O Senado junto a Câmara realizam mensalmente o pagamento de pensões de até R$ 35 mil, para filhas solteiras de ex-servidores e ex-parlamentares. A realização do pagamento não é de hoje, foi prevista em uma lei sancionada no governo Juscelino Kubitschek, em 1958.
Atualmente, 194 mulheres recebem o pagamento, que custa por ano R$ 30 milhões. Segundo informações do Estadão Conteúdo, essa norma foi derrubada em 1990. Mas para quem já estava na folha de pagamento foi mantida a realização dos pagamentos mensalmente até a atualidade. (Continua).
No mês de dezembro de 2019, a Polícia Legislativa investigou o estado civil de uma pensionista. Devido a uma notificação do Tribunal de Contas da União (TCU), em que foram apontados inconsistências no registro da pensionista. (Continua).
Após um período de investigação, foi descoberto que a pensionista em questão era casada. O que acabou levando a ser indiciada por estelionato em um inquérito. Denúncias como essa de pagamento indevido não são casos isolados. (Continua).
As pensões só podem ser pagas pelo Congresso, até a filha em questão se casar configurar uma união estável ou conquistar um emprego público. Ao completar 21 anos, a filha solteira continua com o direito de receber a pensão.