As sanções que o governo de Donald Trump pretende impor ao ministro Alexandre de Moraes (STF) podem respingar em mais integrantes da Corte e em suas respectivas esposas.
A Casa Branca avalia que a maior parte da renda familiar de alguns magistrados do Supremo, como Moraes, seria composta pelas atividades jurídicas de seus cônjuges, por meio de escritórios de advocacia.
Advogadas, as mulheres de Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes também são conhecidas pela atuação no meio jurídico.
O salário bruto de um ministro do STF passou a ser de R$ 46 mil, a partir de fevereiro deste ano, após um reajuste de 18% aprovado pelo Congresso Nacional.
O governo Donald Trump acredita que ministros do Supremo poderão reagir quando sanções a Moraes forem aplicadas. E, por isso, considera punir outros magistrados da Corte e seus cônjuges com bloqueios financeiros.
Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio informou que há “grande possibilidade” de que Moraes seja sancionado com a severa Lei Magnitsky. Já o Congresso dos Estados Unidos avançou em um projeto de lei para tirar o visto do magistrado.
As sanções de Moraes a Trump
A ala majoritária da Corte diz não temer as sanções em análise pelo governo Trump e que não mudará sua forma de atuar.
Sob reserva, ministros do STF garantem que continuarão avançando tanto em decisões sobre uso de redes sociais quanto no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado. Fotos: Reprodução tela Youtube e Pixabay. Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/sancoes-de-trump-a-moraes-podem-atingir-esposas-de-ministros-do-stf