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Mar de Regência e Rio Doce estão piores depois de contaminação da lama da Samarco, revela estudo da UFES-ES

 Estudos da UFES-ES revelam que a contaminação no Rio Doce e no mar de Regência, em Linhares, estão piores do que na época da tragédia, que completa quatro anos no próximo dia 5.

 Em novembro de 2015, ocorreu o rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana (MG), e a lama de rejeitos de minério atingiu o Rio Doce. Várias cidades mineiras e três municípios do Estado foram afetados. (Continua após o anúncio).

 

 O geólogo Alex Bastos, que coordena uma grande rede de pesquisa que envolve também outras universidades, disse que há mais metal na água do que no auge do desastre, quando a lama chegou ao mar de Linhares e atingiu a praia da vila de Regência. (Continua após o anúncio).

 

 

 

 Esse resultado é baseado em análises de amostras de água, lama e animais que foram feitas nos últimos meses. “Se a gente fizer uma média do que se observa ao longo do tempo, existem períodos em que o que a gente coletou, cerca de 16 coletas de momentos diferentes, em média está o dobro do que a gente coletou em novembro de 2015 na Foz do Rio Doce. Ferro e alumínio”, disse Bastos. (Continua pós o anúncio).

 Para os pesquisadores, não há dúvidas de que esses metais sejam da lama. “É difícil você ligar a outra fonte. Considerando para esse parâmetro, nós temos um dado muito forte que é o dado pretérito. E a gente inclusive tem dado pretérito de dois trabalhos diferentes. O aumento é real, não tem como. Aumentou muito e continua aumentando”, completou. Com informações do site de A Gazeta. *Foto: internet.

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