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O Ministério do Comércio de Xi Jinping anunciou que imporá restrições às atividades e à entrada de material e pessoal. A decisão vem um dia depois de Washington reprimir os populares aplicativos chineses TikTok e WeChat.
Em maio passado, a mídia oficial chinesa indicou que a lista, anunciada pela China em maio de 2019, poderia incluir empresas americanas como Apple, Cisco Systems, Qualcomm ou Boeing.
A lista foi anunciada apenas um dia depois que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos aumentou a pressão ao ordenar a proibição de downloads de aplicativos TikTok e uma proibição efetiva de aplicativos WeChat.
As medidas da China podem incluir multas contra a entidade estrangeira, proibição de conduzir negócios e investimentos na China e restrições à entrada de pessoal ou equipamento no país. Segundo o ministério, eles podem afetar “empresas estrangeiras, outras organizações e indivíduos”.
De acordo com a ordem dos EUA de sexta-feira contra aplicativos chineses, o WeChat de propriedade da Tencent perderia algumas de suas funcionalidades nos Estados Unidos a partir de domingo. Por sua vez, os usuários do TikTok ficarão proibidos de instalar atualizações, mas poderão continuar acessando o serviço até 12 de novembro.
No contexto da campanha eleitoral de Donald Trump, que busca a reeleição em novembro, as autoridades americanas descreveram as medidas como essenciais para salvaguardar a segurança nacional e evitar possível espionagem chinesa por meio dessas plataformas.