Crime aconteceu em 2015, em Cezarina (GO). De acordo com as investigações, esposa pediu ao amante que cometesse o crime. Ex-sogra fez campanha nas redes sociais para encontrar a ex-esposa do filho.
Policiais militares encontraram, ontem (29) , Litiely Gonçalves Silva Almeida, que estava foragida da Justiça, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. A mulher foi condenada por mandar matar o marido para ficar com o dinheiro do casal. (Continua).

O Comando de Operações Especiais (CPE) da PM encontrou a foragida em uma quitinete usada como esconderijo, no bairro Jardim Cruvinel. No momento da abordagem, Litiely ficou surpresa com a presença dos militares, segundo o subcomandante do CPE, tenente Danillo Duarte Pinto.
“Ela achava que nunca seria presa. Encontramos o endereço e cumprimos o mandado de prisão”, conta o tenente.
No momento da captura, a mulher estava dormindo com o atual namorado, segundo o subcomandante. Ela contou aos policiais que não saía de casa e recebia ajuda financeira do companheiro para pagar as contas. (Continua).

Crime
Jorge Fernando Almeida Oliveira Silva, que tinha 24 anos quando foi morto, ficou dois anos casados com Litiely. Em julho de 2015, ele foi assassinado quando saía de casa para trabalhar em Cezarina, a 70 km de Goiânia. (Continua).

De acordo com as investigações à época, Litiely tinha um relacionamento extraconjugal com Vinícius Martins Fernandes e o mandou matar o marido para ela ficar com o dinheiro do casal.
Condenação
Os dois foram condenados em junho de 2019 pelo crime. Vinícius foi sentenciado a 15 anos de prisão e está detido. Em 15 de janeiro, a defesa dele informou que está recorrendo da sentença, pois o réu nega envolvimento no crime. A reportagem tentou novo contato com os advogados nesta quinta-feira, mas não recebeu retorno até a última atualização do texto.
Já Litiely pegou 15 anos e 6 meses de reclusão. Mesmo com a decisão, ela estava recorrendo em liberdade. Porém, de acordo com o Tribunal de Justiça, a defesa perdeu o prazo para apresentar o recurso e foi determinada a prisão dela.
O G1 não conseguiu contato com os advogados da mulher até a última atualização desta reportagem. Fonte: g1.