No Brasil vão passar por Minas Gerais Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Rondônia e Acre, de onde vão fazer a travessia para o Peru. Os Cesconetto são de família de Nobres da Itália.
Esperam rodar mais de 13 mil KM, além de ter de enfrentar vários perigos que rondam o percurso pela região, uma das mais violentas do mundo.
Oito membros da família Cesconetto, moradores em Linhares, no Norte capixaba, começaram na última segunda-feira (13) uma viagem por seis estados brasileiros até chegar ao Peru, na América Andina, e visitarem ainda mais cinco países da América Latina. Eles viajam em duas caminhonetes, cada uma com quatro pessoas. Esperam rodar mais de 13 mil KM, além de ter de enfrentar vários perigos que rondam o percurso pela região, uma das mais violentas do mundo.
Daniel Cesconetto disse ao gazetaonline que é a primeira vez que os oito irmãos estarão juntos numa aventura. (Continua)
Ele contou que em 2010 fizeram uma viagem e atravessaram a Cordilheira dos Andes, uma travessia das mais perigosas devido à altitude a as centenas de criminosos que vivem ali. Em 2015 repetiram a dose, desta vez faltando apenas um dos irmãos, e visitaram Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. “Desta vez decidimos realizar o sonho e conhecer Machu Picchu, no peru, e o Deserto de Atacama, no Chile”, disse.
No Brasil vão passar por Minas Gerais Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Rondônia e Acre, de onde vão fazer a travessia para o Peru. Também esperam visitar o lago Titicaca, na fronteira entre peru e Bolívia. A família é natural de Rio Bananal. A previsão de retorno é em oito de setembro.
SAIBA MAIS – Os Cesconetto são uma família de Nobres. No ano de 476 da Era Cristã, com a queda do Império Romano, os ancestrais da Família Cesconetto encontravam-se vivendo sob o governo de um guerreiro germânico chamado Odoacro. Odoacro foi suplantado antes do século V por Teodorico, líder dos Ostrogodos.
Tendo sido educado em Constantinopla, Teodorico colocou um alto valor na civilização romana e presidiu sobre o que veio a ser descrito como um “verão Indiano” para os romanos. Após sua morte, surgiram tumultos e o imperador bizantino Justiniano agarrou a oportunidade de recuperar a Itália, colocando a Península em décadas de guerra.
Embora o governo pelas tribos germânicas que começaram na Itália em 476 com o supracitado Odoacro, não foi senão até a conquista Lombarda no século VI que os italianos, incluindo os ancestrais da família Cesconetto, estavam para sentir os efeitos da cultura em costumes germânicos as quais tinham começado a influenciar a sociedade italiana, tendo em vista a proliferação de nomes pessoais germânicos.