JULIANA SALES MP RECORRE DE DECISÃO
Polícia

Ministério Público recorre da decisão da Justiça de não levar Juliana Sales a júri popular

Na última semana, a mãe dos irmãos Kauã Sales, de 06 anos, e Joaquim Alves, de 03 anos, foi impronunciada de participação, de forma omissa, nos crimes de homicídio duplamente qualificado e estupro de vulneráveis.

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Linhares, recorreu da decisão do juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, de não levar Juliana Sales a júri popular.

 Segundo o magistrado, Juliana Sales não estava em Linhares na madrugada do dia 21 de abril do ano passado, quando aconteceu o incêndio na residência onde a família morava. Além disso, ainda na decisão, o juiz diz que não consta nos autos do processo provas cabais para convencer o magistrado de que a mãe dos irmãos tenha sido omissa.

Já Georgeval Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, vai a júri popular. Georgeval vai responder pelo crime de duplo homicídio qualificado, estupro de vulnerável e tortura. O pai dos meninos foi absolvido do crime de fraude processual. O juiz também negou a revogação da prisão preventiva, não permitindo que Georgeval recorra da decisão de pronúncia em liberdade.

Os irmãos Joaquim e Kauã, de 03 e 06 anos, respectivamente, foram mortos carbonizados no dia 21 de abril do ano passado, na residência onde moravam com a família, em Linhares. Segundo a Polícia Civil, Georgeval Alves estuprou, agrediu e queimou as crianças ainda vivas. Juliana Sales não estava em casa no dia do crime, mas foi acusada de omissão pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES).

A defesa de Juliana Sales informou que ainda não tem ciência da apelação interposta pelo Ministério Público.

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