Política

PERSEGUIDA POR SER CRISTÃ E DEFENDER FAMÍLIA E CASAMENTO – Mídia ataca Amy Coney Barrett por ter laços com escola cristã que segue a definição bíblica de casamento

 Da mesma forma que a segunda-dama dos EUA, Karen Pence, foi atacada pela mídia em 2019 por lecionar meio período em uma escola que seguia a doutrina cristã, a juíza Amy Coney Barrett, indicada à Suprema Corte, agora está enfrentando ataques da grande mídia americana por ter laços com uma escola que defende a definição bíblica de que o casamento é uma união sagrada entre um homem e uma mulher.

  Barrett, nomeada no sábado (26) para ocupar o lugar da Corte Suprema deixado vago pela falecida juíza Ruth Bader Ginsburg, serviu no conselho de curadores da escola ‘The Trinity School’ em South Bend, estado de Indiana, de 2015-17, de acordo com uma reportagem da Revista Politico.

“Amy Coney Barrett foi curadora de uma escola particular de South Bend que descreveu “atos homossexuais” como “em desacordo com as Escrituras” e disse que o casamento era entre “um homem e uma mulher” anos depois de Obergefell v. Hodges.”, escreveu o jornalista Adam Wren da Revista Politico, em 27 de setembro de 2020, no Twitter.

 O artigo da revista menciona que a “declaração cultural” da escola dizia que “o conjunto de valores cristãos conservadores e claros da escola, incluem desencorajar o sexo antes do casamento e advertir os alunos que experimentam atração pelo mesmo sexo por ‘interpretar prematuramente qualquer experiência emocional específica como definidora de identidade’”.

 Wren argumentou em seu artigo que a escola estava “em desacordo com a lei americana” durante o tempo em que Barrett, agora juíza do Tribunal de Apelações do 7º Circuito, estava no conselho. Ele estava se referindo ao fato de que essa “declaração cultural” da escola continuou a refletir “uma convicção religiosa dominante contra a homossexualidade”, mesmo após a decisão da Suprema Corte em 2015 de legalizar o “casamento” homossexual em todo o país. Mas a declaração da escola foi desde então alterada para:

 “Entendemos o casamento como uma relação legal e de compromisso entre um homem e uma mulher e acreditamos que o único lugar adequado para a atividade sexual é dentro dos limites do amor conjugal. Fora do casamento assim entendido, acreditamos que a atividade sexual (seja heterossexual ou homossexual) não está de acordo com o plano de Deus para a sexualidade humana.”

 O artigo da Revista Politico foi publicado na mesma noite em que o The Washington Post publicou um artigo expressando “preocupação” com a fé de Barrett. Os redatores Emma Brown e Jon Swaine expressaram suas “preocupações” sobre o fato de Barrett ter falado em um programa de treinamento para estudantes de uma faculdade cristã de Direito, projetado para inspirar uma “cosmovisão distintamente cristã em todas as áreas do Direito” e mostrar-lhes “como Deus pode usá-los como juízes, professores de Direito e advogados em exercício para ajudar a manter a porta aberta para a divulgação do Evangelho na América”.

“Blackstone é dirigida pela Alliance Defending Freedom, um grupo de defesa legal cujo líder fundador questionou a “chamada separação entre a igreja e o Estado”, como muitas vezes é entendida”, escreveu a jornalista Emma Brown no Twitter, em 28 de setembro.

 O Blackstone Legal Fellowship é um programa de estágio e treinamento jurídico americano desenvolvido e facilitado pelo grupo jurídico cristão Alliance Defending Freedom (ADF), que é dedicado a promover as causas da liberdade religiosa. O grupo esquerdista ‘Southern Poverty Law Center’ rotulou a ADF como “grupo extremista”, apenas por o grupo defender o casamento como uma união entre um homem e uma mulher.

Barrett, que falou no treinamento da faculdade cinco vezes, enfrentou uma miríade de perguntas baseadas na fé dos senadores esquerdistas (democratas) durante sua primeira audiência de confirmação em 2017, quando o presidente Donald Trump a indicou para o cargo de juiz federal.

Ela deixou claro na época: “Eu nunca imporia minhas próprias convicções pessoais à lei”.

Outro ataque veio da senadora esquerdista da Califórnia, Dianne Feinstein, que, apesar de Barrett ser capaz de separar suas crenças pessoais de seu papel como juíza, disse à então indicada: “O dogma vive forte dentro de você, e isso é preocupante.”

“A juíza Barrett disse que, como juíza, ela não é uma formuladora de políticas e que não é apropriado que ela ou qualquer juiz sigam suas convicções pessoais ao decidir um caso, o que também é uma das muitas razões que o presidente Trump expôs para explicar o motivo de sua escolha para a Suprema Corte ”, disse Judd Deere, porta-voz da Casa Branca.

Esses ataques, que parecem ser orquestrados, ocorrem enquanto parlamentares esquerdistas estão se preparando para centralizar suas críticas, mais uma vez, na fé cristã de Barrett.

 As audiências no Senado para a confirmação de Barrett como juíza da Suprema Corte dos EUA devem começar em 12 de outubro.  Fonte e foto: Conexão Política.

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