No próximo dia 4 de dezembro acontece em Linhares  audiência pública  com o tema “A Importância da Permanência da Petrobrás em Linhares – a Política de Preços de Combustíveis”.

 O evento acontece às 19hs na Câmara de Vereadores de Linhares sendo organizado pelo SIDiPETRO ES. (Continua).

O objetivo da audiência, segundo explicou a Radar Geral Valnísio Hoffmann (Foto), diretor de Comunicação do sindicato, é de “comunicar a população sobre a possível saída da Petrobrás de Linhares e os impactos que serão causados ao município, além de fazer gestão junto as autoridades municipais para que intercedam junto a petroleira”. Conforme Hoffmann, Linhares recebe anualmente, em média, cerca de R$ 2 milhões de royalties.

  Linhares conta com pelo menos 300 colaboradores diretos e 800 indiretos da Petrobrás, que operam em cerca de 30 postos terrestres de extração de petróleo cru que são processados em unidades em fazendas na região de Santa Luzia, Fazenda São Rafael, Cedro e Cancan, na região da Grande Pontal do Ipiranga. (Continua).

  Segundo explicou ainda Hoffmann, “no novo Plano de Negócios anunciado no ano passado pelo novo presidente da empresa, Castelo Branco, o objetivo da Petrobrás é sair de produção terrestre e focar apenas no pré-sal”, disse. (Continua).

  “ Se privatizar, vai aumentar os riscos ambientais e redução de frentes de trabalhos e salários, impactando a economia local”, acredita Hoffmann. Segundo apurou a reportagem, a bem verdade, a Petrobrás quer privatizar seus serviços e passar a empresas na iniciativa privada. Ou seja, outras unidades ocuparão e farão os mesmos trabalhos executados pela Petrobrás no município.

 BAHIA – A Petrobras iniciou a fase vinculante de processo para venda da totalidade de suas participações em 8 concessões terrestres de exploração e produção de petróleo e gás, o chamado Polo Rio Ventura, na Bahia, segundo comunicado da companhia nesta segunda-feira (26).

 Os habilitados para a nova fase do processo de desinvestimento receberão instruções, incluindo sobre como apresentar suas propostas pelo ativo.

 A divulgação da venda dessas concessões foi feita no começo de junho deste ano e faz parte da estratégia de venda de ativos para reduzir o endividamento e melhorar a capacidade de investimentos da companhia.

 “Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à geração de valor para os nossos acionistas”, informou a Petrobras. Desde 2018, as vendas de ativos assinadas e concluídas já somam mais de US$ 15,1 bilhões.

LUCRO – A empresa teve resultado de R$ 18,9 bilhões, alta de 87% na comparação com o mesmo período de 2018. A Petrobras divulgou  que teve lucro líquido de R$ 18,9 bilhões no segundo trimestre deste ano, em desempenho puxado pela venda da Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG). O resultado representou alta de 87% na comparação com o mesmo período de 2018.

 Em relação aos primeiros três meses deste ano, quando a estatal teve lucro de R$ 4,031 bilhões, os números do segundo trimestre representaram aumento de 368%.

 A TAG também influenciou o resultado das receitas e despesas operacionais. No segundo trimestre, a receita operacional totalizou R$ 8,6 bilhões, contra uma despesa operacional de R$ 11,3 bilhões ns três meses anteriores.

 Segundo a Petrobras, “este resultado reflete o ganho de capital de R$ 21,4 bilhões com a venda da TAG, além da menor provisão para perdas com processos judiciais, em R$ 514 milhões, e ganho com ressarcimento de R$ 309 milhões da Operação Lava Jato”.

 Se a venda da TAG for desconsiderada nos cálculos, o lucro líquido ajustado do período foi de R$ 5,2 bilhões. Além da operação da transportadora, a Petrobras também foi ajudada por fatores externos, como os preços do petróleo e a taxa de câmbio.