10) Qual a dosagem de cloroquina considerada eficaz e segura nos protocolos clínicos para tratamentos de curta duração como os da malária?

QUESITO 11) Qual a dosagem de cloroquina considerada eficaz e segura nos protocolos clínicos para os tratamentos de longa duração como o do lúpus eritematoso sistêmico?

QUESITO 12) Qual protocolo clínico norteia as doses utilizadas no protocolo ALTA DOSAGEM do estudo?

 QUESITO 13) As doses da cloroquina foram ajustadas ao peso dos pacientes? Onde se encontram as evidências no estudo em questão?

QUESITO 14) Qual a meia vida da cloroquina e tempo de metabolização de 100% da medicação no organismo humano?

QUESITO 15) Qual dosagem seria considerada tóxica e letal para a cloroquina no organismo humano, em adultos?

QUESITO 16) Considerando a administração da Cloroquina no PROTOCOLO DE ALTA DOSAGEM (12 gramas em 10 dias), os pacientes ficariam submetidos a doses potencialmente letais em algum momento do estudo? Se afirmativo, em qual momento?

QUESITO 17) Por que haja contraindicação o da taxa de letalidade entre os grupos de protocolo de ALTA DOSAGEM e do protocolo de BAIXA DOSAGEM, no que foi descrito na “tabela 3 do estudo” e no que foi descrito no item “Findings” do Sumário?

QUESITO 18) Houve aumento do risco de eventos cardiológicos nos pacientes do protocolo de ALTA DOSAGEM, quando a cloroquina foi associada à azitromicina?

QUESITO 19) Houve aumento do risco de eventos cardiológicos nos pacientes do protocolo de ALTA DOSAGEM, quando a cloroquina foi associada ao oseltamivir?

QUESITO 20) Houve aumento do risco de eventos cardiológicos nos pacientes do protocolo de ALTA DOSAGEM, quando a cloroquina foi associada à ceftriaxona?

QUESITO 21) O estudo foi conduzido integralmente norteado pela RESOLUÇÃO nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que normatiza e regulamenta pesquisas envolvendo seres humanos?

QUESITO 22) Por que, no estudo disponibilizado na plataforma medRxiv, a referência ao número de aprovação junto ao CONEP (“CONEP approval 3.929.646/2020”) não remete a nenhum estudo aprovado e disponibilizado na Plataforma Brasil (https://conselho.saude.gov.br/plataforma- brasil-conep?view=default)?

QUESITO 23) O estudo foi aprovado junto ao CONEP anteriormente ao início de sua aplicação clínica? Em caso afirmativo, qual a data de aprovação e sob qual registro foi anexado na Plataforma Brasil? (encaminhar cópia autenticada da decisão)

QUESITO 23) Todos os pacientes submetidos ao estudo tinham diagnóstico laboratorial confirmando serem positivos para COVID-19 antes de serem submetidos à administração de cloroquina e as associações?

QUESITO 24) Os pacientes foram informados em linguagem simples e acessível em Termo de Consentimento Livre e Esclarecido acerca da possível exposição e dos riscos da administração do protocolo de ALTA DOSAGEM de cloroquina com suas associações? (encaminhar cópia dos termos)?

QUESITO 25) Os pacientes acima de 75 anos podem apresentar maiores riscos de eventos adversos cardiológicos quando submetidos à cloroquina e às associações medicamentosas realizadas no protocolo de ALTA DOSAGEM do estudo, se comparados a pacientes com menor idade?

QUESITO 26) Os pacientes com doenças cardíacas podem apresentar maiores riscos de eventos adversos cardiológicos quando submetidos à cloroquina e às associações medicamentosas realizadas no protocolo de ALTA DOSAGEM do estudo, se comparados a pacientes sem cardiopatias?

QUESITO 27) Os pacientes com critério de maior gravidade em ferramenta qSOFA utilizada na tabela 1 e, portanto, em pior estado clínico, podem apresentar maiores riscos de eventos adversos cardiológicos, quando submetidos à cloroquina e às associações medicamentosas realizadas no protocolo de ALTA DOSAGEM do estudo, se comparados a pacientes em estágios menos graves da doença?

QUESITO 28) Dentre os pacientes que receberam protocolo de ALTAS DOSAGENS das medicações, houve maior número de pacientes acima de 75 anos e/ou pacientes com doenças cardiológicas e/ou pacientes com critério de maior gravidade em ferramenta qSOFA, com relevância estatisticamente significativa nesse grupo, quando comparado ao grupo que recebeu o protocolo de BAIXA DOSAGEM?

QUESITO 29) Se sim para o quesito 28, por que permaneceram no estudo expostos ao protocolo de ALTA DOSAGEM, ainda que farmacêutico da pesquisa sendo “não cego”? A partir desses dados, houve intenção de demonstrar ser a cloroquina uma medicação com alto potencial desencadeador de evento adverso cardiológico?

QUESITO 30) Nesse estudo houve algum óbito por evento cardiológico decorrente da administração dos medicamentos contidos nos protocolos?

QUESITO 31) Por que o estudo envolvendo muitos nomes e instituições de pesquisa foi realizado em um único hospital? Os pesquisadores teriam dados mais fidedignos se o estudo fosse realizado com maior número de pacientes e em mais de um dos centros de pesquisa envolvidos no trabalho?

QUESITO 32) A partir desse estudo é possível concluir ser a Cloroquina uma medicação não segura e eficaz para o tratamento de pacientes em saúde pública?

 O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou, nesta terça-feira (21), a convocação de 3.391 médicos, que serão distribuídos em 1.202 municípios.

  Os profissionais da saúde serão contratados pelo governo federal para reforçar os postos de saúde e atuar no combate à pandemia do coronavírus.

 Todos os interessados em participar do programa devem ser registrados nos Conselhos Regionais de Medicina (CRM), incluindo estrangeiros.

 Os novos médicos contratados vão se juntar aos quase 13 mil profissionais que atuam em mais de 4 mil municípios, dentro do projeto “Mais Médicos para o Brasil”. (Continua).

 

   No total, segundo site Metrópoles, o Ministério da Saúde recebeu 9.412 inscrições de profissionais para as vagas contidas em 1.902 municípios, que renovaram as vagas desocupadas no projeto.

 Irã lança primeiro satélite militar

  Com mais de 5 mil mortos por Covid-19, o Irã parece ter outras preocupações além da pandemia do novo coronavírus.

 Duda Teixeira, na Crusoé, informa que o país lançou nesta quarta-feira seu primeiro satélite militar.

 “A Guarda Revolucionária do Irã está no espaço. Isso mostra que nós podemos ter sucesso significativo e global em qualquer campo, confiando no poderoso Deus e nos nossos talentos”, afirmou o  comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami.

 Trump ameaça navios iranianos

  Ativo no Twitter nesta quarta-feira, como noticiamos mais cedo (O Antagonista)., Donald Trump ameaçou retaliar navios do Irã caso eles assediem embarcações americanas, informa a Crusoé. (Continua).

 

  “Eu instruí a Marinha dos Estados Unidos a abater e destruir toda e qualquer canhoneira iraniana se eles incomodarem nossos navios no mar”, escreveu o presidente dos EUA na rede social.

 MDB sugere a Bolsonaro auxílio para asilos durante pandemia

 Na Crusoé, Igor Gadelha informa que o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, vai sugerir nesta quarta-feira a Jair Bolsonaro que o governo federal dê um auxílio financeiro a asilos filantrópicos durante a pandemia da Covid-19.

 A proposta deve ser apresentada durante uma reunião prevista para esta tarde no Palácio do Planalto.

 O ibope de Roberto Cabrini

  Para infelicidade do SBT, a opinião de Roberto Cabrini sobre o coronavírus repercutiu mais nas redes sociais do que na televisão.

Exibida anteontem, a edição do “Conexão Repórter” em que o jornalista afirmou que “o Brasil apresenta o segundo maior caso de sucesso de controle de coronavírus até aqui, atrás apenas da   Coreia do Sul” deu apenas 4,5 pontos de audiência na Grande São Paulo. A “Tela Quente”, da Globo, registrou 18,1.

  No Rio de Janeiro, a média foi ainda menor: 3,1 pontos.

 Presidente da frente parlamentar Brasil-China acionará STF contra Ernesto Araújo (Cadê a Liberdade de Expressão, deputado?  Aqui não é a China).

  O presidente da frente parlamentar Brasil-China, deputado Fausto Pinato (PP-SP), afirmou nesta quarta-feira (22) que acionará o STF contra Ernesto Araújo. (Continua).

 

  Pinato diz que o chanceler “vem externando em mídia social posições irresponsáveis e depreciativas contra a China, nossa maior parceira comercial. Logo, contra os interesses do nosso país”.  (Continua).

 

  “Os meus advogados já estão providenciando a medida a ser protocolada no STF e na Câmara dos Deputados nos próximos dias.”

   Ontem, em seu blog, Ernesto Araújo publicou um texto em defesa do enfrentamento ao “comunavírus”. “Diante disso, precisamos lutar pela saúde do corpo e pela saúde do espírito humano, contra o coronavírus, mas também contra o ‘comunavírus’, que tenta aproveitar a oportunidade destrutiva aberta pelo primeiro, um parasita do parasita.”

 “Rede hospitalar do DF tem 50% dos leitos vazios”, diz Ibaneis

  Ibaneis Rocha afirmou nesta quarta-feira (22) que o Distrito Federal tem condições de abrir o comércio no início de maio.

 À CNN, o governador do DF disse que 50% dos leitos hospitalares da capital estão vazios.

 “A nossa curva está bastante estável. O próprio ministério da Saúde reconheceu isto nesta semana. A gente conseguiu ampliar nossa quantidade de leitos. Hoje, ocupamos só 5% dos leitos de .UTI. A rede hospitalar está funcionando com 50% dos leitos vazios.”

 E completou:

 “Dia 5 [de maio], segundo dia após a abertura, teremos a entrega do nosso hospital de campanha no Mané Garrincha. Nossa condições permitem que a gente faça a reabertura com essa retaguarda.”

Prefeito propõe cremação de mortos por Covid-19 para aliviar ‘caos funerário’ em Manaus

  Entre uma reunião e outra, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), conversou por telefone no início desta tarde com O Antagonista. Ele disse que a situação na capital do Amazonas é “completamente calamitosa” e que as imagens do caos funerário são resultado do colapso do sistema de saúde.

  Virgílio (Foto avaixo) admitiu que os amazonenses estão morrendo em casa, por falta de atendimento médico. Entre os dias 12 e 19 de abril, 656 corpos foram enterrados em cemitérios da cidade: uma média de 82 sepultamentos por dia, frente aos 28 registrados na média de 2019. As valas comuns continuarão sendo construídas, mas a Prefeitura passou a orientar as famílias que optem pela cremação dos corpos de seus entes queridos.  (Continua).

 

  Segundo os dados mais atualizados do Ministério da Saúde, o Amazonas tem 2.270 casos e 193 mortes em razão do novo coronavírus. Virgílio, porém, afirma não haver dúvidas de que os números reais são bem maiores. O pico da doença, acrescentou ele, com base em projeções de sua equipe técnica, está previsto para 15 de maio, embora a previsão de cenário bastante complicado se estenda até agosto.

 Veja abaixo os principais trechos da entrevista.

 Como o senhor define a situação em Manaus agora?

Começou muito difícil, rapidamente virou emergencial e hoje eu diria que ela é completamente calamitosa. Estamos tentando contornar o caos funerário com a criação incessante de covas. Muitas famílias estão incomodadas com a falta de velório, daquela coisa tradicional, que tem a ver com a questão religiosa do país. Mas não pode agora. Quanto menos aglomerações, melhor.

Quantas valas estão sendo construídas?

Estamos fazendo valas, fazendo valas, cavando. Mas procurando manter a individualização, a questão do reconhecimento, para que cada família possa reconhecer, colocar um retrato, uma placa do seu ente querido que morreu.

Quem são as pessoas que estão sendo enterradas nessas valas comuns?

A Covid-19 pega qualquer um. Mas vamos, mais uma vez, admitir que ela está pegando mais em cheio quem tem menos capacidade de se defender. A doença parecia, entre aspas, democrática. Mas a letalidade maior, percebemos agora, tem uma relação com a renda. Há casas nas periferias em que moram oito, nove pessoas, o que facilita o contágio. E nós temos resistência à orientação de que as pessoas devem ficar em casa. E olha que não chegamos ao pico.

Quando será o pico?

Nossos estatísticos falam em 15 de maio. Eu tenho medo de que isso demore um pouco mais, por causa da resistência das pessoas com o isolamento. Tenho esperança de que consigamos logo aquilo que estamos pedindo: tomógrafos, remédios, equipamentos de proteção para os profissionais de saúde. A probabilidade é de chegarmos ao pico em 15 de maio, mas não quer dizer que no dia seguinte estaremos bem. Vamos amanhecer em 16 de maio com uma situação muito grave, que poderá se estender até junho ou agosto. Não temos sinal de achatar a curva, a curva continua ascendente. Não existe perspectiva de se imaginar uma economia aberta, por mais que seja lamentável a economia fechada. Mas mandar as pessoas para as ruas é uma irresponsabilidade que se compara a genocídio no caso de Manaus.

O sistema de saúde, então, colapsou, todos os leitos de UTI estão ocupados?

O sistema colapsou. E isso está se traduzindo na nossa realidade funerária. Estamos propondo cremação, é mais higiênico até. E temos muitos coveiros adoecidos com a Covid-10, em estado grave.

A subnotificação é uma realidade por aí também?

Se a gente fosse somar de verdade todas aquelas mortes de doenças que indicam que poderia ser a Covid-19, o número seria muito maior. Mas vou falar dos números oficiais. Tínhamos uma média de 20 a 30 enterros por dia nesta época, que é o nosso inverno, que propicia a propagação de vírus. A gente achou que tinha sofrido muito com o H1N1, mas não é nada comparável com o que estamos vivendo agora. Pulamos para 64 enterros por dia. Depois, para 88 e para 122. E notamos um número de mortes em casa, de pessoas que procuraram a assistência médica e deram com a cara na falência do sistema.

As pessoas estão morrendo à espera de leitos?

Estão morrendo à espera de leitos. Tive uma conversa muito sincera ontem com o Hamilton Mourão. Disse a ele que não tem a menor condição de reabrir economia aqui. Ele me ouviu.

O senhor acredita que haverá intervenção federal na saúde do estado?

Não tenho a menor ideia. Há um pedido da Assembleia Legislativa. Sei que as coisas que estou pedindo são para ontem. É essencial que venha pessoal nos ajudar, porque a gente ainda vai para o pior.

A situação da saúde já era precária antes da pandemia. Não deu para se preparem?

Suscetíveis governos foram enfraquecendo a Secretaria de Saúde. Essa interpretação de não ter se preparado é ingênua. Não sabemos nem mesmo quando começou tudo isso. Será que o primeiro caso foi mesmo o primeiro caso? Ou foi de alguém que morreu em casa e que achou que era uma gripezinha? Estamos trabalhando dia e noite, estamos nos virando. Estamos procurando manter ao máximo a coerência com o ajuste fiscal. Pedi ajuda ao G20, o Amazonas está pedindo socorro. E não se pode demorar. A gente tem que agir com a rapidez do coronavírus. O coronavírus é muito rápido, ele vai para cima para liquidar com o organismo. A assistência também tem que ser rápida e pronta.

 Gilmar vê Bolsonaro ‘angustiado’

   Gilmar Mendes afirmou nesta quarta-feira, 22, que Jair Bolsonaro estava “extremamente angustiado” devido a embates com outros Poderes quando o recebeu em março no Palácio da Alvorada. (Continua).

 

  O ministro do STF participou de um debate promovido pelo UOL com Carlos Ayres Britto, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz e o deputado Felipe Francischini. Com informações de O Antagonista, Extra, Uol e Conexão Política. Imagens: Redes sociais.

https://www.youtube.com/watch?v=k4bAdObhR2Y

 

 

 

 

 

 

 

 

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