SAÚDE

DESCOBERTA – nova variante do coronavírus no Rio de Janeiro

O estudo foi realizado pela Rede Corona-Omica-RJ, que realiza monitoramento genômico. Participaram cientistas do Instituto Fiocruz, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Fundação Getulio Vargas.  *Compartilhe essa notícia para que mais pessoas saibam.

 Embora ainda não esteja oficialmente registrado, os cientistas o chamam de P5. No Brasil, duas outras variantes já haviam sido detectadas, uma delas hoje considerada “preocupante” e a outra “interessante”.

Um consórcio de cientistas descobriu uma nova variante do coronavírus no Brasil. Foi identificado como P.5 e é outra das muitas variantes que surgiram em todo o mundoda propagação do coronavírus que foi identificado na China em janeiro do ano passado. O aparecimento de novas variantes faz parte da evolução natural dos vírus. Quanto mais eles circulam e quanto mais pessoas são infectadas, maior é a probabilidade de haver variantes do coronavírus. (Continua).

 

 Alguns não têm impacto na saúde. Já outras são classificadas como “preocupantes” ou “interessantes” de acordo com sua capacidade de serem transmitidas e afetarem mais pessoas, e pela possibilidade de produzirem mais casos de sintomas graves.

No Brasil, outras duas variantes já haviam sido detectadas desde o início da pandemia. Um deles foi lançado em outubro do ano passado como a variante do Rio de Janeiro, com o nome técnico P.2.Hoje, segundo a OMS, chama-se Zeta e é uma “variante de interesse”, categoria que faz com que esteja a ser estudada pela possibilidade de produzir maior transmissibilidade. Em fevereiro, casos de pacientes com essa variante do Rio foram detectados na Argentina.

Mais adiante, A variante agora chamada Gamma foi detectada em Manaus e é a P.1., Que foi associada ao aumento acentuado de casos de COVID-19 durante o verão em grande parte do Brasil.Hoje, essa variante é considerada “preocupante”. Dias atrás, foi relatado que pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, demonstraram que as vacinas de RNA mensageiro ofereciam proteção contra a variante gama do coronavírus.

No Brasil, uma nova variante já foi relatada em seu território, embora ainda não tenha sido validada pela comunidade científica internacional. A identificação da nova variante foi realizada pela Rede Corona-Omica-RJ, que realiza o monitoramento genômico. Participam dessa colaboração profissionais do Instituto Fiocruz, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Fundação Getulio Vargas, entre outros centros acadêmicos.

Como explica Humberto Debate, biólogo e pesquisador do INTA, ao Infobae , “É preciso dizer que mesmo o P. 5 não estava cadastrado em uma rede chamada Rede PANGO. Os cientistas discutem lá se ele pode ou não ser aceito como uma nova variante e então o GISAID irá incorporá-lo ”.

O governo do Rio de Janeiro anunciou a detecção de uma nova variante do coronavírus no interior daquele estado próximo à fronteira com São Paulo, ambos localizados na região sudeste do Brasil, a mais populosa do país. “Até o momento não se pode dizer que (a nova variante) seja mais letal ou transmissível” do que as outras cepas, afirmou a Secretaria de Estado da Saúde em nota. Até agora, a variante foi localizada por meio de casos registrados no município de Porto Real, no sul do estado.

O Rio de Janeiro foi um dos estados mais atingidos pela pandemia, com 54.500 mortes. Até agora, no Rio de Janeiro a variante predominante continua sendo a P1 , que após emergir na região amazônica se espalhou pelo Brasil e outros países. Essa variante foi declarada preocupante pela Organização Mundial da Saúde e agora é chamada de Gamma com o novo sistema de identificação de nomes de letras gregas. A variante relatada pela primeira vez na Índia é o Delta, o que está causando o ressurgimento de casos em países como Inglaterra e Israel.

Foto: Pixabay.

Fonte: https://www.infobae.com/america/ciencia-america/2021/06/23/descubren-una-nueva-variante-del-coronavirus-en-rio-de-janeiro/

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