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SAÚDE

CAFÉ – 3 cuidados essenciais no inverno com a cultura, ensina maior especialista brasileiro Dr. Elídio Torezani

 

 

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Proteção contra ventos frios, ajuste na irrigação e monitoramento de pragas garantem a saúde das plantas e a qualidade da colheita nessa época do ano.

O cultivo de café é uma atividade agrícola que exige atenção constante durante todo o ano, e o inverno, que acabou de começar no Brasil, traz desafios específicos que podem impactar a produtividade e a qualidade dos grãos. Logo, nessa estação, é crucial adotar medidas que garantam a saúde e o desenvolvimento das plantas, protegendo-as das baixas temperaturas e das condições climáticas adversas.

A proteção contra ventos frios, o ajuste na irrigação e o monitoramento de pragas e condições nutricionais são medidas indispensáveis nesse momento. O engenheiro agrônomo  Dr.  Elídio Torezani explica mais detalhes desses três pontos.

Proteção contra ventos frios

Os invernos são caracterizados por temperaturas mais baixas, noites mais longas e, especialmente em algumas regiões, pela frequência do vento sul, que atinge velocidades acima da média e tem ventos frios e constantes. Essas ventanias podem causar danos significativos às plantas de café, segundo Torezani, comprometendo seu desenvolvimento.

Para mitigar esse efeito, é fundamental a instalação de quebra-ventos em regiões sujeitas a essas características. “Essa estrutura pode ser feita com plantio de espécies adaptadas à região que competem pouco em luz com o café e que não têm nenhum problema de alelopatia,que é a liberação de substâncias que prejudicam outras plantas. Essas barreiras naturais reduzem a velocidade do vento e protegem as plantas, criando um clima mais favorável”, recomenda o engenheiro.

Ajuste na irrigação

Durante o inverno, a demanda por água das plantas de café diminui significativamente devido à queda de temperatura e à redução da luminosidade. Além disso, os cursos d’água estão nos menores níveis.

“É necessário ajustar a oferta de água para evitar danos ao sistema radicular, ou seja, no sistema de absorção de água e nutrientes das plantas, já que ele pode ser comprometido por excesso de umidade. Então, realizar um manejo eficiente da irrigação, baseado no consumo real das plantas, é o melhor caminho”, reforça o diretor da Hydra Irrigações, empresa com sede em Linhares, município do Espírito Santo.

Monitoramento de pragas

As condições de inverno também favorecem o aparecimento de certas pragas e doenças. “A ferrugem do café, por exemplo, é um fungo que gosta muito de temperatura baixa e pode ser um problema fitossanitário grave, já que provoca a queda de folhas”, cita Torezani.

Além disso, a baixa umidade e a queda de temperatura favorecem a incidência de ácaros, como o ácaro vermelho.

Nesse sentido, para garantir a saúde das plantas, conforme orienta Elídio, é importante monitorar constantemente o potencial de infestação dessas pragas e, se necessário, antecipar tratamentos preventivos. “Vale também, antes de terminar a safra, ter atenção às condições de fertilidade do solo e da própria planta, tomando providências para evitar o esgotamento nutricional e assim, reduzir as chances de comprometimento do próximo ciclo”, finaliza o agrônomo.

Sobre a Hydra Irrigações

A Hydra Irrigações é pioneira no uso de sistemas de gotejamento no Brasil. O trabalho da empresa visa a priorizar a economia de água e de outros recursos na irrigação, além de facilitar o manejo e de propiciar eficiência nos projetos. O objetivo é promover alta performance dos sistemas, considerando as necessidades e especificidades de cada produtor e cultura. Com sede em Linhares (ES), a Hydra tem experiência de quase três décadas de atuação em todo o Brasil e em outros países, como Trinidad e Tobago e Angola. Foto: Pixabay.

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