Geral

Algumas espécies como lambari, piau e alguns cascudos desapareceram do Rio Doce; 53% delas

   Desaparecimentos de espécies como lambari, piau e alguns cascudos  do Rio Doce pode estar ligado a barragens construídas ao longo dos anos e à lama de rejeitos de minério que atingiu o Rio Doce, aponta pesquisa.

 A pesquisa realizada pela Rede Rio Doce Mar e detectou   que 53% dos peixes nativos do Rio Doce não estão sendo encontrados. O motivo dessa redução ainda está sendo analisado. A ausência dessas espécies acontece, principalmente, entre Mascarenhas, em Baixo Guandu, e a foz do rio, em Regência. Já as espécies introduzidas no Rio Doce ao longo dos anos estão sendo achadas, e isso tem efeito negativo nas espécies nativas, diz a pesquisa. (Continua após o anúncio).

 

 

 

 

 

 

 

  Esse é o resultado  dos primeiros seis meses de uma das pesquisas realizadas pela Rede Rio Doce Mar. Os estudos tiveram início no ano passado para dimensionar os impactos causados na natureza pelo “tsunami” de lama, de 32 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério, com o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). (Continua após o anúncio.

 

 

 

 

 

  “A situação é mais intensa na foz do Rio Doce. Isso tem causado estresse nos organismos, que estão apresentando alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas e genéticas”, revela o professor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e pesquisador da Rede Rio Doce Mar, Adalto Bianchini., em entrevista ao portal A Gazeta. (Continua após anúncio).

 

 

 

 

 

 

  O coordenador técnico da Rede Rio Doce Mar, Alex Bastos, explica que através do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática, são analisadas a fauna e a flora da porção capixaba do Rio Doce e também dos ambientes marinho e costeiro impactados. Os estudos, que começaram no final do ano passado, ainda estão em andamento e podem durar até cinco anos. Esse programa de monitoramento é realizado através de um acordo de cooperação com a Fundação Renova.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *