Oferecer uma gestão humanizada para todos os envolvidos no sistema prisional é uma das premissas que fazem parte da missão da Secretaria de Estado Justiça (Sejus). Mas algumas das ações desenvolvidas geram tantos resultados positivos que conquistam prêmio. Este é o caso da Penitenciária Regional de Linhares (PRL), que alcançou o primeiro lugar na categoria Gestão Humanizadora do Prêmio Humaniza 2018. A unidade atua com um modelo de gestão que valoriza os servidores e proporciona um melhor ambiente para cumprimento da pena do reeducando. O diretor da PRL, Vinicius de Mendonça Narcizo, explica que as mudanças na unidade foram gradativas, com a ampliação de projetos que incentivam o trabalho e o estudo, além da integração e a comunicação com os servidores, reeducandos e seus familiares. “Foi uma reestruturação que possibilitou o resgate da autoestima dos servidores, o fortalecimento de laços familiares e, sobretudo, a reintegração social. Conseguimos ampliar a escola e ofertar o dobro das vagas oferecidas anteriormente. Antes, tínhamos um modelo onde presos dos regimes provisório e semiaberto interagiam na escola. Vimos a necessidade de separá-los para que houvesse um melhor aproveitamento dos conteúdos, com menos incidência de conflitos. Atualmente, temos 100 presos do semiaberto estudando e 200 do regime provisório, divididos em dois turnos de aula. Além disso, a unidade também ampliou os projetos sociais desenvolvidos, o que possibilitou também mais oportunidade de trabalho para o preso. “São mais de 15 projetos desenvolvidos dentro da PRL, onde os presos fazem artesanato, oficinas de músicas, atuam na fábrica de conhecimentos de alvenaria e paisagismo e com atividades da agricultura, na fazenda instalada dentro da unidade. As ações são desenvolvidas como atividades de ressocialização”, enfatiza o diretor. Os servidores também usufruem de projetos específicos para eles, tais como academia de ginástica (com crossfit e artes marciais) montada dentro da unidade prisional, além de avaliação física e fisioterapia voltada ao relaxamento. De acordo com o diretor da PRL, com estratégias simples os procedimentos ficaram mais organizados, possibilitaram maior aproveitamento de mão de obra e mais motivação para todos os envolvidos. “É uma gestão onde todos ganham: o preso, os servidores e, em especial, a sociedade”, conclui Vinicius.
Geral

Penitenciária Regional de Linhares conquista prêmio por gestão humanizadora

Oferecer uma gestão humanizada para todos os envolvidos no sistema prisional é uma das premissas que fazem parte da missão da Secretaria de Estado Justiça (Sejus).

Mas algumas das ações desenvolvidas geram tantos resultados positivos que conquistam prêmio. Este é o caso da Penitenciária Regional de Linhares (PRL), que alcançou o primeiro lugar na categoria Gestão Humanizadora do Prêmio Humaniza 2018.

A unidade atua com um modelo de gestão que valoriza os servidores e proporciona um melhor ambiente para cumprimento da pena do reeducando. O diretor da PRL, Vinicius de Mendonça Narcizo, explica que as mudanças na unidade foram gradativas, com a ampliação de projetos que incentivam o trabalho e o estudo, além da integração e a comunicação com os servidores, reeducandos e seus familiares.

“Foi uma reestruturação que possibilitou o resgate da autoestima dos servidores, o fortalecimento de laços familiares e, sobretudo, a reintegração social. Conseguimos ampliar a escola e ofertar o dobro das vagas oferecidas anteriormente. Antes, tínhamos um modelo onde presos dos regimes provisório e semiaberto interagiam na escola. Vimos a necessidade de separá-los para que houvesse um melhor aproveitamento dos conteúdos, com menos incidência de conflitos. Atualmente, temos 100 presos do semiaberto estudando e 200 do regime provisório, divididos em dois turnos de aula.

Além disso, a unidade também ampliou os projetos sociais desenvolvidos, o que possibilitou também mais oportunidade de trabalho para o preso. “São mais de 15 projetos desenvolvidos dentro da PRL, onde os presos fazem artesanato, oficinas de músicas, atuam na fábrica de conhecimentos de alvenaria e paisagismo e com atividades da agricultura, na fazenda instalada dentro da unidade. As ações são desenvolvidas como atividades de ressocialização”, enfatiza o diretor.

Os servidores também usufruem de projetos específicos para eles, tais como academia de ginástica (com crossfit e artes marciais) montada dentro da unidade prisional, além de avaliação física e fisioterapia voltada ao relaxamento.

De acordo com o diretor da PRL, com estratégias simples os procedimentos ficaram mais organizados, possibilitaram maior aproveitamento de mão de obra e mais motivação para todos os envolvidos. “É uma gestão onde todos ganham: o preso, os servidores e, em especial, a sociedade”, conclui Vinicius.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *