O Presidente argentino, Javier Milei, que conquistou a presidência em Novembro, declarou nessa altura que não iria “pressionar por acordos com os comunistas porque eles não respeitam os parâmetros básicos do comércio livre, da liberdade e da democracia”.
A Argentina recusou formalmente um convite para se tornar membro do grupo de nações BRICS, conforme vários meios de comunicação na sexta-feira, 29 de dezembro, citando uma carta oficial que viram e que foi distribuída aos líderes da Rússia, China, Índia, Brasil e África do Sul. Embora o novo Presidente argentino, Javier Milei, se tivesse até então oposto à adesão à aliança antes de ser eleito, a última medida significou uma reviravolta completa em relação à posição do seu antecessor, Alberto Fernandez.
Fernandez acolheu com satisfação o convite para aderir ao BRICS em agosto, sustentando que tal medida daria à nação latino-americana um “novo cenário” para o seu desenvolvimento. Milei, que ganhou a presidência em Novembro, declarou na altura que não iria “pressionar por acordos com os comunistas porque eles não respeitam os parâmetros básicos do comércio livre, da liberdade e da democracia”.
A mídia publicou uma das cartas de Buenos Aires na sexta-feira que aparentemente foi endereçada ao presidente brasileiro Luiz Inácio “Lula” da Silva. A carta dizia que a política do novo governo argentino “diferiria em muitos casos da do governo anterior” e que algumas das suas decisões, incluindo a “participação activa nos BRICS”, seriam “revisadas”. Nenhuma das nações do BRICS verificou oficialmente o recebimento da carta até agora.