O Espírito Santo não registrou nenhum novo caso do coronavírus – “Vírus Chinês – nas últimas 24 horas, segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). (Continua).
De terça-feira (24) para esta quarta (25), saíram o resultado de 47 exames e, em todos eles, a doença foi descartada. Mas suspeitos passam de mil. (Continua).
O Estado segue com 40 pacientes diagnosticados com o Covid-19. Segundo a Sesa, um dos casos é um de paciente morador do Rio de Janeiro que possui empresa em solo capixaba e procurou serviço de saúde local.
Casos de coronavírus no Brasil em 25 de março
Secretarias estaduais de Saúde contabilizam 2.554 infectados em todos os estados do Brasil. Foram registrados 59 mortos no país, 48 deles no estado de SP. Pernambuco, Amazonas e Rio Grande do Sul registram primeira morte pela Covid-19.
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 19h40 de quarta-feira (25), 2.527 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil com 59 mortos. O Rio de Janeiro registra oito mortos e São Paulo, 48. Amazonas, Pernambuco e Rio Grande do Sul registraram mortes pela Covid-19. (Continua).
O Ministério da Saúde atualizou seus números na tarde desta quarta-feira (25), informando que o Brasil registra 2.433 casos confirmados do novo coronavírus e que já foram registradas 57 mortes – os dados ainda não foram atualizados por todas as secretarias de saúde estaduais.
Na manhã desta quarta-feira (25), Pará chegou a sete casos confirmados e Minas Gerais registrou mais três casos, contabilizando 133 infectados. Já a Bahia tem 84 casos confirmados. O Distrito Federal registrou cinco novos casos e totaliza 182 infectados. O Rio de Janeiro, agora, registra um total de 270 casos da doença e, São Paulo, 862.
Também na quarta, a prefeitura de Porto Alegre confirmou a primeira morte pela Covid-19 no Rio Grande do Sul. Paciente era uma mulher de 91 anos que estava na UTI. O caso foi confirmado pela secretaria de saúde do estado e pelo Ministério da Saúde.
Governadores se aliam à China contra Bolsonaro
Ontem (24) um grupo de governadores participou de uma reunião discreta com o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, que ficou conhecido pelo grande público depois de passar mensagens desrespeitosas à família presidencial, em discussão com o deputado Eduardo Bolsonaro. Embaixador retuetou uma postagem no petista que chamava Bolsonaro de “Bozo”. Está tudo registrado, é só pesquisar na internet.
Participaram da conferência, cujo objetivo era discutir estratégias no combate ao coronavírus, os governadores: João Dória (PSDB-SP), Helder Barbalho (MDB-PA), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Eduardo Leite (PSDB-RS) e Romeu Zema (Novo-MG).
Segundo nota oficial emitida no Webchat da Embaixada Chinesa do Brasil, durante a reunião, os governadores elogiaram a China pelo êxito na contenção interna do Covid-19 e pela contribuição do país de Xi Jinping, líder do Partido Comunista Chinês, à segurança do mundo.
“Os governadores disseram apreciar muito a resposta da China à epidemia e os notáveis resultados alcançados. Também avaliaram positivamente a contribuição da China para a manutenção da segurança pública mundial. Ademais, agradeceram à China o compartilhamento das informações de prevenção e controle com a comunidade internacional, incluindo o Brasil, e expressaram sua esperança de aprender com a experiência da China, para fortalecer ainda mais a cooperação antiepidêmica com a China”, diz o comunicado.
Dentre outras coisas, conversou-se sobre a possibilidade de que os chineses disponibilizem, além de equipamentos médicos, conhecimento técnico para o enfrentamento da nova peste.
Referindo-se ao governador de São Paulo, João Dória, a nota destacou que a capital paulista, centro econômico do país, é também a maior aliada da China, e que, por isso, é importante, neste momento de crise, que se estreitem ainda mais os laços comerciais e culturais entre chineses e a administração paulistana.
“A China está disposta a trabalhar com os governos locais do Brasil, incluindo o estado de São Paulo, para manter um desenvolvimento estável do comércio bilateral entre os dois países, especialmente nos tempos difíceis atuais, para implementar constantemente projetos pragmáticos de cooperação e resistir conjuntamente ao impacto da epidemia’.
É importante salientar que esta reunião, que não foi repercutida na mídia brasileira, não constava na agenda oficial de João Dória.
Dória e a anarquia dos governadores
O governador paulistano, nome muito cotado para as eleições presidenciais de 2022, tem liderado um movimento que reúne outros governadores, prefeitos, parlamentares, membros do judiciário e veículos de imprensa com o objetivo de isolar o presidente Jair Bolsonaro.
Na contramão das diretrizes de Brasília, o que esse grupo pretende, pelo menos suas ações o indicam, é tomar medidas independentes e descoordenadas no enfrentamento da epidemia — via de regra apostando em soluções extremas como a quarentena generalizada —, buscando auferir para si, caso a situação se normalize, os louros políticos, a coroa de herói local.
Na esteira de Dória, que hoje mesmo meteu-se num entrevero com Bolsonaro, que o chamou de aproveitador e politiqueiro durante uma videoconferência, Ronaldo Caiado, até então aliado do presidente, rompeu publicamente com o mandatário o chamando, dentre outras coisas, de “ignorante”.
Dória convocou, para hoje à noite, uma reunião com os 27 governadores do país. Desta conversa deve se definir quem está com o Brasil e com seu presidente democraticamente eleito e quem está sob as botinas de Pequim, a serviço do Partido Comunista.
Em sentido contrário a esse movimento anárquico — que, diga-se, tem gerado um verdadeiro pandemônio em vários municípios do país, com casos de abusos policial, desabastecimento do comércio, hostilidade pública, dentre outros — alguns políticos têm preferido abrandar o tom e acatar as orientações do governo central.
Vale citar o caso do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), que, tendo sido um dos primeiros a decretar medidas de isolamento social para conter a epidemia, em declaração nesta quarta-feira (25), questionado sobre o pronunciamento de Bolsonaro, disse que “não é hora de politizar” e que, na condução da crise, “Bolsonaro tem parte da razão”.
Outro que mudou o tom e parece ter aceitado a direção do Palácio da Alvorada é o prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). Crivella, dos maiores entusiastas das medidas de isolamento em massa, criticadas por Bolsonaro, se disse agradecido pela mensagem de esperança transmitida pelo presidente e que consultará o Ministério da Saúde a ver quais são as novas diretrizes indicadas pelas pasta de Henrique Mandetta. Matéria do jornalista Fábio Gonçalves, do Brasil Sem Medo.
Mandetta elogia pronunciamento de Bolsonaro contra confinamento em massa
Luiz Henrique Mandetta, afirmou hoje ver “grande colaboração da fala do presidente”, na qual Jair Bolsonaro atacou ontem um confinamento em massa da população, que vem sendo ordenada em vários estados por governadores.
O ministro da Saúde disse que essa medida deverá ser estudada em conjunto com a pasta, dependendo da evolução da epidemia do novo coronavírus em cada região. Ele também chamou a atenção para o impacto econômico da quarentena.
“Quarentena é remédio extremamente duro e vai ter a hora”, diz Mandetta
Luiz Henrique Mandetta criticou hoje as diversas ordens locais para determinar quarentenas nas cidades, sem avaliar como anda a epidemia do novo coronavírus em cada uma.
“É normal, faz parte dessa situação, nós errarmos e fazermos projeções um pouco fora, por A, B ou C. Temos que ter muita calma porque a quarentena é remédio extremamente duro e vai ter a hora que vamos precisar usar”, disse.
“Tem desde redução de mobilidade, que pode fazer antes do lock down. Eu passo a considerar conter um bairro, conter uma cidade. Nós saímos praticamente do início dos números para efeito cascata para lock down em parelelo, como se estivéssemos todos em franca epidemia”, continuou.
“Isso causa uma série de transtornos para o próprio sistema de saúde, a única razão de nossas medidas aqui. Quarentena sem prazo determinado para terminar vira parede na frente das necessidades das pessoas, que precisam comer, abastecer suas casas”, disse.
Mal-estar: Condomínio se revolta e tenta confinar à força apresentadora com “Vírus Chinês”
O pânico tomou conta dos moradores de um condomínio de luxo no interior de São Paulo após a apresentadora Mariana Ferrão caminhar pelas dependências do local estando infectada por coronavírus. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, o pavor foi tamanho que tentaram confinar a ex-Bem Estar, da Globo, à força.
A chegada da apresentadora ao local causou pânico imediato no “grupo do zap” de moradores do condomínio. A situação piorou depois que alguns deles viram a jornalista dando uma caminhada pelo local.
Outro lado
Em bate-papo com o colunista, Mariana confirmou que de fato saiu uma vez em passeio pelas ruas de condomínio. Ela disse, no entanto, que até então não havia nenhuma recomendação proibindo caminhadas ao ar livre. Afirmou ainda que não se aproximou de ninguém e tampouco encostou em nenhum local da área comum.
Ela diz que até quando foi abordada por um segurança do local, permaneceu à distância. Segundo ela, o segurança pediu que ela voltasse para casa porque “os ânimos (dos demais moradores) estavam acirrados”.
Mariana decidiu deixar o local, onde curtia uma ‘folga’ e já voltou para São Paulom onde mora. “Eu trabalho com área de saúde, jamais colocaria a vida das pessoas em risco”, disse.
Mortes por coronavírus na Itália sobem 683 em 1 dia e chegam a 7,5 mil
O total de mortes do surto de coronavírus na Itália subiu 683 e chegou a 7.503, disse a Agência de Proteção Civil nesta quarta-feira (25), uma queda na contagem diária de mortes após um aumento no dia anterior.
Na terça-feira, 743 pessoas morreram; na segunda-feira, foram 602; no domingo, foram 650, e o sábado teve o recorde de 793 — a maior cifra diária desde que o contágio veio à tona no dia 21 de fevereiro.
O número total de casos confirmados no país subiu dos 69.176 anteriores para 74.386, segundo a Agência de Proteção Civil.
O chefe da agência, Angelo Borrelli, não estava presente na coletiva de imprensa costumeira para divulgar os dados porque teve febre nesta quarta-feira e estava passando por um exame de detecção do coronavírus.
Daqueles infectados originalmente em âmbito nacional, 9.362 haviam se recuperado totalmente nesta quarta-feira, mais do que os 8.326 do dia anterior. Antes havia 3.396 em unidades de tratamento intensivo, e hoje são 3.489.
A Lombardia, região do norte que é a mais atingida, relatou uma queda acentuada na quantidade de mortes na comparação com o dia anterior, mas continua em situação crítica com um total de 4.474 falecimentos e 32.346 casos. Até terça-feira, havia o registro de 4.178 mortes e 30.703 casos.
Vaticano confirma quatro casos da Covid-19
O Vaticano confirmou quatro casos da Covid-19.
Os infectados são um sacerdote, um funcionário do escritório de mercadorias e dois funcionários dos museus.
Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, disse que “as quatro pessoas foram colocadas em isolamento antes do resultado positivo do teste e seu isolamento já dura 14 dias; atualmente, estão em tratamento nas estruturas hospitalares italianas ou em suas próprias acomodações”.
Novo coronavírus: nos EUA, mais de 60 mil casos e 838 mortos
O último balanço do novo coronavírus nos EUA mostra que mais de 60 mil pessoas no país contraíram a doença –e 838 já morreram.
O estado de Nova York, sozinho, continua concentrando metade dos casos no país: 30.811. Em segundo, bem atrás, vem Nova Jersey, com 3.675 casos confirmados.
“Se você não atrapalhar, o Brasil vai decolar e conseguir sair da crise”, diz Bolsonaro a Doria
Em videoconferência, Jair Bolsonaro disse a João Doria que o governador não tem autoridade moral para criticá-lo porque foi eleito governador de SP às custas do presidente, informa a Folha.
“Se você não atrapalhar, o Brasil vai decolar e conseguir sair da crise. Saia do palanque.”
A declaração foi uma resposta a Doria, que havia criticado o pronunciamento de Bolsonaro na noite de terça-feira (24) e disse que o presidente precisa “dar o exemplo”.
Número de casos de coronavírus em NY volta a subir e passa de 30 mil
Ao menos 285 pessoas morreram por causa da doença, segundo o governador do Estado, Andrew Cuomo.
O número de casos confirmados da covid-19 em Nova York segue crescendo e chegou nesta quarta-feira (25) a 30.811. Ao menos 285 pessoas morreram por causa da doença, segundo o governador do Estado, Andrew Cuomo.
Apesar do crescimento, Cuomo avaliou que as medidas de confinamento aplicadas estão funcionando. No domingo (22), as autoridades de saúde estimavam que a quantidade de pessoas hospitalizadas dobraria a cada dois dias. Agora, essa previsão subiu para 4,7 dias. (Continua).
Cuomo informou que lançará um projeto-piloto para fechar algumas ruas de Nova York para o tráfego de veículos. A cidade tem mais da metade dos casos do Estado (17.858).
O principal desafio de Nova York, segundo o governador, é conseguir os 30 mil respiradores necessários para atender todos os possíveis casos graves na região. O Estado tem 4 mil unidades do equipamento e receberá outras 4 mil do governo federal. Cuomo anunciou ter comprado outros 7 mil respiradores para reforçar a capacidade de atendimento dos hospitais.
“Nosso maior desafio são os respiradores”, resumiu o governador.
Casas de repouso dizimadas na Europa pelo novo coronavírus
Madri, 24 Mar 2020 (AFP) – Espanha e Itália, os países mais afetados, mas também a França, registram um aumento do número de casas de repouso dizimadas pelo novo coronavírus, em uma Europa com população envelhecida que virou o epicentro da pandemia. “Quando o vírus entra nestes locais, inevitavelmente acontece um massacre, como infelizmente está ocorrendo em diferentes partes da Itália”, advertiu no fim de semana o Spi-CGIL, departamento de pensionistas do principal sindicato italiano. Quinze mortes foram registradas em um estabelecimento em Gandino, perto de Bérgamo, em uma das zonas mais afetadas na Itália, anunciou o secretário de Saúde da região, Fulvio Menghini.
FONTES: O Antagonista, Brasil Sem Medo, Agência Brasil, Valor Econômico, Folha Uol, g1, A Tribuna (ES) Fotos:e imagens: Redes sociais.