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EM LINHARES (ES) Escola do Juparanã inaugura espaço com colmeias de abelhas sem ferrão para desenvolver atividades de preservação

 

  

As escolas de Linhares têm mostrado que as abelhas, vistas por muitos como insetos perigosos, são indispensáveis para o meio ambiente e a sobrevivência dos seres humanos.

No Ceim Enock de Freitas, no bairro Juparanã, foi criado um espaço especial para receber quatro meliponários, que é composto por uma coleção de colmeias de abelhas sem ferrão. Também estão em fase de construção a horta terapêutica e um pomar, iniciativas que fazem parte do Projeto Rio Doce Escolar.

A inauguração do Espaço Meliponário de Abelhas, que fica abaixo de uma árvore, contou com a presença do autor e escritor, especialista em abelhas jataí sem ferrão, Christyan l. Bergamaschi, biólogo, professor e orientador responsável pela implementação do projeto no Ceim, que junto a professora Wyldslene Rodrigues fizeram apresentações teatrais e musicais para as crianças sobre a importância desses animais, com um trabalho prático em campo.

O espaço será utilizado para contação de histórias e demais atividades lúdicas. As abelhas dos quatro meliponários vão fazer o serviço de polinização do pomar e da horta terapêutica. Inclusive, novas abelhas já estão se achegando em função das já existentes na coleção de colmeias de abelhas sem ferrão, comentou a diretora Jucilene Fasolo Araujo, destacando os resultados que o projeto já trouxe para a escola,

“O projeto é lindo e as crianças estão encantadas. Descobrimos que as abelhas podem ser nossas ajudantes na polinização do nosso jardim, do pomar, na horta e outros espaços que temos na escola, que ficarão ainda mais bonitos. Desde o início contamos com a colaboração das famílias como foram conscientizadas sobre a abelha sem ferrão, para auxiliar nesse olhar educacional, porque a abelha se tornou uma ferramenta pedagógica e de educação ambiental”, disse a diretora, informando que as floreiras dos jardins também foram revitalizadas.

Agora, os funcionários da escola, que foram divididos em grupo para cuidar de cada espaço, estão finalizando a horta terapêutica que já conta com alecrim, lavanda, orégano, cidreira, erva doce, malva e manjericão, e o pomar que já possui plantas como pitaya, acerola, mangostão, goiaba, uva e maracujá, que ganhará bancos para serem usados nas atividades. O que for produzido nesses dois espaços serão utilizados na escola em oficinas de culinária, por exemplo. Caso a produção seja em grande escala, serão doados também aos familiares.

Além disso, a escola conta com duas composteiras para armazenar as cascas de verduras e frutas consumidas na unidade de ensino. “As cascas possuem muitos nutrientes e vitaminas que se decompõem e viram adubo, assim como o chorume que é um líquido que sai das cascas no processo de decomposição que utilizaremos como adubo nas plantas e manutenção das hortas. Essa foi uma forma também de fazermos a separação do lixo seco e do orgânico, por exemplo, trabalhando a conscientização ambiental dos nossos alunos”, disse a diretora.

O Projeto Rio Doce Escolar é custeado pela Fundação Renova, em parceria com a Prefeitura de Linhares e o Ifes.

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