SAÚDE

Benefício médio do Bolsa Família registra recorde no Espírito Santo: R$ 710

Novidade em junho, adicional de R$ 50 para gestantes e dependentes de sete a 18 anos na composição familiar dos beneficiários contempla 246 mil capixabas.

O Bolsa Família alcança duas marcas históricas no Espírito Santo em junho. O valor médio que as 304 mil famílias vão receber no estado é de R$ 710,29, o maior da história e bem superior aos R$ 681 de maio. O repasse do Governo Federal aos 78 municípios capixabas é de R$ 216 milhões, dez milhões a mais em relação ao mês passado.
A novidade que justifica o aumento dos recursos é a entrada em vigor do Benefício Variável Familiar. Ele garante um adicional de R$ 50 a gestantes e a crianças e adolescentes de 7 a 18 na composição familiar. No Espírito Santo, são 15 mil gestantes, 195,7 mil crianças de 7 a 11 anos e 35,8 mil adolescentes (12 a 17 anos), o que representa um investimento adicional de R$ 11,8 milhões.
O Bolsa Família garante o mínimo mensal de R$ 600 a cada família. Desde março, também assegura um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na composição familiar. Em junho, são 152.374 crianças nessa faixa etária no estado, e um aporte de R$ 22,1 milhões.
O município de Serra é o que reúne o maior número de beneficiários do Bolsa Família no estado. São 42.333, a partir de um investimento de R$ 30,1 milhões. Na sequência aparecem Cariacica (36,1 mil famílias), Vila Velha (24,7 mil), a capital Vitória (21,5 mil) e Cachoeiro do Itapemirim (13,1 mil).
As três cidades do Espírito Santo com maior tíquete médio do Bolsa Família no estado são Conceição do Castelo (R$ 758,84), Rio Bananal (R$ 748,88) e Marilândia (R$ 740,72).
Em junho, o Governo Federal ainda paga o Auxílio Gás, no mesmo calendário do Bolsa Família, a beneficiários em maior condição de vulnerabilidade social. No Espírito Santo, 80 mil famílias recebem o benefício no valor de R$ 109. O investimento é de R$ 8,7 milhões.

NACIONAL – Em todo o país, o Bolsa Família atinge em junho dois patamares inéditos: pela primeira vez o valor médio do benefício supera a casa dos R$ 700 e chega a R$ 705,40. O repasse de quase R$ 15 bilhões do Governo Federal é o maior já realizado. O total de famílias manteve-se no patamar de maio: 21,2 milhões. O número de pessoas contempladas chega a 54,6 milhões.
O Benefício Variável Familiar, que assegura o adicional de R$ 50 a dependentes de sete a 18 anos e a gestantes, chega a 15,7 milhões de contemplados em junho, a partir de um investimento de R$ 766 milhões. Nesse universo estão 943 mil gestantes (investimento de R$ 46 milhões) e 14,8 milhões de crianças e adolescentes (R$ 720 milhões).
Ao Benefício Variável Familiar soma-se o Benefício Primeira Infância, que desde março já garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na família. São 9,12 milhões de crianças nessa faixa etária em junho, que demandam um investimento de R$ 1,3 bilhão.

REGIÕES – O Nordeste concentra o maior número de beneficiários. Em junho, mais de 9,74 milhões de famílias da região recebem o auxílio no valor médio de R$ 696,76. O investimento federal para os nove estados supera R$ 6,79 bilhões. Os recursos chegam aos 1.794 municípios.
Em seguida aparece o Sudeste, com 6,32 milhões de famílias contempladas em seus 1.668 municípios dos quatro estados. Serão transferidos R$ 4,42 bilhões, que asseguram um valor médio de R$ 700,26.
O Norte reúne 2,58 milhões de famílias no programa. Elas recebem um benefício médio de R$ 740,37 (o maior do país), distribuído em todos os 450 municípios dos sete estados, com um aporte de R$ 1,9 bilhão. O Sul soma 1,42 milhão de famílias beneficiárias. Os recursos, de R$ 1,01 bilhão, chegam aos 1.191 municípios e asseguram um valor médio de R$ 711,28.
Já a Região Centro-Oeste tem 1,13 milhão de famílias contempladas, resultado de um investimento federal de R$ 814,92 milhões. O benefício médio a ser pago em todos os 466 municípios dos quatro estados, além do Distrito Federal, é de R$ 721,16.

ESTADOS – No recorte por Unidades da Federação, São Paulo é o estado com maior número de famílias assistidas. São 2,575 milhões, com repasses superiores a R$ 1,82 bilhão e benefício médio de R$ 707,27. Na sequência aparece a Bahia, com 2,569 milhões de famílias contempladas, resultado de um investimento de R$ 1,76 bilhão. Apenas São Paulo e Bahia têm mais de dois milhões de famílias contempladas em todo o país.
Outros seis estados têm mais de um milhão de famílias beneficiárias em junho: Rio de Janeiro (1,82 milhão), Pernambuco (1,67 milhão), Minas Gerais (1,61 milhão), Ceará (1,49 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).
COMPOSIÇÃO – A predominância no Bolsa Família é de famílias monoparentais femininas e com filho ou filhos, característica presente em mais de 10,14 milhões de lares, ou 47,81% das famílias assistidas. No programa, 17,3 milhões das famílias têm como responsável uma mulher (81,5%). No recorte por raça ou cor, 40 milhões de beneficiários se identificam como pretos ou pardos: 73,4%.
AUXÍLIO GÁS – Em todo o país são atendidas mais de 5,62 milhões de famílias com o Auxílio Gás, com um benefício de R$ 109. O investimento federal é de mais de R$ 612,9 milhões. Na divisão por regiões, o Nordeste concentra o maior número de contemplados: são 2,7 milhões de famílias, a partir de um investimento de R$ 294 milhões.
Na sequência aparece o Sudeste, com 1,8 milhão de famílias e repasses de R$ 198 milhões. Na Região Norte, há 543 mil famílias atendidas e R$ 59 milhões em recursos. No Sul do País, os três estados somam 359 mil famílias e R$ 39 milhões em investimento federal. No Centro-Oeste, por fim, são 191 mil e R$ 20 milhões. São Paulo é o estado com maior número de famílias contempladas em todo o país, com mais de 729,5 mil.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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