Uma nova pneumonia mais letal que a covid-19 estaria se espalhando em várias cidades do Cazaquistão, segundo um alerta feito por autoridades chinesas. *vídeos que bombam nas redes sociais e celulares do Brasil e do mundo.
O país da Ásia Central, no entanto, negou que esse seja um surto novo ou desconhecido, mas reconheceu a presença de “pneumonias virais de etiologia não especificada”.
Segundo o comunicado da embaixada chinesa, houve um aumento nos casos nas cidades de Atyrau, Aktobe e Shymkent desde meados de junho. A doença teria matado 1.772 pessoas na primeira metade do ano, com 628 mortes somente no último mês, incluindo vários cidadãos chineses. (Continua).
As autoridades da China disseram que ainda não está claro se a doença é causada por um vírus relacionado ao coronavírus ou por uma cepa diferente. (Continua)
EUA punem a China e vendem caças ao Japão
Repressão à minoria muçulmana motivou sanções dos EUA contra indivíduos chineses. Japão compra caças norte-americanos.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções, nesta quinta-feira (9), contra quatro cidadãos da China e também contra o escritório de Segurança Pública de Xinjiang.
Localizada na região noroeste do território chinês, a província abriga minorias étnicas, como os uigures, que estão sendo alvo de intensa repressão do regime de Xi Jinping. (Continua).
Entre os indivíduos atingidos pela medida está Chen Quanguo, que, segundo o jornal Gazeta do Povo, é o atual secretário do Partido Comunista Chinês (PCCh) na região de Xinjiang.
Enquanto isso, no Japão, o governo Donald Trump anunciou, também nesta quinta, a aprovação da venda de 105 caças F-35.
Segundo a agência France-Presse, a negociação foi efetuado por uma quantia estimada em US$ 23,11 bilhões.
“É de interesse vital para os Estados Unidos ajudar o Japão a desenvolver e manter uma forte e efetiva capacidade de autodefesa”, diz uma nota do Departamento de Estado. (Continua).
Nomes ligados ao MBL são presos por lavagem de dinheiro
Promotoria investiga movimentação de R$ 400 milhões de empresas ligadas ao MBL.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta sexta-feira (10), dois empresários ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) por suspeita de envolvimento no desvio de mais de R$ 400 milhões. (Continua).
Alessander Mônaco e Carlos Antonio de Morais Afonso, mais conhecido como Luciano Ayan, foram detidos durante uma operação conjunta entre a Polícia Civil, o Ministério Público de São Paulo e a Receita Federal.
O Ministério Público Estadual diz que o MBL recebia “doações de forma suspeita” por meio de “cifras ocultas” em uma “confusão jurídica empresarial” com o Movimento Renovação Liberal (MRL).
As buscas da polícia incluíram a sede do MBL. Ao fim das diligências, o material apreendido seguiu para o Ministério Público e os detidos foram encaminhados à sede do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), na Rua Brigadeiro Tobias, número 527, no bairro da Luz, destca o UOL.
A operação foi batizada de “Juno Moneta”, em referência a um antigo templo romano onde eram cunhadas as moedas na antiguidade. (Continua).
O DOPE enviou 35 policiais e 16 viaturas para cumprir seis mandados de busca e apreensão e as duas prisões na capital paulista e em Bragança Paulista.
O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), cofundador do MBL, confirmou a busca e apreensão na sede do grupo, mas negou que os detidos sejam membros.
Luciano Ayan é apontado pelo MP-SP como disseminador de fake News
MP-SP aponta que Ayan é sócio de ao menos quatro empresas de fachada e “dissemina fake news” nas redes sociais.
Deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo, nesta sexta-feira (10), a operação “Juno Moneta” prendeu dois empresários que, de acordo com os investigadores, são ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL). (Continua).
Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, mais conhecido pelo pseudônimo Luciano Ayan, são suspeitos de lavagem de dinheiro e ficarão detidos temporariamente, por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.
De acordo com nota do MP-SP, Ayan é sócio de ao menos quatro empresas de fachada, “dissemina fake news”, usou “contas de passagem”, apresentou indícios de movimentação financeira incompatível com rendimentos declarados à Receita e “ameaça aqueles que questionam as finanças do MBL”.
Ainda de acordo os investigadore, o empresário Ferreira, que é apontado como funcionário do governo de São Paulo, teve movimentação financeira “extraordinária e incompatível” com seus rendimentos, criou duas empresas de fachada e realiza “doações altamente suspeitas através da plataforma do Google”.
Confira a íntegra da nota do MP-SP sobre a operação desta manhã:
Nota à imprensa: Operação Juno Moneta
Nos Autos de Procedimentos Cautelares Criminais, na data de hoje foram cumpridos mandados de busca e apreensões e duas prisões temporárias de 5 dias em relação a pessoas e empresas ligadas ao MBL – Movimento Brasil Livre e MRL – Movimento Renovação Liberal; pelo Ministério Público de SP (GEDEC), Receita Federal e Polícia Civil de São Paulo, em seis endereços correspondentes às empresas envolvidas na investigação sobre prática de crimes de lavagem de dinheiro. As prisões temporárias foram realizadas em relação a Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso (Alcunha: Luciano Ayan), os quais, segundo a investigação, mantém estreitas ligações com os movimentos.
As evidências já obtidas indicam que estes envolvidos, entre outros, construíram efetiva blindagem patrimonial composta por um número significativo de pessoas jurídicas, tornando o fluxo de recursos extremamente difícil de ser rastreado, inclusive utilizando-se de criptoativos e interpostas pessoas. (Continua).
No curso dos trabalhos conjuntos ficaram evidenciadas:
Movimento Brasil Livre:
• Confusão jurídica empresarial entre as empresas MBL – Movimento Brasil Livre e MRL – Movimento Renovação Liberal;
• Recebimento de doações de forma suspeita (cifras ocultas). Recebimento de doações através da plataforma Google Pagamentos – que desconta 30% do valor, ao invés de doações diretas na conta do MBL/MRL;
• Constituição e utilização de diversas empresas em incontáveis outras irregularidades, especialmente fiscais. A família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, adquiriu/criou duas dezenas de empresas – que hoje se encontram – todas – inoperantes e, somente em relação ao Fisco Federal, devem tributos, já inscritos em dívida ativa da União, cujos montantes atingem cerca de R$ 400 milhões. (Continua).
Alessander Monaco Ferreira:
• Movimentação financeira extraordinária e incompatível;
• Criação/Sociedade em 2 empresas de fachada;
• Ligado aos “Movimentos”, realiza doações altamente suspeitas através da plataforma Google;
• Viajou mais de 50 vezes para Brasília, entre julho/2016 a agosto/2018 – todas (conf. Consta) para o Ministério da Educação – com objetivos não especificados;
• Apesar de tudo, solicitou emprego e foi contratado pelo Governo do Estado de SP para trabalhar CADA – Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado – e justamente um cargo que tem função de gerenciar tarefas de eliminação de documentos públicos, de informações relativas ao recolhimento de documentos de guarda permanente, produzidos pela Administração Pública; (Continua).
Carlos Augusto de Moraes Afonso (Luciano Ayan):
• Ameaça aqueles que questionam as finanças do MBL;
• Dissemina Fake News;
• Criação/Sócio de ao menos 4 empresas de fachada;
• Uso de contas de passagem, indícios de movimentação financeira incompatível perante do fisco federal.
Foram apreendidas diversas mídias digitais, entre celulares, computadores, HDs e pen-drives; documentos impressos, dinheiro e foram encontradas e não apreendidas drogas (maconha) interpretadas para uso pessoal.
Não é possível fornecer mais detalhes e mais informações nesse momento por estar a investigação ainda em curso.
São Paulo, 10 de junho de 2020
GEDEC
GEDEC – GRUPO DE ATUAÇÃO ESPECIAL DE REPRESSÃO À FORMAÇÃO DE CARTEL E A LAVAGEM DE DINHEIRO E DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS
Rua Riachuelo, nº 115, 2º andar, Sala 234, Centro, CEP 01007-904, São Paulo/SP
Fone: (11) 3119-7117 Fax: (11) 3119-7118 gedec@mpsp.mp.br
MP diz que empresário ligado ao MBL tem cargo no governo Doria (Continua).
Um dos alvos foi contratado pelo governo Doria pra trabalhar na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado (Cada).
O empresário Alessander Monaco Ferreira é o nome de um dos presos ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) por suspeita de lavagem de dinheiro em operação policial realizada na manhã desta sexta-feira (10) em São Paulo.
De acordo com nota enviada pelo MP-SP sobre a operação:
“[Alessander Monaco Ferreira] solicitou emprego e foi contratado pelo governo do Estado de São Paulo para trabalhar na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado (Cada) justamente um cargo que tem função de gerenciar tarefas de eliminação de documentos públicos, de informações relativas ao recolhimento de documentos de guarda permanente produzidos pela administração pública.” (Continua).
A gestão do governador João Doria ainda não se manifestou sobre o caso.
A operação deflagrada pelo MP-SP e Polícia Civil cumpriu a prisão temporária de Ferreira e de Carlos Augusto de Moraes Afonso, mais conhecido como Luciano Ayan.
A investigação levantou suspeita sobre o suposto recebimento pelo MBL de doações irregulares e uso de empresas consideradas fantasmas e que teriam sonegado cerca de R$ 400 milhões em operações consideradas atípicas, destaca o jornal Valor Econômico.