Polícia

DEPOIS DE MATAR – casal em Santa Leopoldina (ES), acusado foi a bar comprar cerveja, diz polícia

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (21), o delegado Leandro Barbosa Morais, da Delegacia de Polícia do município, detalhou as investigações, que apontam uma desavença entre o acusado do crime, José Carlos Marinho, e o estilista iraniano.  (Continua).

 

A polícia investiga quatro motivos que levaram ao assassinato do casal Marinelva Venturim de Paula, 62 anos, e D’ali Atash, no interior de Santa Leopoldina, na região Serrana, na noite de domingo (18).

 “As apurações até o momento apontam que algumas desavenças que o autor teve com a vítima geraram nele essa intenção deliberada de matar. Mesmo tendo tempo para poder refletir e evitar essa tragédia, ele decidiu por matar o D’ali por causa de quatro incidentes”, explicou o delegado.

O primeiro seria a aquisição de um terreno que seria para uma passagem de veículo e depois foi desfeito. Há três anos o investigado teria adquirido por R$ 10 mil uma faixa do terreno da vítima para ele passar com o veículo até o terreno que ele possui. José Carlos teria pago R$ 3 mil e depois desfez o negócio.

 

O acusado e o casal D’ali Atash e   Marinelva Venturim de Paula. 

Outra possível motivação seria uma passagem de cano pela propriedade das vítimas sem autorização. “Há dois anos o acusado alega que passou sem autorização da vítima com canos para irrigar a sua propriedade. D’ali teria retirado esses canos”, explicou Morais.

O terceiro motivo seria o fato do estilista ter repreendido os filhos do investigado de estarem no terreno, onde há um tanque profundo com peixes. D’ali queria evitar a possibilidade das crianças se afogarem.

Ainda segundo o delegado, no sábado (17) anterior ao crime, a vítima teria passado de carro na frente de José e mostrado uma arma. Naquele momento o acusado teria decidido matar o estilista.

A polícia não acredita na versão de que a vítima teria mostrado uma arma para o investigado no dia anterior, já que D’ali não costumava sair de casa, principalmente por conta da pandemia.

Ainda de acordo com a investigação, a arma descrita por José Carlos Marinho como sendo a que o estilista teria usado para ameaçá-lo não tem as características das duas armas que a vítima tinha em casa, que eram legalizadas. Fonte: A Tribuna. Fotos: Arquivo pessoal e Polícia Civil -Divulgação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *