SAÚDE

Diagnosticada com trombose e fratura, jornalista critica atendimento no Hospital da Bahia; exame Dímero D marcou 883

 

A jornalista Pauliane Araújo, da RecordTV Itapoan, passou por uma situação desagradável, no último sábado (16), ao procurar atendimento no Hospital da Bahia, na Avenida Professor Magalhães Neto, no bairro da Pituba, em Salvador. Sentindo fortes dores, a profissional de imprensa compareceu à unidade de saúde, mas acabou sendo liberada sem passar por nenhum exame para que fosse identificada a causa. *Na torcida que a jornalista melhore e dê tudo certo.

 Em seu perfil oficial do Instagram, através dos stories, a repórter fez um desabafo criticando o atendimento inicial recebido no hospital. “Mais um dia vindo na emergência. Ontem fui liberada aqui no Hospital da Bahia sem um exame de imagem, após medicação intravenosa […] Parece que tem uma estaca enfiada na minha cervical. Vim de novo. Espero dessa vez fazer pelo menos os exames”.

Procurada pelo BNews, ela contou que o segurança do local informou prontamente que a unidade estava em contingência após ela informar que seu plano de saúde era Planserv. No entanto, após explicar detalhadamente sobre seu problema e apresentar sintomas graves, como fortes dores, ela recebeu atendimento preferencial.

Histórico

Antes de tudo, a paciente se preparava para fazer um procedimento estético, quando começou a sentir dores nas costas. Ao mesmo tempo que tratou, com agulhamento a seco, com a ajuda de um fisioterapeuta, as dores na musculatura foram sentidas de forma mais intensificada.

Orientada pelo médico cirurgião com o qual faria um procedimento estético, ela fez um Dímero-D. Ao pegar o resultado do exame que indica a trombose, na sexta-feira (15), Pauliane Araújo viu que o exame marcou 883 (Em geral, os valores de D-dímero abaixo de 250 ng/mL são considerados normais em indivíduos saudáveis. Valores acima desse limite podem indicar a presença de doenças que afetam a coagulação sanguínea, como trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar (EP) e coagulação intravascular disseminada (CID) – Google).

Dias depois, a dor na coluna se intensificou, foi quando decidiu procurar o Hospital da Bahia no dia 16, onde o médico que a atendeu nem mesmo registrou no prontuário.

Atendimento precário

Depois de passar pela triagem, a jornalista contou que foi atendida por um médico que alegou ser somente problema muscular e receitou alguns remédios, sem solicitar nenhum exame.

“Os remédios não fizeram efeito, comecei a ter dor de cabeça. A questão muscular passou, ficou só neural, formigamento no rosto, repuxamento. A perna [direita] da trombose começou a doer um pouco, mas eu não imaginava que seria isso”, explicou Pauliane.

 

Retorno

Mesmo após tomar os remédios receitados, a jornalista continuou sentindo dores, por cerca de 24 horas, e retornou ao hospital no domingo (17), quando teve uma experiência totalmente diferente. Dessa vez, segundo ela, o atendimento foi regado a atenção, por parte, sobretudo, da doutora Ana Caroline, a ortopedista Constance Silva Ballalai, e outros médicos, onde ainda passou por uma angiotomografia.

“Outro doppler foi pedido, pediram para repetir o exame de sangue, Díimero-D, passaram uma tomografia de crânio. Ele [o médico do sábado] podia ter feito a tomografia cervical, a Doppler, que ele encontraria o resultado. A ressonância é o último passo, mas ele disse que só tinha isso para fazer. Na tomografia cervical achou a fratura no pescoço, que precisa de acompanhamento de neurocirurgião”, detalhou ao BNews.

Devido aos sintomas, Pauliane Araújo se encontra internada na UTI neurológica. Nos próximos dias, ela deve fazer novos exames, como uma ressonância magnética, para definir o tratamento.

Além disso, outros procedimentos devem ser feitos para investigar as causas da fratura, do histórico de colesterol alto. Juntamente com isso, um cirurgião vai avaliar a possibilidade de um procedimento cirúrgico ou não.

Nesse momento, a jornalista já iniciou o tratamento da trombose, que será a longo prazo e continuará na casa dela. “Estou de repouso absoluto por causa da trombose, não levanto nem para ir ao banheiro”, considerou.

Hospital da Bahia

A reportagem entrou em contato com o Hospital da Bahia, que prontamente se disponibilizou a apurar o ocorrido, mas até a publicação desta matéria, o BNews não obteve retorno. Por volta de 11h21, a unidade de saúde respondeu à demanda, por meio da assessoria de imprensa. “Informamos que não compartilhamos informações sobre pacientes obedecendo o que dispõe a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)”, destacou o hospital. Foto: Divulgação. Fonte: https://www.bnews.com.br/noticias/salvador/diagnosticada-com-trombose-e-fratura-jornalista-critica-atendimento-no-hospital-da-bahia.html

 

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