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Lula, na entrevista ao UOL, criticou a decisão de Alexandre de Moraes de suspender a nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da PF. (Continua).
Para o condenado, “a troca do delegado não pode ser nenhum absurdo”.
“Não pode um único juiz da Suprema Corte tomar atitude de evitar. Não podemos permitir que as instituições ajam politicamente. […] Que a pessoa prove que o delegado tem um ilicito, aí sim ele está correto [em barrar a nomeação]”, afirmou Lula. (Continua).
“O presidente da República tem mais autoridade para indicar o delegado do que o ministro. Afinal de contas, foi o presidente da República que foi eleito. […] Se ele [Ramagem] cometeu algum desvio, obviamente que não poderia mesmo assumir. Mas é preciso que a gente seja preciso, porque um dia você pode ser presidente e você pode querer indicar uma pessoa que você conheça para um cargo e alguém vai dizer que não pode indicar.”
Lula e Bolsonaro, mais uma vez, em sintonia.
Lula, sobre FHC: “Não conseguiu sobreviver com meu sucesso”
@OAntagonistaBotApril 30, 2020
Lula estava livre, leve e solto na entrevista ao UOL, dando pitacos sobre o governo de Jair Bolsonaro, o STF, a pandemia da Covid-19, entre outros assuntos.
O ex-presidiário, que já foi chamado de “bandido” por João Doria, elogiou o governador de São Paulo por seu comportamento durante a crise do novo coronavírus.
“Ele tem se comportado de forma muito mais verdadeira do que o Bolsonaro. O problema está sempre na mão de governador e prefeito, Planalto está muito distante. Bolsonaro tem ido visitar poucas coisas, tem inaugurado muita coisa militar”, afirmou o petista. (Continua).
Lula também falou sobre outro tucano, FHC, para quem perdeu duas eleições presidenciais no primeiro turno.
Segundo o condenado, FHC nunca soube lidar com o “sucesso” do governo do petista.
“Tenho muito desencanto pelo FHC. Ele não conseguiu sobreviver com meu sucesso. Não fui um fracasso, e ele não voltou nos braços do povo. Na Lava Jato, em nenhum momento me defendeu, e ele sabe que sou honesto.”
Quanta modéstia, Lula. (Continua).
Marco Aurélio mantém norma do CNJ que recomenda soltura geral na pandemia
O ministro Marco Aurélio Mello rejeitou uma ação do Podemos para derrubar uma resolução do CNJ que recomenda a soltura de presos com risco de contrair a Covid-19.
Nas contas do partido, juízes já mandaram mais de 29 mil detentos para prisões domiciliares com base na norma — no processo, o partido diz que a crise sanitária não pode ser uma justificativa para a impunidade.
O ministro rejeitou a ação com um argumento esquisito: o de que “a aplicabilidade da recomendação atacada depende da prática de atos judiciais posteriores, destinados a concretizar as medidas nela referidas”.
Na prática, Marco Aurélio parece preferir que sejam ajuizadas inúmeras ações para que cada um dos presos soltos volte à cadeia.
Gilmar diz que não aceita “censura personalista aos membros do Judiciário”
Sem citar diretamente a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de suspender a nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da PF, Gilmar Mendes usou o Twitter para criticar o que chamou de “censura personalista” aos integrantes do Judiciário. (Continua).
“As decisões judiciais podem ser criticadas e são suscetíveis de recurso, enquanto mecanismo de controle. O que não se aceita – e se revela ilegítima – é a censura personalista aos membros do Judiciário”, tuitou Gilmar.
“Ao lado da independência, a Constituição consagra a harmonia entre Poderes.”
Toffoli intercede por Bolsonaro para nomeação de Ramagem na PF
@OAntagonistaBotApril 30, 2020
O presidente do STF, Dias Toffoli, entrou em ação nos bastidores para tentar ajudar o governo na nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da PF, diz Caio Junqueira na CNN.
Durante a posse de André Mendonça no Ministério da Justiça e de José Levi Mello na AGU, da qual Toffoli participou, o núcleo jurídico do governo foi informado de que haveria “um sentimento da Corte de que a decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender [a nomeação] não tem grande respaldo entre os ministros”. (Continua).
A ideia seria construir um “caminho jurídico” que não afrontasse Moraes diretamente nem causasse grande desgaste interno no STF.
“A avaliação na reunião de ontem à noite no Alvorada, seguindo a leitura de Toffoli, era a de que um recurso mais ameno fosse apresentado, como um pedido de esclarecimentos, como embargos, de modo que Alexandre de Moraes não se sentisse muito contrariado.”
Toffoli já teria até conversado com o próprio Moraes para tentar diminuir a tensão entre ele e o governo — tanto antes quanto depois da decisão sobre Ramagem.
Provas conectam laboratório em Wuhan ao coronavírus, diz Trump
Chefe da Casa Branca diz que acessou provas que vinculam laboratório chinês à pandemia.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, alegou, nesta quinta-feira (30), ter acessado provas que vinculam o Instituto de Virologia de Wuhan, na China, à pandemia do coronavírus. (Continua).
Questionado por jornalistas se ele tinha visto algo dando a ele um alto grau de confiança de que laboratório chinês era origem do surto, Trump respondeu:
“Sim, eu vi.”
Após os repórteres pressionarem por mais detalhes, Trump respondeu:
“Não posso lhe contar isso.”
Questionado sobre um possível cancelamento as obrigações da dívida dos EUA com a China em decorrência da origem do coronavírus, Trump disse que “pode-se fazer isso com tarifas”, informa a agência France-Presse.
Pouco se sabe sobre o laboratório de Wuhan, mas o prédio vem sendo objeto de intenso escrutínio nos últimos meses, principalmente após, na quarta-feira (15), o instituto ter sido acusado de não seguir protocolos de segurança rigorosos e deixar a nova variante do coronavírus (SARS-CoV-2) escapar das suas dependências. (Continua).
O laboratório é o primeiro em território chinês a lidar com patógenos humanos altamente perigosos. Construído para resistir a um terremoto de magnitude 7, o Instituto de Virologia é o orgulho da cidade de Wuhan.
Ele posicionou os holofotes internacionais nas capacidades da China de lidar com vírus arriscados e colocou os pesquisadores do país em um patamar de igualdade com seus colegas norte-americanos e europeus, como noticiou a RENOVA.
China recusa pedidos da OMS para investigar origem do coronavírus
OMS quer entender como surgiu a doença para evitar que novas pandemias aconteçam no futuro.
A China recusou vários pedidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) para participar de investigações sobre a origem do coronavírus.
Dr. Gauden Galea, representante da agência na China, declarou:
“Sabemos que alguma investigação nacional está acontecendo, mas, nesta fase, não fomos convidados a participar.” (Continua).
Em entrevista à emissora Sky News, o médico acrescentou:
“A OMS está fazendo pedidos à comissão de saúde e às autoridades. As origens do vírus são muito importantes, a interface animal-humano é extremamente importante e precisa ser estudada”.
Questionado se existe uma boa razão para o Partido Comunista Chinês (PCC) não incluir a OMS na investigação, o Dr. Galea disse: “Do nosso ponto de vista, não”.
Ego de Moro falou mais alto, diz Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro, teceu críticas, nesta quinta-feira (30), a atuação do ex-ministro Sergio Moro à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Em conversa com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, Bolsonaro disse que Moro “deixou a desejar” no trabalho como ministro e que “o ego falou mais alto”: (Continua).
“Nenhum superintendente foi trocado, sugeri duas superintendências, ele não concordou. Passou a ser o dono de tudo e não aceitava qualquer sugestão. O ego falou mais alto a vida toda dele.”
O chefe do Executivo rebateu as denúncias de Moro e negou ter tentado interferir na Polícia Federal (PF). [
Para o titular do Planalto, o ônus da prova cabe a quem acusa:
“Ninguém nega o trabalho do Sergio Moro na Lava Jato, lá atrás, um excelente juiz, mas como ministro, lamentavelmente, deixou a desejar. Até privilegiando o pessoal que estava no Paraná, sem querer desmerecê-los, mas só o pessoal do Paraná.”
Também atacado de todos os lados, Araújo rebate ex-chanceleres que criticam política externa do Brasil
Atual chefe do Itamaraty classificou os ex-chanceleres e os ex-ministros de “despeitados”.
Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores do Brasil, é alvo de uma campanha movida por grupo de ex-chanceleres e ex-ministros, que critica a sua forma de conduzir a política externa do país.
Em um debate por videoconferência, na noite de terça-feira (28), os membros do grupo teceram duras críticas à política externa do Brasil sob a administração do presidente da República, Jair Bolsonaro. (Continua)
Pela primeira vez, Araújo respondeu publicamente aos comentários do “grupo Ricupero”, em referência ao ex-ministro da Fazenda, Rubens Ricupero.
Em mensagem no Instagram, nesta quinta-feira (30), Araújo declarou:
“Ex-chanceleres e ex-ministros despeitados decidiram criar o ‘grupo Ricupero’ para falar mal de nossa política externa, que está ajudando o Brasil a se livrar da corrupção, da promoção de ditaduras, ou da letargia medrosa que caracterizaram as políticas deles ou dos seus governos.”
O chanceler acrescentou:
“O nome do grupo é dado por um de seus membros, Rubens Ricupero, que em 1994, quando Ministro da Fazenda, foi flagrado na parabólica confessando-se desonesto (‘eu não tenho escrúpulos’) e enganador do povo (‘o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde’). Além disso, Ricupero foi membro do Conselho de Administração da Odebrecht de 2004 a 2018, durante o auge dos escândalos de corrupção.”
E, citando novamente o ex-ministro Ricupero, Araújo complementou:
“Será que, como membro do Conselho administrador desse ninho de corrupção nacional e internacional, durante 14 anos, Rubens Ricupero aplicou ali os seus elevados princípios morais? Será que teve escrúpulos?”
O chefe do Itamaraty completou:
“O fato de que quatro ex-Ministros se juntem num grupo, sob tão indigna inspiração, para atacar a mim, que sou apenas um, muito me honra. Dessa laia podem vir quatro, podem vir quarenta, e eu os enfrentarei feliz, fiel ao Presidente Jair Messias Bolsonaro e ao povo brasileiro.”
Bolsonaro participou de solenidade militar na capital do Rio Grande do Sul e é recebido por multidão
Uma multidão se reuniu no centro histórico de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para cumprimentar o presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (30).
Em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro aparece acenando brevemente para os apoiadores. O vice-presidente Hamilton Mourão e os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e o do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, também acompanharam a cerimônia militar.
STF dá 5 dias para PF ouvir denúncias de ex-ministro Sérgio contra Bolsonaro
Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quinta-feira (30), que a Polícia Federal (PF) ouça o ex-ministro Sergio Moro num prazo de cinco dias.
Moro deverá prestar depoimento sobre as acusações de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tentou interferir no trabalho da PF. (Continua).
Horas atrás, em entrevista exclusiva à revista Veja, Moro disse que não poderia admitir que Bolsonaro o chamasse de “mentiroso publicamente”.
Na última terça (28), Celso de Mello tinha determinado que o depoimento fosse colhido em até 60 dias. O prazo foi reduzido a pedido de parlamentares.
Em nova decisão, o magistrado do STF declarou:
“Determino, não obstante os autos estejam na douta Procuradoria-Geral da República, seja intimado, desde logo, para inquirição, o Senhor Sérgio Fernando Moro, em ordem a que possa apresentar ‘(…) manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão’.”
E acrescentou:“A diligência ora determinada deverá ser efetuada pela Polícia Federal, no prazo de 05 (cinco) dias, consideradas as razões invocadas pelos Senhores parlamentares que subscrevem, juntamente com seus ilustres Advogados, a petição a que anteriormente me referi.”
Não negociei ministérios, bancos e estatais com Centrão, diz Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro, garantiu que não está negociando ministérios, bancos e estatais com os partidos do Centrão.
Em entrevista à Rádio Guaíba, nesta quinta-feira (30), Bolsonaro declarou:
“Não existe nenhum ministério sendo oferecido para ninguém, como aconteceu no passado, nenhuma presidência de banco oficial e tampouco estatais.” (Continua).
O chefe do Executivo declarou:
“Esse é o nosso trabalho, vai continuar sendo feito dessa maneira. O resto é intriga desse pessoal que tenta o tempo todo desgastar o governo.”
O chefe do Executivo afirmou que está conversando com todos os partidos, com exceção dos de esquerda:
“Quanto a conversar com partidos ao centro, eu converso com líderes de todos os partidos, exceto essa esquerda aí irrecuperável.”
Brasil terá que se reerguer pelo capital privado, diz Guedes
“A verdade dura é que o governo brasileiro quebrou em todos os níveis”, diz Guedes.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, alertou que o Brasil precisará contar com o financiamento privado para a reestruturação pós-pandemia.
Em videoconferência com parlamentares, nesta quinta-feira (30), Guedes declarou: (Continua).
“A reconstrução: questão não é tanto se é capital internacional ou nacional. Nós queremos o nacional, a poupança nacional. O grande problema é que o investimento público, quando nós carimbamos todo o dinheiro, o investimento público foi amassado. Caiu para 1% do PIB. Investimento brasileiro hoje é 15% do PIB. Se eu dobrar o investimento público, não vou conseguir fazer o Brasil crescer.” (Continua).
O ministro completou:
“A verdade dura é que o governo brasileiro quebrou em todos os níveis. Nível federal, municipal e estadual. Quando falamos que vamos ter de se reerguer pelo capital privado, pelos investimentos privados, seja em saneamento ou infraestrutura, é porque o governo quebrou.” (Continua).
Bolsonaro acusa governadores de desvio de verbas sem provas, diz site msn
O presidente Jair Bolsonaro acusou governadores de desvio de verbas destinadas ao combate do novo coronavírus. A fala ocorreu, na manhã desta quinta-feira (30/4), na saída do Palácio da Alvorada. O chefe do Executivo, no entanto, não apresentou nenhuma prova. (Continua).
“O governo federal fez tudo. O Paulo Guedes [ministro da Economia], em contato com o Congresso e governadores, liberou recursos para tudo. Nós fizemos tudo que foi possível e mais alguma coisa. Agora, cabe aos governadores gerir esses recursos. (Continua).
O que mais nós temos, por parte de alguns estados, é desvio de recursos. É isso que está acontecendo. Por isso precisamos da Polícia Federal isenta, sem interferência, para poder coibir possíveis abusos”, apontou.
MP pede suspensão de contrato para montagem de hospital de campanha no Piauí
O Ministério Público do Piauí acionou a Justiça para suspender um contrato de R$ 4,8 milhões firmado entre o governo do estado e a empresa paulista Progen para montagem de um hospital de campanha no ginásio Verdão.
“O procedimento de dispensa de licitação foi direcionado para favorecer a contratação da empresa”, disse o promotor Fernando Santos.
No dia 2 de abril, o governo do estado anunciou a contratação da empresa, mas os procedimentos só foram oficializados no dia 6.
O valor global foi baseado, segundo o MP, em preços praticados pela própria empresa, e não houve desconto pelo pagamento antecipado da primeira parcela, como prevê a lei de licitações nesses casos.
Acusado de desvio vai gerir hospital de campanha de Brasília
Para gerir um hospital de campanha montado em Brasília, o governo do Distrito Federal vai pagar R$ 79,4 milhões a uma empresa cujo dono foi acusado de desviar R$ 1,3 milhão da saúde pública do Amazonas.
Sérgio Roberto Melo Bringel foi denunciado no ano passado por peculato na Operação Maus Caminhos, que desarticulou uma organização criminosa formada no estado para desviar recursos públicos por meio de uma organização social que geria hospitais locais.
Após denúncias, governo Witzel impõe sigilo a gastos emergenciais com a Covid-19
A Secretaria Estadual de Saúde tornou sigilosos processos administrativos que se referem a contratações emergenciais para o combate ao novo coronavírus. Os gastos somam ao menos R$ 1 bilhão, segundo a Folha.
Mais cedo, o jornal publicou que a organização social Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), com histórico de má gestão em unidades de saúde, foi contratada por R$ 835 milhões para construir e administrar os 1.400 leitos dos sete hospitais de campanha no estado.
Assembleia aceita pedido de impeachment do governador do Amazonas
O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Josué Neto, aprovou nesta quinta-feira, 30, a abertura do processo de impeachment do governador Wilson Lima, do PSC, e de seu vice, Carlos Almeida, informa o Estadão.
O pedido havia sido protocolado no dia 21 pelo Sindicato dos Médicos do Amazonas, que acusa o governo estadual de “negligência e omissão” em relação à saúde durante a crise do novo coronavírus.
Teich acha ‘possível’ Brasil chegar a mil mortos por dia
Na entrevista de hoje à imprensa, Nelson Teich disse ser possível que o Brasil alcance mil mortes por dia pela Covid-19. (Continua).
“Se a gente estiver ainda num crescimento significativo da pandemia, é um número possível de acontecer. Isso não quer dizer que vai acontecer. A gente tem que acompanhar a cada dia para ver como vai tomar as decisões”, disse o ministro da Saúde.
Celso de Mello rejeita ação para devolver cargos a Moro e Valeixo
Além de determinar o depoimento de Sergio Moro à PF em até 5 dias, Celso de Mello também rejeitou hoje uma ação que pretendia devolver a ele o cargo de ministro da Justiça.
A ação foi apresentada por Carlos Alexandre Klomfahs, advogado que vive apresentando ao Supremo pedidos polêmicos, quase sempre ligados à política.
Novo relatório da PF dirá que Adélio agiu sozinho, diz jornalista de O Globo
A Polícia Federal apresentará nas próximas semanas seu segundo relatório sobre o atentado a Jair Bolsonaro em setembro de 2018, quando o então candidato à Presidência foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira em Juiz de Fora.
Segundo Bela Megale, de O Globo, assim como o primeiro, o novo relatório parcial mostrará que as provas colhidas não mostram a participação de terceiros nem a existência de um mandante para o crime. (Como já sabem antes?).
Por que o Irã tem mandado aviões para a Venezuela de Maduro – para lá de suspeitos
A Mahan Air, maior companhia aérea do Irã, tem realizado diversos voos para a Venezuela de Nicolás Maduro nos últimos dias, informa Duda Teixeira na Crusoé.
No final do ano passado, o Departamento do Tesouro do governo dos Estados Unidos aplicou sanções à empresa por transportar armas a grupos terroristas na Síria e no Iêmen. Os bandos são apoiados pela Guarda Revolucionária do Irã.
Nos voos para a Venezuela, não há indícios de que esse tipo de carga esteja sendo transportado. O mais provável é que Maduro tenha pedido ajuda para o Irã para reativar a indústria do petróleo do país.
“Aparentemente, os iranianos estão ajudando a reativar a refinaria de Amuay, dando apoio técnico. Os voos estão descendo na cidade de Punto Fijo, que é onde fica essa instalação”, diz à Crusoé o analista militar Andrei Serbin Pont, da consultoria Cries, em Buenos Aires.
Alcolumbre fecha acordo com Guedes para R$ 120 bi de socorro a estados e municípios, mas há resistência
Davi Alcolumbre concluiu e liberou hoje seu relatório sobre o projeto que está sendo encarado como uma alternativa ao Plano Mansueto, com medidas de socorro financeiro a estados e municípios.
O acordo, costurado entre Paulo Guedes e Davi Alcolumbre, elevou para R$ 120 bilhões, segundo técnicos do Ministério da Economia, o impacto do pacote de socorro a estados e municípios. Entre as contrapartidas incluídas, a principal delas é o congelamento dos salários dos servidores públicos até dezembro de 2021, como antecipamos mais cedo aqui.
O acordo entre o presidente do Senado e o governo não garante a aprovação da matéria, que já recebeu pelo menos 30 emendas até aqui. A intenção de Alcolumbre é votar o texto no sábado, em sessão extraordinária, mas muitos líderes ainda não tiveram tempo de estudar o relatório. O líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede), prevê uma “longa discussão”.
“O acordo foi entre eles [Guedes e Alcolumbre], mas ainda há muita resistência.”
Senadores, apurou O Antagonista, estão enviando o texto para a análise de governadores e prefeitos de seus estados.
Pela proposta do presidente do Senado, R$ 60 bilhões seriam repassados diretamente do caixa do Tesouro para o caixa de governadores e prefeitos — em quatro prestações mensais.
“Fomos a campo para negociar com o governo um montante justo e suficiente para auxiliar os Estados, Distrito Federal e Municípios a passar pela crise com capacidade financeira para desenvolver as ações de saúde e assistência que nos permita enfrentar e combater essa terrível doença. E, para tanto, chegamos a um valor total de R$ 60 bilhões, pagos em quatro prestações mensais, iguais e sucessivas”, diz Alcolumbre na proposta.
O novo projeto prevê também a suspensão dos pagamentos de dívidas de estados e municípios com a União neste ano, além da permissão para que dívidas com bancos públicos e organismos internacionais sejam renegociadas.
“Os estados e municípios poderão suspender o pagamento das prestações de dívidas junto à União entre 1º de março e 31 de dezembro deste ano. Os valores não pagos serão incorporados ao saldo devedor em 1º de janeiro de 2022, sendo atualizados pelos encargos de adimplência. Essa suspensão de pagamentos não poderá provocar inclusão do nome do estado, do Distrito Federal ou do município em cadastro de inadimplentes”, diz o texto.
Com essas medidas, o governo calcula um alívio de cerca de R$ 60 bilhões, o que totaliza o total do impacto esperado: R$ 120 bilhões.
Juíza federal dá 48 horas para governo apresentar exames de coronavírus de Bolsonaro
Advogado-Geral da União enviou relatório médico sem os exames. Relatório diz que testes deram negativo. Bolsonaro admitiu que pode ter contraído vírus: ‘Eu talvez já tenha pegado esse vírus’. Processo foi feito jornal de esquerda O Estado de São Paulo, o “Estadão”
A juíza federal Ana Lúcia Petri Betto, da 14ª Vara Cível Federal de São Paulo, determinou nesta quinta-feira (30) que a Advocacia-Geral da União (AGU) forneça os laudos de todos os exames feitos pelo presidente Jair Bolsonaro para diagnóstico do coronavírus.
A decisão, segundo a juíza, deve ser cumprida em 48 horas, sob pena de multa de R$ 5 mil por dia.
Na decisão, ela afirmou que o documento enviado nesta quinta-feira pela AGU “não atende, de forma integral, à determinação judicial”.
“Considerando que o documento juntado pela parte ré (relatório médico, datado de 18.03.2020), não atende, de forma integral, à determinação judicial, renove-se a intimação da União (…) para que, em 48 (quarenta e oito) horas, dê efetivo cumprimento quanto ao decidido, fornecendo os laudos de todos os exames aos quais foi submetido o Exmo. Sr. Presidente da República”, ordenou Petri Betto.
Na decisão, a juíza fixa multa de R$ 5 mil “por dia de omissão injustificada”.
Mais cedo, a AGU informou que enviou à Justiça um relatório médico da coordenação de saúde da Presidência, com data de 18 de março, mas sem os exames.
Quando pediu as informações ao governo, a juíza havia determinado a apresentação dos dois exames aos quais o presidente se submeteu e que, segundo o próprio Bolsonaro, deram resultado negativo.
As informações prestadas pela AGU fazem parte de um processo motivado por ação do jornal “O Estado de S. Paulo”, que pediu acesso aos laudos dos exames do presidente para a covid-19. Junto com a resposta que enviou mais cedo à juíza, a AGU ainda solicitou a extinção do processo. Nesta quinta, em entrevista à rádio Guaíba, Bolsonaro cogitou a possibilidade de ter se contaminado com o coronavírus.
“Eu talvez já tenha pegado esse vírus no passado. Talvez, talvez, e nem senti”, afirmou.
Em nota no fim da manhã, a AGU disse que apresentou “relatório médico emitido em 18 de março de 2020 pela Coordenação de Saúde da Presidência da República, no qual é atestado que o presidente da República é monitorado pela respectiva equipe médica, encontrando-se assintomático, tendo, inclusive, realizado exame para detecção da covid-19, nos dias 12 e 17 de março, com o referido exame dando não reagente (negativo)”.
Após a nova decisão da juíza na tarde desta quinta-feira, a AGU informou que vai avaliar a determinação e estudar as próximas medidas judiciais.
Na última segunda-feira (27), Ana Lúcia Petri Betto deu um prazo de 48 horas para que a União fornecesse “os laudos de todos os exames”. A magistrada considera que o cidadão tem direito de saber o real estado de saúde do presidente.
Ao decidir, a juíza Petri Betto afirmou que, “no atual momento de pandemia que assola não só Brasil, mas o mundo inteiro, os fundamentos da República não podem ser negligenciados, em especial quanto aos deveres de informação e transparência”.
Em referência à Constituição, ela disse na decisão que “todo poder emana do povo” e, por isso, escreveu, os mandantes do poder têm o direito de serem informados quanto ao real estado de saúde do representante eleito”.
Fontes: O Antagonista e Renova Mídia. Fotos: Foto de capa Renova Mídia e redes sociais. Vídeos: Redes sociais.
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