Por: Antônio Colodetti, estudante de 15 anos, ativista político, colunista da Rede Brasil Certeiro e trabalha com Marketing Político e Digital.

Na Argentina foi aplicado via decreto o isolamento social preventivo e obrigatório, o problema é que já fazem aproxima 8 meses do decreto feito pela governo de Alberto Fernández, fazendo com que a “quarentena” Argentina se tornasse a mais longa do mundo.

O isolamento social foi criado com o intuito de evitar maior disseminação do novo coronavírus no país, contudo, a longa quarentena Argentina trouxe efeitos colaterais econômicos, sociais e até psicológicos, transformando o cenário do país argentino em uma catástrofe sem precedentes.

O longo isolacionismo aplicado no país, afeta principalmente o maior  Centro financeiro e industrial do país: a região metropolitana de Buenos Aires, onde se vive cerca de 40% da população Argentina, é também onde se concentra o maior nível de propagação do novo coronavírus. (Continua).

Existem países como, Japão, Alemanha e França que já estão se preparando para uma suposta segunda onda de Covid-19, a Argentina ainda nem se quer superou a primeira. Desde o dia 20 de março, pessoas não podem encontrar amigos, frequentar bares e nem ir à praia. A população da região metropolitana de Buenos Aires só tem autorização oficial para sair para emergências médicas, para fazer compras ou para prestar certos tipos de serviços locais. Outros serviços como transporte público são reservados exclusivamente para pessoa que desempenham tarefas que são  essenciais ou que possuem autorização oficial por parte do governo.

EFEITOS COLATERAIS NA ECONOMIA

A Argentina enfrenta um declínio e uma crise econômica maior do que a crise vivenciada em 2001 e 2002, que até agora foi o pior desastre econômico da história recente, o país já enfrentava uma recessão Econômica há aproximadamente 2 anos e tinha uma dívida gigantesca, quando Fernández decretou a quarentena.

Em abril o governo decidiu proibir as demissões via decreto, isso viabilizou uma grande pressão em cima das empresas e devastou a economia movida pelas empresas locais.

De acordo com a Câmara de Comércio e Serviços Argentina, Cerca de aproximadamente 42 mil pequenas e médias empresas fecharam desde março, o que é quase o dobro das que desapareceram durante a crise mais recente (2001-2002).

FALHA NO ISOLAMENTO (Continua após anúncios).

Mesmo que alguns países tenham tido  resultados piores que a Argentina, no que tange a número de mortos e infectados, não podemos negar que a longa, extensa e severa quarentena feita pelo governo argentino é comprovadamente falha, não conseguiu resistir aos desastres econômicos, sociais e muito menos psicológicos de seus habitantes, e agora o problema do país argentino não é somente a crise do novo coronavírus, a Argentina enfrenta agora uma crise sistematicamente política econômica e social. Foto Daniel Garcia AFP google redes sociais.