Tânia Mara Rossetti morava na Alemanha e saiu do Brasil após passar temporada visitando a família. Ela passou mal durante a escala.
Uma mulher de 40 anos, que visitava a família em Urussanga, no Sul de Santa Catarina, morreu durante a viagem de retorno para a Alemanha, onde morava. Tânia Mara Rossetti passou mal no avião, dentro do aeroporto de Madri, na Espanha, durante a conexão de volta para a casa.
A morte aconteceu em 12 de fevereiro e o corpo da brasileira chegou a Santa Catarina no último sábado (9), um mês depois. Ela foi sepultada no domingo (10), em Praia Grande, também no sul do estado. Também brasileiro, o companheiro dela, Jânio Machado, a acompanhava na viagem e afirmou que o atendimento chegou a ser acionado na aeronave, mas ela não resistiu. “Eu já estava saindo, na verdade. O pessoal estava desembarcando, eu tinha me levantado, tirei a bagagem e a hora que eu olho para ela, ela estava tendo um infarto”, afirmou o homem.
“Ficamos aqui [em Santa Catarina] dois, três meses e depois voltávamos. Era o quinto ano que estava indo comigo”, disse. Procurado pela reportagem, o Ministério das Relações Exteriores disse que presta orientações gerais aos familiares e ajuda a cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito. No entanto, não passou detalhes sobre o serviço de translado do corpo da brasileira.
O que diz o governo federal
“O Ministério das Relações Exteriores informa que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.
O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família, sem interferência do Ministério das Relações Exteriores, e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017.