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11 VÍDEOS – Médicos entregam documento ao Ministério da Saúde para que tratamento do coronavírus seja feito em casa e nos primeiros sintomas : “Queremos tratamento precoce, e não entubação precoce”, pedem;  Igreja cristã é demolida no Egito e cristãos são presos, além de outros assuntos

 

  • Vídeos no final. Radar Geral é para quem gosta de leitura, ser culto (a) e bem informado (a).

  Reino Unido alerta China sobre cerco a Hong Kong

  “Esperamos que o governo chinês faça uma pausa e reflita”, diz representante britânico.

 Os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido pediram à China, nesta sexta-feira (29), que aborde as “preocupações sérias” envolvendo a autonomia de Hong Kong.

Em uma sessão da Organização das Nações Unidas (ONU), os países advertiram sobre qualquer interferência na ex-colônia britânica.

 Jonathan Allen, membro da representação britânica na ONU, declarou¹:

“Esperamos que o governo chinês faça uma pausa e reflita sobre as preocupações sérias e legítimas que esta proposta levantou, tanto para Hong Kong quanto para todo o mundo.”

Referindo-se a uma controversa lei de segurança aprovada pela China para a ilha asiática, Allen acrescentou:

“Caso se aplique, irá exacerbar as divisões profundas na sociedade de Hong Kong.”

 

 

Bolsonaro é comprometido com a extrema-direita, diz Maia

“Como presidente do Brasil, cada vez que ele vai para o enfrentamento, ele desorganiza e gera insegurança”, diz Maia.

O deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) acusou, neste sábado (30), o presidente da República, Jair Bolsonaro, de adotar uma postura de enfrentamento aos demais poderes da República.

Em transmissão¹ ao vivo pelo Instagram com o chefe do Departamento de Ciência Jurídicas da UNIARA, Fernando Passos, Maia declarou:

“Quando você chega à Presidência da República, o seu papel é considerar. Você não é o presidente apenas dos que o elegeram. Você é o presidente de todos os brasileiros.”

  O presidente da Câmara dos Deputados ainda acusou Bolsonaro de ter comprometimento com a “extrema-direita nas redes sociais”:

“Como o presidente foi eleito com muita força, foram muito ideológicos, o pessoal de extrema-direita nas redes sociais, ele tende a ser mais comprometido com eles. E quando tem um conflito, ele acaba atacando mais na linha do que ele fazia antes.”

Maia completou:

“Só que, como presidente do Brasil, cada vez que ele vai para o enfrentamento, ele desorganiza e gera insegurança.”

 

 

EUA enfrentam quinto dia de distúrbios violentos

Este sábado (30) é o quinto dia de distúrbios violentos nos EUA após a morte de George Floyd.

Várias cidades dos Estados Unidos voltaram a registrar, neste sábado (30), distúrbios violentos após a morte do ex-segurança George Floyd durante uma abordagem policial em Minneapolis.

  Apesar de alguns atos pacíficos, vídeos de novos episódios de violência já estão viralizando nas redes sociais.

O procurador-geral dos EUA, William Barr, alertou que o governo detectou a ação de grupos¹ alinhados à extrema-esquerda propagando caos e destruição pelo país.

“Os saqueadores não devem abafar as vozes de tantos manifestantes pacíficos”, disse² o presidente Donald Trump.

“Estes são ‘grupos organizados’ que não têm nada a ver com George Floyd. Triste!”, acrescentou Trump.

Você pode acompanhar a cobertura em tempo real da RENOVA Mídia dos distúrbios nos EUA através do nosso perfil no Twitter³.

 

 

 

Prefeito de Minneapolis diz que vândalos são de fora da cidade

 “Nossos residentes de Minneapolis estão assustados e com razão“, diz prefeito.

Jacob Frey, prefeito de Minneapolis, nos Estados Unidos, afirmou, neste sábado (30), que a maior parte dos vândalos envolvidos nos distúrbios violentos estão vindo de “fora da cidade”.

Em uma entrevista coletiva, Frey declarou:

“Nossos residentes de Minneapolis estão assustados e com razão. Vimos instituições comunitárias incendiadas. E quero ser muito, muito claro. As pessoas que estão fazendo isso não são residentes de Minneapolis.”

  Frey disse que os protestos no início foram em grande parte pacíficos, mas “a dinâmica mudou”:

“Gradualmente, essa mudança foi feita e vimos mais e mais pessoas vindo de fora da cidade. Vimos mais e mais pessoas procurando causar violência em nossas comunidades, e devo dizer que não é aceitável.”

Melvin Carter, prefeito de St. Paul, cidade ao lado de Minneapolis, disse que todos que foram presos em sua cidade na noite passada eram de fora do estado:

“O que estamos vendo agora é um grupo de pessoas que não são daqui.”

 

 

 

 

Bilhões de gafanhotos devoram plantações da Índia à África, aumentando as aflições dos agricultores

 As pragas migratórias devoravam centenas de milhares de campos de terras agrícolas e machucam os animais

 Da Índia e Paquistão à África e ao Oriente Médio, os agricultores enfrentam uma terrível tempestade. Já lutando contra as paralisações provocadas pela pandemia de coronavírus chinês, eles enfrentam bilhões de gafanhotos devorando plantações e colocando milhões em risco.

As cenas de partes do norte e centro da Índia nesta semana foram alarmantes, enquanto bilhões de gafanhotos avançavam em vários estados.

 É a pior infestação da Índia em 25 anos, causando devastação sem precedentes, pois as pragas migratórias devoravam centenas de milhares de campos de terras agrícolas.

“O problema com o grupo de gafanhotos é que eles comem as folhas das plantações nos campos agrícolas. Também machuca os animais posteriormente”, disse Bharat Singh, agricultor.

Agricultores indianos batiam em panelas e frigideiras para afastar os insetos ameaçadores, mas sem sucesso. O governo de Nova Délhi enviou equipes para pulverizar inseticida, mas o dano já estava feito.

Os insetos invadiram o Paquistão no início da semana, antes de seguir para o leste.

 A Organização para a Alimentação e Agricultura diz que um enxame relativamente pequeno, cobrindo quase 800 metros quadrados, pode incluir até 80 milhões de gafanhotos e viajar 150 quilômetros em um único dia.

 Um grupo que monitora os insetos na Índia relatou pelo menos 10 enxames que devoravam as colheitas na quarta-feira (27). E isso só vai piorar. As chuvas fortes e a estação do ciclone em junho deverão favorecer a multiplicação dos enxames.

Suprimentos ameaçados

Os suprimentos de comida e os meios de subsistência de milhões de pessoas na África e no Oriente Médio também permanecem ameaçados.

Um mapa da ONU mostra a infestação de gafanhotos que se espalha do Chifre da África (Sudeste africano), através do Golfo Árabe, ao Iêmen, Arábia Saudita e a partes do Irã e Afeganistão.

  A Somália está entre os países mais atingidos. Inundações recentes, gafanhotos e pandemia representam uma ameaça tripla lá. O governo de Mogadíscio declarou uma emergência nacional.

“As consequências para a Somália são profundas. Mesmo antes da COVID, mais de 5 milhões de somalis precisavam de assistência humanitária”, alertou James Swan, representante especial da ONU na Somália.

A previsão de gafanhotos do deserto entre agora e o final de julho mostra que a infestação continua a representar uma séria ameaça para grandes áreas da África, Oriente Médio e subcontinente indiano.

 

 Igreja cristã é demolida no Egito e cristãos são presos

  A destruição do edifício foi para punir o “crime” de construir mais salas para a escola dominical

 Uma igreja ortodoxa copta foi demolida e um líder cristão agredido na aldeia de Koum Al Farag, no Egito. O prédio religioso tinha 15 anos e servia para o culto de 3 mil cristãos, além de ser um local para realizar casamentos, batizados e funerais. A destruição da igreja foi uma punição pelo “crime” de construir salas para escola dominical.

“Decidimos construir mais dois andares no salão da igreja para atividades da igreja, como aulas da escola dominical, o que era legal para nós”, explica o membro e diácono, Bishoy.

Quando as obras começaram, alguns muçulmanos extremistas começaram a atacar os cristãos, mas foram contidos por muçulmanos moderados da aldeia. Porém, não desistiram, começaram a construir uma mesquita ilegal no terreno ao lado da igreja, próprio para agricultura.

“Acreditamos que eles construíram isso em protesto. Nossa vila já tem quatro mesquitas e outra não era realmente necessária. Além disso, eles construíram sem uma fundação”, testemunha Bishoy.

  Para solucionar o problema com a mesquita ilegal, as autoridades decidiram demolir tanto o prédio islâmico, quanto o cristão.

“O advogado da igreja fez um apelo oficial contra essa ordem, mas o prefeito a ignorou – apesar de ter sido informado – e enviou 200 policiais sem aviso”, conta o diácono.

A decisão não foi bem-vista pelos cristãos da aldeia, por isso eles protestaram comparecendo ao local em posse dos documentos. Porém, a polícia e alguns radicais começaram a insultar e agredir os cristãos, incluindo mulheres e crianças. Já o líder da igreja recebeu tantos socos no rosto e peito, que chegou a desmaiar.

 Os policiais prenderam 14 pessoas e as libertaram apenas no dia seguinte. Um homem, que teve o braço quebrado, estava entre os detidos pelas autoridades e não teve o tratamento médico apropriado. Mesmo com a confusão, os demais membros presenciaram a destruição da comunidade que frequentavam.

“A demolição da igreja levou seis longas horas. Então o trator continuou até a mesquita – o prédio ilegal – e derrubou apenas uma parede”, lamenta Bishoy.

A igreja demolida era a única da vila, e a outra mais próxima fica a 15 km de distância.

“É muito longe se você considerar que os coptas vão à igreja várias vezes por semana e a maioria de nós não tem meios de viajar para fora da nossa aldeia. Por favor, ore por nós”, pede o líder cristão.

Autoridades ignoram apelação judicial

O pedido de demolição da igreja foi assinado pelo engenheiro Rady Ammar, presidente do conselho da cidade de Abu El Matamir. A justificativa foi que o prédio cristão tinha três violações, embora a construção já tivesse 15 anos. O advogado, que prefere não ser identificado, foi junto com o líder da igreja, Yassa Sobhi, e mostrou os documentos para provar que tinham permissão de terminar a conclusão do edifício.

  “Perguntamos ao engenheiro por que ele havia feito relatos dizendo que a igreja era um prédio novo e que iria demoli-la completamente por esse motivo. Ele ignorou o que dissemos e os papéis que lhe mostramos, e apenas disse que destruiria tanto a igreja quanto a mesquita”, afirma o advogado.

Os cristãos recorreram da decisão no Tribunal Administrativo de Damanhur, capital da província de Beheira e solicitaram que a destruição fosse interrompida até que a justiça emitisse o veredito final.

“O presidente do conselho da cidade recebeu a notificação do tribunal, mas decidiu de qualquer maneira demolir a igreja sem esperar pela decisão da corte sobre o caso”, completa o representante da igreja.

Com informações e fotos, Portas Abertas – Conexão Política.

 

 

Nise Yamaguchi alerta sobre risco de o STF cometer um crime contra a humanidade

 Segundo a imunologista, milhares de usuários do SUS podem ser prejudicados no combate à pandemia.

 A médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi divulgou, na segunda-feira (25), um artigo no qual alerta sobre o risco de o Supremo Tribunal Federal (STF) prejudicar milhares de usuários do Sistema Único de Saúde ao não permitir a eles o acesso à cloroquina e à hidroxicloroquina nos tratamentos de covid-19.

“A Hidroxicloroquina e a Cloroquina, que estão sendo prescritas em hospitais particulares e convênios médicos, salvando vidas, principalmente quando usadas no início dos sintomas, correm o risco de serem proibidas no SUS”, adverte a oncologista.

O STF restringiu a Medida Provisória 966, e agora passa a ser considerado ‘erro grosseiro’ de agente público, a manifestação de atos que “não observarem normas e critérios científicos e técnicos, tal como estabelecidos por organizações e entidades médicas e sanitárias, internacional e nacionalmente reconhecidas”.

Nise destaca que a MP sequer foi apreciada no Congresso Nacional, e por isso a decisão antecipada movida a pedido de vários partidos políticos causa estranheza. Além de trazer insegurança aos médicos visto que “a chance de receber um protocolo de tratamento que pode trazer benefícios é irremediavelmente destruída pela penalização de prescrição dos medicamentos pelos médicos da rede pública”, escreve Nise.

  De acordo ela, o próprio Conselho Federal de Medicina (CFM) deixou a critério dos profissionais de saúde a decisão pela utilização ou não do medicamento no tratamento da covid-19, o que passou a ser respeitado pelo Ministério da Saúde em 22 de maio.

“Espera-se que a Suprema Corte zele pela vida. Face a uma doença recente, de menos de três meses no Brasil, exigem-se posições corajosas e respostas rápidas, baseadas sim, no máximo de evidências possíveis, mas não podemos esperar por estudos que demorarão meses ou até anos para ficarem prontos. Penitenciar àqueles que lutam por beneficiar seus pacientes no SUS é covardia. Caso essa decisão seja mantida, o STF corre o risco de cometer um crime contra a humanidade”, diz a oncologista. Fonte: Agora Paraná e Relevante News.

 

 

 

Médicos entregam documento ao Ministério da Saúde para que tratamento do coronavírus seja feito em casa e nos primeiros sintomas

O manifesto assinado por médicos de vários Estados do Brasil pede atendimento pré-hospitalar da covid-19.

Médicos de vários estados do Brasil entregaram um documento ao Ministério da Saúde pedindo tratamento pré-hospitalar do coronavírus chinês. O manifesto afirma que é preciso tratar a Covid-19 logo nos primeiros sintomas e na casa das pessoas infectadas.

Em entrevista ao Por Dentro com Cardinot, na última sexta-feira (22), o médico oftalmologista Antônio Jordão falou sobre o remédio e o documento que também assina.

“MANIFESTO EM DEFESA DA VIDA
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR DA COVID19

Vivemos nossa primeira pandemia, esperemos que a única deste século, a COVID-19. O mundo sofre com uma doença nova, altamente contagiosa e de rápida evolução de gravidade, que massacra principalmente, mas não exclusivamente, idosos e doentes crônicos. E obviamente sem tratamentos definitivos estabelecidos, com muitas dúvidas cujas respostas poderão levar anos para serem corretamente respondidas.

O pensamento geral foi que, por se tratar de uma virose, como a influenza, a gripe aviária ou a suína, poderíamos deixar a doença evoluir naturalmente, pois as pessoas deveriam padecer de um estado gripal e depois curar, e só haveria necessidade de tratar aqueles que complicassem e evoluíssem para a forma respiratória grave, como aconteceu nas epidemias de doenças respiratórias virais anteriores. (Continua).

O foco do tratamento nos diversos países foi, então, inicialmente, a alta complexidade. Intervir apenas nas complicações. E a atenção deveria ser a especializada, voltada apenas para os pacientes que complicassem. Sendo assim, as ações basearam-se na disponibilização de leitos em hospitais: nas enfermarias para os casos moderados, e nas UTIs para os casos graves. As campanhas governamentais foram: “Vá pra casa, fique em casa” e “Venha ao hospital apenas se tiver falta de ar”. No entanto, como as complicações extrapolaram as expectativas, os sistemas de saúde colapsaram em alguns países.

Ocorre que a COVID-19 não foi e não é uma gripe, mas uma doença infecciosa-imunológica-inflamatória-hematológica que pode ser mortal, que quando complica o faz rapidamente, mudando paradigmas. Isso obrigou os países a repensarem suas estratégias de enfrentamento passando o foco para a atenção primária, negligenciada, subvalorizada conforme o entendimento inicial. Era aí que deveria estar a chave do sucesso: tratar precocemente para evitar as formas moderadas e graves.

QUEREMOS TRATAMENTO PRECOCE, NÃO ENTUBAÇÃO PRECOCE

Quais casos leves evoluirão para moderados? Quais moderados evoluirão para graves? Ninguém sabe ainda. Mas o que todos sabem é que tratando precocemente evita-se que os leves progridam para moderados, e os moderados para graves. Está aí a grande solução: o tratamento nas fases iniciais, a prescrição precoce, mesmo a profilaxia, aliada a todos os demais cuidados de reduzir o contágio: afastamento social, uso de EPIs, aumento da higienização e de produtos de limpeza/desinfecção. Ou seja, a Medicina preventiva aliada ao tratamento precoce.

Especialmente quando essa doença grave se espalha de forma incontida nas áreas mais pobres do país, onde, por definição, as casas são aglomeradas, onde as famílias vivem amontoadas em poucos cômodos, onde as comorbidades são mais frequentes e mal tratadas, onde faltam condições básicas de saneamento, água e higiene, onde o isolamento social ou o confinamento de pacientes infectados é impossível. Em Nova York 84% dos pacientes infectados pelo Coronavírus estavam em confinamento.

Essa foi a experiência em países como a Itália, a Espanha, Portugal e a França. Na Índia, o governo estabeleceu o tratamento profilático para os profissionais de saúde.

No Brasil, ainda estamos incrivelmente apegados à ideia equivocada da primeira fase do mundo: resolver com isolamento social e tratamento tardio. Iniciar medicamentos, que o restante do mundo já usa de imediato, só nos pacientes graves. Quando as vidas já estão indo embora. Além de que a opção pelo tratamento mais caro, limitado pela quantidade de leitos e profissionais especializados, é o menos eficaz, menos eficiente, menos resolutivo, e o que mais deixa morrer.

OS GOVERNANTES E SECRETÁRIOS DE SAÚDE SÃO RESPONSÁVEIS POR MORTES EVITÁVEIS

Estados e municípios que ousaram praticar o tratamento precoce estão acumulando resultados muito bons e salvando vidas, a exemplo de Belo Horizonte e Floriano/Piauí. Pois decidiram implementar protocolos de tratamento pré-hospitalar como o preconizado pela Espanha – que já esvaziou seus hospitais.

A discussão sobre terapêutica deve ser médico-científica, realista, focada na vida e na premência do tempo. Pautada pela necessária isenção de qualquer comprometimento ideológico, partidário, pessoal ou interesse alheio.

 Por isso, nós, médicos abaixo subscritos, viemos à presença do Presidente da República, do Governador do Estado e do Prefeito do Município, para pedir uma nova forma de enfrentamento da COVID-19. O tratamento pré-hospitalar. Invertendo-se as prioridades, mantendo todos os leitos hospitalares necessários mas voltando o foco fortemente para a atenção primária. Tratando precocemente, acatando protocolos específicos, apoiando os médicos, dando-lhes segurança na prescrição, disponibilizando os medicamentos para toda a população, intervindo junto aos laboratórios para que esses medicamentos não faltem nas farmácias comerciais, instituindo política de redução imediata de preço e abastecimento consoante as necessidades. Se não dá mais para evitar o prejuízo, pelo menos vamos reduzi-lo, e preveni-lo onde ainda não ocorreu. Com custo baixo, eficiência, eficácia e bons resultados! Cuidemos das pessoas como elas merecem.

QUEREMOS REMÉDIOS, E NÃO LEITOS HOSPITALARES!

COVID19 – REMÉDIOS NA MÃO
Distribuição tanto pelo setor público quanto pelo privado suplementar (planos de saúde). Setor público: postos de saúde, policlínicas, UPAS e onde houver atendimento médico; farmácias do SUS; hospitais e unidades do Exército, Marinha e Aeronáutica; farmácias comerciais do programa Farmácia Popular; entrega domiciliar.
Setor privado (a cargo dos mesmos): hospitais e unidades de saúde dos planos de saúde; entrega domiciliar
MEDICAMENTOS A SEREM USADOS: apresentaremos também em formato de anexo proposta de protocolo medicamentoso para uso nas fases iniciais da COVID-19.

Contamos com a sensibilidade e a compreensão sobre a manifestação. Esperando que as mesmas se traduzam em decisão política de implementar uma nova estratégia de enfrentamento à pandemia nos colocamos à inteira disposição para contribuirmos cada vez mais como médicos e cidadãos para o interesse da nossa nação e do nosso país”.  Fonte: Quinina.com.br  e  Conexão Política .

 

 

Epidemiologista francês, Didier Raoult, publica estudo científico sobre a eficácia da hidroxicloroquina em pacientes da covid-19

“O diagnóstico, isolamento e tratamento precoce com pelo menos três dias de hidroxicloroquina-azitromicina (HCQ-AZ) permitem alcançar resultados clínicos e trato significativamente melhores em pacientes com Covid-19 do que em outros tratamentos”

O epidemiologista francês e professor de Marselha, Didier Raoult, está em guerra com o polêmico estudo publicado pela revista científica The Lancet, segundo o qual o uso de cloroquina ou seus derivados contra a Covid-19 seria “ineficaz e até prejudicial”.

“Não sei se em outros lugares a hidroxicloroquina mata, mas aqui salvou muitas pessoas”, disse Raoult na segunda-feira (25), descrevendo o estudo publicado no The Lancet como “bagunçado”.

No último dia 27  ele adicionou uma nova arma ao seu arsenal contra o “big data”, como ele gosta de dizer no Twitter: seu próprio estudo.

Publicado no site do IHU Méditerranée Infection (Instituto de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Marselha), ele destaca o sucesso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes que passaram pelo estabelecimento de Marselha.

“Estamos publicando esta noite o resumo de nosso artigo, descrevendo a maior coorte seguida em um único centro do mundo. Nem torsades de pointes (distúrbios do ritmo cardíaco) nem mortes repentinas devem ser deploradas”, assegura o infectologista.

Portanto, o resumo do referido estudo está disponível e é final para as equipes de Didier Raoult: “O diagnóstico precoce, o isolamento precoce e o tratamento precoce com pelo menos três dias de hidroxicloroquina-azitromicina (HCQ-AZ) permitem alcançar resultados clínicos e trato significativamente melhores em pacientes com Covid-19 do que em outros tratamentos”, conclui o estudo.

Um estudo contracorrente
“Diagnosticamos 6.836 pacientes (ou 10,4% dos pacientes que vieram consultar), incluindo 3.737 incluídos em nossa coorte. A idade média foi de 45 anos, 45% eram homens e a taxa de mortalidade foi de 0,9% ainda especificam os resultados do estudo. Acima de tudo, porém, e o resumo insiste, “nem as torsades de pointes (distúrbios do ritmo cardíaco) nem as mortes repentinas devem ser deploradas”. “O acompanhamento a longo prazo da triagem de fibrose (NDLR, infecção pulmonar) será o próximo desafio no manejo da Covid-19”, conclui o resumo do estudo do professor Raoult. Com informações, Le Parisien.

 

 

 

O porquê da China ser a principal responsável pelos prejuízos do coronavírus

A República Popular da China, maior país comunista da atualidade, tem surpreendido o globo desde a antiguidade por meio de suas gripes, pestes, epidemias e pandemias desencadeadas, principalmente, pelo consumo de animais selvagens.

Retomando a história, a primeira epidemia desencadeada pelos chineses tem origem na na Idade Média, a famosa peste bubônica, cuja bactéria era transmitida ao ser humano por pulgas que infestavam ratos e outros roedores. Após isso, observamos muitas outras, em 2003, por exemplo, a Sars (síndrome respiratória aguda grave). Em 2005, a gripe aviária e, agora, o novo coronavírus.

Esses surtos de repercussão internacional, segundo estudiosos, não acontecem por coincidência. Isso se deve, porque, além de sua grande população, o país tem como costume a venda animais vivos, inclusive silvestres, que são comercializados em pequenas gaiolas e expostas em mercados gigantescos com boxes muito próximos uns aos outros, para consumo. Esses locais são chamados ‘mercados molhados’.

Em janeiro de 2020, a pandemia já dava seus sinais, e a comprovação veio através do médico chinês Li Wenliang, que ao tentar alertar a população sobre a nova doença, fora rigorosamente censurado pelo governo comunista chinês e, infectado, veio a óbito. Aliás, segundo algumas fontes, a pandemia tem sua origem até antes desse acontecimento, circulando desde meados de setembro de 2019.

Nesta última terça-feira, 12 de maio,  um estudo científico liderado pelos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), apontou que o novo coronavírus circulava no Brasil e em outros países desde janeiro, corroborando assim, com as informações acima.

Cabe lembrar que a ditadura chinesa promove o maior ato de restrição a liberdade de expressão da História, onde, cinquenta mil censuradores participam do processo de controle da internet no país, conhecido como o ‘Grande Firewall da China’, sendo oficialmente proibido serviços como Gmail, Google, Facebook, Youtube e entre outros, além de controlar todas as redações de jornais do país. Outrossim, fica a pergunta: por quê a China tentou ao máximo ocultar as informações sobre o vírus?

Considerando o incidente com o médico Li Wenliang em janeiro e que a doença fora somente alertada à OMS em março, podemos observar cerca de três meses de atraso os quais seriam cruciais ao combate da pandemia.

Observe que, há um padrão inegável que envolve o surgimento das epidemias em relação a situação do capitalismo estatal chinês. Alguns chamam até mesmo de ‘Plano de Recuperação Econômico’, pois, o vetor financeiro chinês se beneficia com a crise, por causa da queda do preço do petróleo e das ações de grandes empresas no mundo, além da valorização do dólar.

Diante disso, a falta de diligência do governo comunista chinês por incentivar a prática dos ‘mercados molhados’, além de encobrir a doença, acarretou sérios prejuízos para a sociedade global e a vida humana, seja por meio das mortes acarretadas pelo vírus como também pelo declínio econômico gerado. Diante disso, é visível que a China tem grande parcela de responsabilidade no ocorrido.

 Isto posto, é inadmissível a postura de defesa adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação ao governo comunista chinês, mesmo após tantas epidemias geradas a partir de seu território.

Nada obstante, também adota posição contrária contida em seu Regulamento Sanitário Internacional, o qual prevê que todo Estado tem a obrigação de informar a OMS a respeito de situações anômalas ocorridas em seus territórios relativas à saúde humana, sendo dever imperativo que vem expresso no art. 7º, vejamos:

“Caso um Estado Parte tiver evidências de um evento de saúde pública inesperado ou incomum dentro de seu território, independentemente de sua origem ou fonte, que possa constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional, ele fornecerá todas as informações de saúde pública relevantes à OMS. Nesse caso, aplicam-se na íntegra as disposições do Artigo 6.” (grifo nosso)

Dispõe, em menção o artigo 6º, o prazo de 24 horas para que essa comunicação seja realizada, o que no caso, conforme noticiado e comprovado, passaram-se cerca de 3 meses até essa efetiva comunicação.

Então, por quê a China não sofreu nem uma advertência a respeito? A resposta está naturalmente ligada à crescente influência da China na ONU e OMS, pois é inegável, como demonstrado, a negligência chinesa sobre o ocorrido.

Até ontem (17/05), atingimos o número de 315.000 óbitos por covid-19 no mundo. Sim, é um número assustador. A população mundial fora abalada drasticamente em todos os âmbitos, familiar, profissional, educacional, empregatício etc. Mesmo assim, o governo comunista chinês, conforme evidenciado, mostra displicência quanto aos estragos causados.

Portanto, a República Popular da China faz jus a devida sanção internacional pelos danos produzidos em escala global, como algumas autoridades defendem. Entretanto, o que me preocupa é sua aproximação com a ONU —  fazendo com que sua responsabilidade se dissolva no decorrer do tempo e, como diz um famoso ditado brasileiro: acabe em pizza. (Conexão política).

Referências:

[1] https://istoe.com.br/oms-defende-china-de-criticas-americanas/

[2] https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2020/03/19/oms-critica-autoridades-que-culpam-china-pela-proliferacao-do-virus.htm

[3] https://jcballerini.jusbrasil.com.br/artigos/824196035/aspectos-geopoliticos-do-coronavirus-impactos-juridicos-politicos-e-economicos-fatos-a-se-aferir-efetivamente-inconvenientes-ao-establishiment

[4] https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49877815

[5] https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2020/03/19/medico-chines-coronavirus.htm

[6] https://portal.fiocruz.br/noticia/estudo-aponta-que-novo-coronavirus-circulou-sem-ser-detectado-na-europa-e-americas

[7] https://observador.pt/opiniao/china-covid-19-e-oms-quando-a-responsabilidade-morre-solteira/

[8] https://www.conjur.com.br/2020-abr-06/mazzuoli-possivel-responsabilizar-china-covid-19

O PCC e o controle de informação nos jogos digitais online

Henrique Inácio Weizenmann (Do Brasil Sem Medo)

 Regime comunista percebeu um vácuo de autoridade em jogos online multijogadores, o que permite que os jogadores tenham uma socialização livre e sem monitoramento

A notícia é velha.

O problema é mais velho ainda.

Corre o alerta, mas há muitos que ainda não percebem a extensão ou mesmo a realidade e gravidade da questão.

O Taiwan News relatou uma nova investida da China na censura: o PCC proibirá jogadores chineses de jogos digitais online de jogar em contato com jogadores de outros países.

Conforme a matéria, o regime comunista percebeu um vácuo de autoridade em jogos online multijogadores, o que permite que os jogadores tenham uma socialização livre e sem monitoramento.

Segundo o Taiwan News, a medida é tomada porque a propaganda do Partido Comunista Chinês para silenciar seus críticos ao redor do globo e defender sua infalibilidade começa a falhar. Algo quase irônico. A nova lei deve impedir que o povo chinês descubra como o mundo está reagindo à forma como Beijing lida com o surto do coronavírus.

A notícia pode ser estranha para muitas pessoas que não compreendem a realidade dos jogos online e o fator de socialização. E isso merece uma explicação.

Atualmente, chats de jogos estão entre os sistemas de comunicação mais seguros do mundo. Como a regra é eles não armazenarem as mensagens entre os jogadores, são extremamente seguros.

Além do uso de ferramentas dentro dos jogos que permitem a comunicação, geralmente sem rastreio e sem backup, ainda existem os casos criativos onde elementos do cenário são utilizados para comunicação. Alguns jogos permitem que os jogadores causem dano temporário em partes do cenário. O dano é logo “regenerado”, mas é possível escrever usando essa mecânica.

Os bots que controlam spam ou censuram determinados termos, muitas vezes, só bloqueiam certas palavras sem percepção direta do conteúdo contextual das conversas.

Esse aspecto da comunicação segura, porém, é secundário. A maioria dos jogadores não está num jogo para usá-lo para conversas sigilosas. A maioria se utiliza do chat porque quer conversar com outros jogadores sobre coisas do jogo ou coisas de amigos.

Quando amigos de países diferentes conversam, é possível que eles conversem sobre a realidade do próprio país e como ela é relatada no estrangeiro.

Ou seja, se usuários chineses jogarem com usuários de outros países,  poderão ter acesso a informações não controladas pelo Partido Comunista Chinês. A solução? Proibir que os jogadores chineses tenham esse contato “perigoso”. Ou seja, proibir que os chineses tenham amigos fora da China.

É importante que a comunidade gamer perceba que a ignorância política pode custar alto no próprio entretenimento de que eles tanto gostam.— Henrique Inácio Weizenmann é jornalista/social media na área de jogos e entretenimento.henrique.weizenmann@gmail.com

 

 

Tudo aponta para uma crise, diz Bolsonaro

Presidente comenta os ataques sofridos pelo governo provenientes do STF, da mídia e de setores do Congresso

O presidente Jair Bolsonaro publicou hoje em seu perfil do Facebook um texto em que comenta as reviravoltas políticas dos últimos semanas e analisa a possibilidade de uma crise institucional no país. Confira o texto na íntegra:

  1. Primeiras páginas dos jornais abordaram com diferentes destaques, as decisões envolvendo a atuação do Supremo Tribunal Federal, da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União e do Tribunal Superior Eleitoral em relação ao governo Bolsonaro e seus aliados.

    2. O ministro do STF, Celso de Mello, fez um pedido de investigação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro, à Procuradoria Geral da República, por crime de incitação à subversão da ordem política ou social. A prática viola a Lei de Segurança Nacional. (Continua).

  2. 3. A notícia-crime foi protocolada na Corte depois do parlamentar dizer, em um vídeo publicado nas redes sociais, que não se trata de uma questão de “se”, e sim “quando” haverá uma ruptura político-institucional.

    4. Nas primeiras páginas dos jornais, o pedido da Polícia Federal para a prorrogação das investigações do inquérito, no âmbito do STF, que apura se o PR interferiu politicamente, ou não, na PF, segundo a acusação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. PF que ouvir oficialmente o PR sobre a denúncia.

    5. Estadão e O Globo publicam, em suas primeiras páginas, o pedido do ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral, para que a chapa Bolsonaro/Mourão se manifeste, em três dias, sobre a inclusão de informações do inquérito das fakenews em dois processos da Justiça Eleitoral, que questionam a diplomação dos dois.

    6. A acusação é a de que a chapa usou empresas para efetuar disparos em massa de mensagens com notícias falsas contra opositores? Estadão realça que esse seria o caminho mais próximo para retirá-los do Poder.

    7. Segundo o Estadão, a investigação do STF para apurar ameaças, ofensas e fakenews contra ministros e familiares da Corte pode chegar ao chamado “gabinete do ódio”, que trabalharia próximo ao PR e seria comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro. Faltando 45 dias para ser concluído, o jornal já fala da intenção dos investigadores de prorrogar o inquérito.

    8. Estadão noticia que o “gabinete do ódio” também entrou na mira do Tribunal de Contas da União. O subprocurador, Lucas Furtado, ingressou com uma representação para que o plenário do TCU analise se a ação do grupo de servidores é financiada, ou não, por recursos públicos. O grupo teria 23 servidores trabalhando na assessoria especial do gabinete presidencial.

    9. A Rede desistiu da ação que apresentou no ano passado, que solicitava o fim do inquérito aberto para apurar ataques e ofensas ao Supremo Tribunal Federal. Agora, o partido não quer o final do inquérito, que serviu para o ministro-relator do caso, ministro do STF, Alexandre de Moraes, acusar um rol de pessoas ligadas ao PR. E que a PGR quer suspender.

    10. O inquérito, diz o partido, apresentava “inquietantes indícios antidemocráticos”, mas, um ano depois, “se converteu em um dos principais instrumentos de defesa da democracia”. Oportunismo jurídico. O ministro Edson Fachin decidirá se aceita ou não o pedido da Rede.

    11. Jornais também destacaram nas suas capas o manifesto dos procuradores da República, com a assinatura de 590 de 1.150 integrantes do MPF, para a adoção da lista tríplice para a nomeação do chefe da instituição.

    12. Segundo a leitura política da mídia, o manifesto é uma reação à postura do atual PGR, Augusto Aras, que estaria favorecendo o PR, e foi escolhido fora da lista tríplice encaminhada ao Presidente da República.

    13. Na capa da Folha de S. Paulo e do O Globo o fato do ministro da Educação, Abraham Weintraub, ter ficado calado no depoimento à Polícia Federal, no prédio do MEC, sobre suas declarações contra os ministros do STF na reunião ministerial do dia 22 de abril.

    14. PR lhe concedeu a medalha do mérito naval, que a mídia entendeu como uma “provocação.” Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a atacar Weintraub, lamentando o país ter um “ministro tão desqualificado.”

 

 

 

Estudo francês aponta resultados positivos de antirreumático contra Covid-19

O medicamento anakinra, indicado normalmente para tratar doenças reumáticas, apresenta resultados “encorajadores” contra formas graves da Covid-19. O remédio reduz o risco de morte e a necessidade de respiração artificial, de acordo com um estudo francês publicado neste sábado (30).

O resultado foi publicado na revista especializada The Lancet Rheumatology. O reumatologista Randy Cron, da Universidade do Alabama (Birmingham, Estados Unidos), escreve em seu comentário que a “redução significativa da mortalidade associada ao uso de anakirna contra a Covid-19 neste estudo é encorajadora”. Ele destaca o “perfil de segurança favorável” deste medicamento bem conhecido dos reumatologista e normalmente utilizado no tratamento de artrite reumatoide.

O objetivo da utilização do antirreumático é combater a “tempestade de citocina”, uma reação inflamatória descontrolada que surge nas formas mais graves de pneumonia por Covid-19. Essa reação provoca a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), que ocorre quando os pulmões não fornecem oxigênio suficiente aos órgãos vitais e o paciente precisa de ventilação artificial.

O anakinra bloqueia uma das citocinas envolvidas nessa “tempestade inflamatória”, a interleucina-1 (IL-1), aponta o estudo realizado pela equipe médica de Thomas Huet e colegas do Grupo Hospitalar Saint-Joseph de Paris (GHPSJ). Segundo os autores, a administração por injeção subcutânea durante 10 dias do antirreumático a 52 pacientes graves do coronavírus permitiu uma “redução estatisticamente significativa no risco de morte e permanência na UTI para assistência respiratória por ventilação mecânica”.

Resultados após sete dias de tratamento

Um quarto dos pacientes tratados com anakinra foram transferidos para reanimação ou morreram, em comparação com 73% que não receberam esta bioterapia. O grupo de comparação foi composto por 44 pacientes que estavam na mesma instituição.

No grupo que recebeu o antirreumático, houve uma rápida diminuição da necessidade de oxigênio após 7 dias de tratamento. “Na ausência de testes terapêuticos que incluam medicamentos imunomoduladores para nossos pacientes, a decisão (…) adotada para propor o anakinra, de acordo com os critérios de gravidade decididos por consenso, mudou rapidamente o aspecto da doença na enfermaria”, explica o professor Jean-Jacques Mourad, coautor do estudo. “O benefício era “perceptível” diariamente”, acrescentou.

“Atualmente, há uma dúzia de testes clínicos explorando o bloqueio da citocina IL-1 associada à síndrome da tempestade inflamatória da Covid-19”, informa o Dr. Randy Cron. Três pequenas séries de estudos (incluindo um italiano) relataram que o anakinra beneficia pacientes que contraíram a doença. “Mas este estudo fornece as evidências mais conclusivas até o momento de que o remédio pode beneficiar pacientes que sofrem da síndrome da tempestade de citocinas associada à Covid-19”, afirmou o reumatologista americano.

O resultado positivo do teste francês com o antirreumático é publicado no momento em que a utilização da hidroxicloroquina é questionada por um estudo publicado na “The Lancet” que levou a OMS e vários países a suspender a recomendação do antimalárico no tratamento contra o novo coronavírus. (Com informações da AFP).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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