EM SANTA TERESA (ES) Polícia investiga se crianças eram vítimas de abuso e tráfico humano em “cativeiro”

Sitio Nova Venécia

VENDO

A hipótese é analisada após vários testes de gravidez terem sido encontrados no local onde estavam os menores, em Santa Teresa.

A polícia investiga se crianças encontradas em condições insalubres em Santa Teresa, região Serrana do Espírito Santo, eram vítimas de abusos sexuais e até mesmo de tráfico humano. A hipótese é analisada após vários testes de gravidez terem sido encontrados no local onde estavam os menores, que viviam em meio ao lixo, ratos e comida estragada. Foi por conta disso que a possibilidade de tráfico de crianças também entrou no radar da investigação. As meninas de 7 e 13 anos e um menino de 3 foram localizados após o cumprimento de mandado de busca e apreensão realizado pela Polícia Civil no último dia 17 de maio.

O mandado foi cumprido após o Conselho Tutelar da cidade acionar a Polícia Civil. Na denúncia, constava que as crianças não estavam mais frequentando a escola e também deixaram de ser vistas na região.

Durante a operação, as crianças foram localizadas na casa em “situação considerada insalubre”. Elas estavam trancadas em um quarto, em meio ao acúmulo de lixo e com ratos.

A mãe das crianças foi presa, mas foi liberada na audiência de custódia, sob a condição de cumprir medidas cautelares. Já as crianças foram acolhidas pelo Conselho Tutelar e levadas para um abrigo.

O MPES pediu que quem tiver mais informações desse caso ou de outras situações de maus-tratos ou violência contra crianças ou adolescentes informe à Ouvidoria do MPES nos canais: http://ouvidoria.mpes.mp.br; telefone 127; e-mail ouvidoria@mpes.mp.br; e pelo aplicativo MPES Cidadão.

Os casos podem ainda ser denunciados às demais instituições de proteção às crianças e adolescentes.

*Com informações do repórter André Falcão, da TV Vitória/Record  . Fonte e foto via: https://www.folhavitoria.com.br/policia/noticia/06/2024/policia-do-es-investiga-se-criancas-eram-vitimas-de-abuso-e-trafico-humano-em-cativeiro