Polícia

ADIADO JULGAMENTO – De famoso empresário gaúcho; ex-amante é apontada como mandante; ele foi amarrado, torturado e esfaqueado; o empresário havia registrado ocorrência policial contra a mulher

O assassinato ocorreu no dia 30 de setembro de 2012, o empresário de 56 anos teria sido atacado, amarrado, torturado com lesões na face, tórax e pernas, e morreu em função de uma facada no abdômen, que atingiu o fígado e provocou hemorragia interna, conforme o laudo pericial. Ele foi encontrado morto e amarrado no portão do depósito da empresa, na localidade de Rincão do Mosquito, em Agudo.

Advogado renunciou à defesa da ré pouco antes do começo do julgamento, na manhã da última  sexta-feira (31). (Continua).

 Pela terceira vez consecutiva foi adiado o julgamento relativo ao assassinato do empresário do setor de transportes, Ediér Antônio Bernardini, crime ocorrido há mais de sete anos, em Agudo. O júri estava marcado para a manhã desta sexta-feira, 31, no Fórum de Agudo. Porém, o advogado titular da ré não compareceu e o substituto, indicado pela próprio Justiça, alegou motivos de foro íntimo para renunciar à defesa. (Continua).

 O juiz Jonathan Cassou dos Santos cancelou o júri em função da impossibilidade de defesa da acusada, que também não compareceu, mas seria julgada por meio de seu representante. Nas duas vezes anteriores, em outubro e em novembro de 2019, as sessões foram adiadas por situações semelhantes, envolvendo falta e abandono por parte da defesa e da ré. (Continua).

 A ré Rosângela Lipke – acusada de ser mandante do crime do empresário que tinha 56 anos na época e foi torturado e morto em setembro de 2012 – está grávida e alegou que não poderia comparecer por problemas de saúde.

No próximo júri, Rosângela deverá ser julgada junto com o outro réu do caso, Valter André da Silva, que também é acusado pelo crime. O processo havia sido separado porque o advogado dele estava hospitalizado devido a uma cirurgia e não poderia comparecer nesta sexta-feira. Além dos dois, Diones Crumenauer dos Santos e Gelson da Silva Grigolo também são acusados, mas serão julgados separadamente porque ficaram foragidos e só foram encontrados mais tarde.

A investigação apontou Rosangela como responsável pelo crime, ela havia tido um relacionamento anterior com a vítima e estaria exigindo dinheiro e bens do empresário, que havia registrado ocorrência policial em que relatou estar sendo ameaçado de morte pela acusada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *