Parentes disseram que sentem aliviados com a prisão e parabenizaram o trabalho rápido da polícia.
Em depoimento a polícia, negou o crime.
Policiais militares do 12º Batalhão de Linhares, no Norte do Espírito Santo, prenderam na tarde de hoje (2) Ademir Moreira da Silva, o Pato Donald, acusado de assassinar a golpes de faca o idoso Aroldo Cosme, de 62 anos de idade ontem no Distrito de Regência (1). Pato Donald, em depoimento a polícia, negou o crime. No momento da prisão o acusado estava trabalhando no Loteamento Nova Regência como ajudante de pedreiro. A PM chegou até ele após denúncia anônima depois que Pato Donald comentou sobre o crime num bar em Regência. As investigações apontaram ainda que haveria manchas de sangue na camisa que ele estaria usando na noite do crime.

FAMÍLIA – Uma de suas filhas Luzimar Pimenta Cosme Matos, de 36 anos, foi pega de surpresa pela nossa reportagem que contou a ela da prisão do acusado. Ela disse que se “sente aliviada” e que “ a polícia está de parabéns, agiu rápido e deu uma resposta a esse crime bárbaro contra o nosso pai”, disse. O corpo de Aroldo foi velado na manhã de hoje em clima de comoção de familiares e amigos, na capelinha do São José, no bairro Planalto, onde ele tem parentes. Devido aos cortes profundos, Cosme foi velado em caixão em lacrado . O corpo foi sepultado às 14:30 h no cemitério do Planalto.
O CRIME – Cosme foi encontrado por volta das 08 h de ontem (1) por vizinhos da casa onde morava numa ilha do Rio Doce, há três quilômetros de barco da Vila. A vítima era diarista e ganhava honestamente o pão de cada dia trabalhando para vizinhos em lavouras .O corpo foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros de Linhares. Segundo vizinhos ouvidos por Radar Geral, Aroldo, que era viúvo e morava sozinho, era uma pessoa tranquila, pacata, amiga e convivia bem com as pessoas de Regência.

NOTA DE RADAR GERAL AOS NOSSOS INTERNAUTAS – Não é crime perante a Lei divulgar fotos de velórios em locais públicos como capelas da municipalidade, igrejas públicas. É crime quando o velório ocorre em locais fechados, reservados pela família, e fotos para a imprensa em notícias de grande repercussão só com autorização expressa. É de direito ao jornalista, devidamente legalizado, com base na Liberdade de Expressão, de nosso Código Civil, a fazer a divulgação sem autorização da família quando o velório de casos de grande notícia ocorre em locais púbicos. É crime de “Vilipêndio”, com um a três anos de reclusão, quando a divulgação do corpo ou a da família são expostas a situações de ridículo, gozação, humilhante, vexatória, de falta de respeito mesmo em locais públicos.