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A candidata presidencial dos EUA, Kamala Harris, pareceu afirmar que Israel está cometendo genocídio, chamando-o de “real” durante uma palestra em Milwaukee na quinta-feira.
Nos vídeos que circularam nas redes sociais na noite de sábado, Kamala Harris pode ser vista discursando para um grupo de estudantes na Universidade de Wisconsin-Milwaukee antes de ser interrompida por um estudante que lhe pede para falar sobre “o genocídio ” em Gaza.
Harris diz aos alunos que está “muito envolvida” com eles antes de ser interrompida pelo aluno que diz: “E em genocídio, certo? Bilhões de dólares em genocídio em que você investiu?”.
Em resposta, Harris disse que respeitava o direito do aluno de falar.
ASSISTA — A vice-presidente Harris em resposta a um provocador gritando que Israel está cometendo “genocídio”“Escute, o que ele está falando é real. É real. Não é o assunto que vim discutir hoje, mas é real e eu respeito sua voz”(Assista aos vídeos da esquerda para a direita… pic.twitter.com/tZwmVIWYsk
“Eu respeito seu direito de falar. Estou falando agora, sei do que você está falando. Quero o cessar-fogo. Quero que a guerra acabe.”
O estudante, que está usando um keffiyeh, continua perguntando sobre o genocídio enquanto abre caminho pela multidão em direção a Harris.
Harris então gesticula para o aluno enquanto ele é escoltado para fora da sala pela segurança e diz para a multidão, “Escutem, o que ele está falando é real. É real. Não é o assunto que vim discutir hoje, mas é real, e eu respeito a voz dele.”
A polícia da UWM removeu o provocador, que foi citado por conduta desordeira, de acordo com um porta-voz da universidade.
‘Dá credibilidade à difamação de sangue’
O ex-embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, disse ao New York Post que Harris tinha acabado de “validar publicamente a acusação falsa e cruel de que Israel está se envolvendo em genocídio “.
“Muitos, inclusive eu, sempre suspeitaram que ela tinha essa visão distorcida e antissemita da autodefesa de Israel contra a barbárie do Hamas. Mas o gato agora está fora da bolsa”, disse ele ao canal dos EUA no sábado.
“A visão dela é tão ignorante quanto maligna. … Dar crédito publicamente a essa repugnante calúnia de sangue desqualifica Harris de ocupar qualquer cargo público, muito menos a presidência”, acrescentou.
O provocador era aparentemente filiado ao grupo UW-Milwaukee Popular University for Palestine Coalition, que postou um vídeo em seu Instagram, em conjunto com o National SJP.
Junto com o vídeo, o grupo escreveu que havia organizado um grande protesto estudantil contra a palestra de Harris em quatro locais fora do salão, e que um aluno havia interrompido a palestra.
“Ao sair do evento, seu cortejo foi forçado a passar direto por todos os manifestantes”, acrescentou o comunicado.
Isso foi corroborado pelo Milwaukee Journal Sentinel , que disse que a comitiva de Harris passou por manifestantes pró-palestinos no campus antes de ela chegar à reunião no Lubar Entrepreneurship Center, onde jornalistas não foram autorizados a comparecer.
De acordo com relatos nas redes sociais, alguns dos manifestantes pró-Palestina do lado de fora do evento se recusaram a se afastar e deitaram no chão. Foto: Reprodução de tela Youtube. Fonte: https://www.jpost.com/diaspora/article-825264
