Polícia

Rogerinho do Gás se apresenta a Polícia Civil, em Linhares

 O vereador Rogerinho do Gás se apresentou na manhã de hoje (7) a sede da Polícia Civil, no bairro Três Barras.

 A apresentação do parlamentar foi de forma espontânea depois de ele ter sido acusado pelo ex-policial Militar, o professor  Juliano César, de ter bdado um soco no rosto dele.  O vereador foi acompanhado do advogado Júlio Mendonça, por volta das 11:3-hs.

ENTENDA O CASO – Um desentendimento entre um professor e o vereador Odeir Rogério Bissoli, o Rogerinho do Gás (PRP), virou caso de polícia, durante a eleição para conselheiros tutelares do município.

A confusão ocorreu na manhã de domingo(06), na frente da Escola Municipal de Ensino Fundamental Prefeito Roberto Calmon, no bairro Aviso, quando o professor Juliano Ferreira Cézar, de 33 anos, teria acusado o vereador de tê-lo agredido com um soco no rosto, causando um ferimento na altura do olho.

Segundo o professor, ele esperava a esposa votar e acabou se desentendendo com uma mulher. Nesse momento, teria sido abordado pelo vereador que chamou Juliano de “encrenqueiro” e que o professor estaria criando tumulto no local onde ocorria a eleição.

No auge da discussão Juliano teria falado para o vereador explicar o porque do vereador ter sido acusado de fraude em energia elétrica. Foi nesse momento que o parlamentar o teria agredido com soco no rosto, fugindo em seguida em seu carro particular.

Juliano acrescentou que acionou a Polícia Militar. A PM fez buscas nas imediações, mas não conseguiu encontrar o agressor. No mesmo dia, a vítima registrou uma ocorrência na 16ª Delegacia Regional de Linhares (DRL).

Por meio de nota, o vereador informou que ao se deslocar para a votação do Conselho Tutelar foi abordado por eleitores que estavam se sentindo incomodados com atitudes de Juliano Cézar.

“Na tentativa de dialogar com o cidadão e amenizar a situação, o vereador e sua família também foram agredidos verbalmente por ele na presença de diversas pessoas. Juliano provocou Rogerinho com palavras desonrosas, momento em que impelido pelo domínio de emoção, revidou”, cita a nota.

O vereador declarou ainda na nota encaminhada à imprensa que é contra qualquer tipo de violência e garante que tal fato foi isolado, lamentando o ocorrido e que o objetivo do professor era provocar o vereador, com a finalidade de se auto promover politicamente.

“Declaro ainda publicamente que mesmo tendo sido provocado por meio de agressões sinto-me arrependido pelo comportamento tomado em impulso”, conclui a nota.

Recentemente, o vereador Rogerinho do Gás e a esposa dele viraram réus no processo que investiga a prática de furto de energia elétrica. Já o professor Juliano Cézar já afirmou para amigos que é pré-candidato a vereador nas eleições do ano que vem.

Por meio de nota a Polícia Civil informou que o caso será investigado somente se o professor manifestar representação contra o acusado por crime de lesão corporal.

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