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COMUNICADO FUNDAÇÃO RENOVA – Rebaixamento da ensecadeira no Rio Pequeno em Linhares (ES)

 A Fundação Renova informa que na última quarta-feira (16) realizou o rebaixamento da ensecadeira no rio Pequeno, da atual cota de 8 metros de altura para a cota de base de 6 metros de altura, devido à diminuição do nível de água do rio Doce.

  O nível do rio Pequeno acima da ensecadeira de proteção está em 7,05 metros. Já o nível do rio, localizado abaixo da ensecadeira, encontra-se em 5,70 metros. Assim, o nível de água existente no local é determinado pela cota de água do rio Doce, o que independe da instalação da ensecadeira.

A atividade foi realizada seguindo os critérios de segurança exigidos, em virtude da pandemia do coronavírus.

A ensecadeira

A ensecadeira instalada no rio Pequeno é uma estrutura provisória, que foi construída em dezembro de 2019, na cota de 6 metros de altura, em cumprimento à decisão judicial proferida pela 12ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG), para impedir o contato das águas do rio Doce com a lagoa Juparanã. Em caso de aumento do nível do rio, a ensecadeira poderá ser alteada (elevada).

A Fundação Renova segue com os trabalhos de monitoramento dos níveis de água do rio Doce.

Histórico do Barramento

Uma decisão liminar de 2015, emitida logo após o rompimento da barragem de Fundão, determinou a construção de um barramento emergencial no rio Pequeno para impedir o contato das águas do rio Doce com a lagoa Juparanã. Apesar de temporário, o barramento permaneceu instalado por força de decisão judicial, o que agravou a ocorrência de alagamentos, já habituais na região.

O descomissionamento do barramento no rio Pequeno, em dezembro de 2019, em Linhares, foi realizado em cumprimento à decisão judicial proferida pelo Juízo da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG), que determinou a remoção da estrutura, após análises realizadas por empresas especializadas apontarem riscos estruturais. A remoção do barramento aconteceu após a conclusão da primeira etapa de instalação da base da ensecadeira, com a aprovação da Aecom, empresa que atua como perito judicial. Foto: Lucas Demuri/WPB.

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