O Espírito Santo passou de 4 mil casos confirmados do novo coronavírus, nesta sexta-feira (8). (Continua).
Nas últimas 24 horas, mais 254 pacientes receberam o diagnóstico de covid-19 e o total de casos no Estado agora é de 4.242. Também foram registradas mais oito mortes, totalizando 165 vítimas da doença.
Os dados são do Paniel Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), e foram atualizados na tarde desta sexta.
De acordo com os dados, 1.502 pessoas já foram curadas da covid-19 no Espírito Santo. A taxa de letalidade da doença no Estado é de 3,89%.
Cientistas encontram 14 mutações do novo coronavírus
Um grupo de pesquisadores do Laboratório Nacional Los Alamos, nos Estados Unidos, identificou 14 mutações do novo coronavírus.
Uma delas, que foi batizada como D614G, se tornou dominante em várias partes do mundo, inclusive na Itália, e se mostra mais contagiosa do que a original que circulou em Wuhan, na China. (Continua).
Liderada pelo cientista David Montefiori, a pesquisa foi publicada dias atrás no site bioRxiv.
O estudo revela que os 14 tipos de mutações foram localizados na proteína spike, responsável pela entrada do vírus nas células, das quais a D614G é motivo de “preocupação urgente” pelos cientistas.
“Poderia ter sido essa mutação que agilizou a disseminação do vírus no mundo e seria arriscado ignorar essas mudanças que podem limitar a eficácia das primeiras vacinas que chegarão”, explicaram os cientistas. (Continua)
Bolsonaro não deve mostrar exames, diz presidente do STJ
“Não é porque ele é presidente da República, […] que ele tem que estar publicando seu exame de sangue todo dia”, disse Noronha.
A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu, nesta sexta-feira (8), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para derrubar as decisões judiciais que obrigam o presidente da República, Jair Bolsonaro, a entregar os resultados dos exames para coronavírus.
O governo defende que não existe obrigação legal de apresentar os resultados. Isso porque o fato de um indivíduo ser presidente da República não significa que ele não tenha certos direitos individuais, como direito à intimidade e à privacidade.
O caso será analisado pelo presidente do STJ, ministro João Otávio Noronha, a quem cabe analisar esse tipo de recurso.
Nesta quinta-feira (7), em entrevista ao site jurídico JOTA, Noronha disse que Bolsonaro não deve ser obrigado a entregar os laudos.
O chefe do STJ afirmou que “não é republicano” exigir a divulgação dos documentos e alegou que “não é porque o cidadão se elege presidente que não tem direito a um mínimo de privacidade”.
“Ele [Bolsonaro] está andando para lá e para cá e está imunizado, é uma questão a ser discutida com calma, mas acho que há um limite interferir na vida do cidadão. Não é porque ele é presidente da República, que ele é presidente do Supremo, do STJ, que ele tem que estar publicando seu exame de sangue todo dia”, disse Noronha.
Tesla quer reabrir fábrica na Califórnia ainda nesta sexta-feira
A Tesla pode reabrir sua fábrica de automóveis em Fremont, na Califórnia, nos Estados Unidos, a partir desta sexta-feira (8).
A iniciativa da empresa ocorre um dia depois que a Califórnia permitiu que fabricantes do estado retomassem as operações, destaca a agência Bloomberg.
O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, celebrou a decisão com um entusiasmado “Sim!!” no Twitter. (Continua).
Apesar do planejamento de Musk, a paralisação no condado de Alameda, onde está localizada a fábrica da Tesla, está programada para durar até o final de maio.
Musk, que recentemente se tornou pai, tem criticado a paralisação e as ordens de quarentena, chamando-os de “sério risco” para as empresas dos EUA.
Trump oferece ajuda ao Chile para enfrentar pandemia
O governo chileno endureceu a quarentena na capital, Santiago, e em 12 municípios, devido a um aumento de casos.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, telefonou para seu homólogo chileno, Sebastián Piñera, nesta quinta-feira (7).
Trump ofereceu ajuda na luta contra coronavírus, informou o vice-secretário de imprensa, Judd Deere. (Continua).
Segundo a agência France-Presse, Deere declarou:
“O presidente Trump ofereceu a assistência dos Estados Unidos ao Chile para disponibilizar cuidados intensivos aos seus cidadãos.”
Trump também elogiou a “abordagem proativa e equilibrada do Chile para proteger a saúde e os meios de subsistência dos chilenos”.Ainda de acordo com a Casa Branca, “os dois líderes discutiram as estratégias que seus países adotaram para conter a pandemia”, que no Chile soma quase 25 mil confirmados e 285 mortes.
Flávio Migliaccio morreu sem receber indenização de processo que dura 20 anos
O ator Flávio Migliaccio, que foi encontrado morto na última segunda-feira (4), morreu sem receber a indenização de uma ação que movia há mais de 20 anos contra a TVE, de acordo com informações do jornal de extrema-esquerda Folha de S.Paulo. Segundo seu advogado, Sylvio Guerra, informou à reportagem, o artista já tinha ganho o caso, mas o valor ainda seria definido por um perito. (Continua).
Ainda segundo a reportagem, com a morte do ator, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto), que sucedeu a extinta TVE no processo, entrou com um pedido de suspensão da ação.
Segundo Guerra, o pedido de suspensão foi feito “mesmo antes de Flávio ser sepultado” e solicita a apresentação de um sucessor do ator no processo, que será seu filho, Marcelo Migliaccio. “Enquanto o perito apura o valor da ação, que o Flávio já ganhou, eu habilitarei seu filho único na qualidade de sucessor.” (Continua após vídeo do brilhante ator, honesto e batalhador).
O processo corre 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro e garantiu a Flávio o direito de ser indenizado pela destruição das fitas de rolo que continham os mais de 400 capítulos da série “Tio Maneco”, interpretado por ele na TVE, segundo informações da coluna da jornalista Fábia Oliveira, além de uma indenização por danos morais.
‘Saúde não é vida? Por que as academias estão fechadas?’, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou o fechamento de comércios, na manhã desta sexta-feira (8/5), na saída do Palácio da Alvorada. Uma das reclamações expostas por apoiadores foi em relação às academias. (Continua).
Um dos presentes questionou o chefe do Executivo sobre o fechamento desses estabelecimentos. Antes de responder, Bolsonaro disse que a “imprensa iria gostar” da resposta: “Saúde não é vida? Por que as academias estão fechadas?”, disparou.
“Eu vejo as academias de musculação como um lugar onde previne doenças, melhor do que você pagar um plano de saúde é fazer atividade física”, disse um apoiador em resposta. Bolsonaro, então, concorda.
Bolsonaro é ‘ameaça’ à luta contra o coronavírus no Brasil, diz revista médica The Lancet, cujo editor precisou se retratar passando vergonha mundial em tempos passados
Um duro editorial publicado nesta quinta-feira (7) por uma das revistas científicas de medicina mais importantes do mundo, a The Lancet – veja abaixo que as coisas não são bem assim para o editor da revista – , destaca a gravidade da pandemia de coronavírus no Brasil por sua alta taxa de transmissão — mas, ao lado dos alarmantes números no país, o texto aponta que “talvez a maior ameaça à resposta à covid-19 no Brasil seja seu presidente Jair Bolsonaro”.
Com título Covid-19 in Brazil: so what? (“Covid-19 no Brasil: e daí?”), fazendo referência a uma fala recente de Bolsonaro sobre a piora do coronavírus no Brasil, o editorial afirma que as declarações e atitudes do presidente brasileiro e as turbulências políticas que levaram à saída recente de dois ministros do governo, Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro, são “uma distração mortal no meio de uma emergência de saúde pública”. (Continua).
O editorial destaca ainda a vulnerabilidade “especialmente das 13 milhões de pessoas morando em favelas, aqueles que estão desempregados e a população indígena do Brasil” diante do coronavírus. A publicação veio primeiro na versão online, mas o editorial faz parte na edição semanal que será publicada no sábado.
Enorme subnotificação
O texto começa afirmando que o coronavírus chegou mais tarde na América Latina, mas que após seu primeiro caso em fevereiro, o Brasil passou a ter o maior número de ocorrências e mortes pela covid-19 na região.
O editorial aponta como preocupante uma possível e “enorme” subnotificação de casos e o fato de o Brasil ter aparecido como o país com a mais elevada taxa de transmissão (2.81) em um estudo recente da universidade inglesa Imperial College envolvendo 48 países.
“Ainda assim, talvez a maior ameaça à resposta à covid-19 no Brasil seja o seu presidente Jair Bolsonaro. Quando na semana passada jornalistas o questionaram sobre o rápido aumento de casos, ele respondeu: ‘E daí? Lamento, quer que eu faça o quê?'”, diz o editorial, relembrando declaração do presidente no final de abril.
“Ele (Bolsonaro) não só continua semeando confusão, desprezando e desencorajando abertamente as medidas sensatas de distanciamento físico e confinamento introduzidas por governadores e prefeitos, mas também perdeu dois importantes e influentes ministros nas três últimas semanas”, completa o editorial, referindo-se à saída dos ex-titulares dos ministérios da Saúde e Justiça.
“Uma perturbação como essa no coração da administração (federal) é uma distração mortal no meio de uma emergência de saúde pública e também um sinal drástico de que a liderança do Brasil perdeu seu compasso moral, se é que já teve algum”
‘Bolsonaro precisa mudar drasticamente o seu rumo’
O editorial destaca ainda que, embora os principais focos da doença sejam as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, “há sinais de que a infecção está se deslocando para o interior dos Estados, onde estão cidades menores, sem recursos adequados como leitos de terapia intensiva e ventiladores mecânicos.”
Por outro lado, o texto do Lancet exalta a mobilização de representantes da sociedade civil, como uma carta aberta liderada pelo fotógrafo Sebastião Salgado e publicada em 3 de maio clamando por proteção aos indígenas; e a atuação da Academia Brasileira de Ciências e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva contra cortes no financiamento da ciência e da assistência social durante o governo Bolsonaro.
“Estas ações trazem esperança. Contudo, a liderança no nível mais elevado do governo é crucial para rapidamente evitar o pior nesta pandemia, como tem sido evidenciado em outros países”, finaliza o editorial.
“O Brasil como país deve se unir para dar uma resposta clara ao ‘e daí?’ do presidente. Bolsonaro precisa mudar drasticamente o seu rumo ou terá de ser o próximo a sair.”
Não é a primeira vez que a Lancet publica editoriais sobre o Brasil, e tampouco sobre Bolsonaro. A revista, fundada em 1823 na Inglaterra, publicou em agosto de 2019 posicionamento intitulado Bolsonaro ameaça a sobrevivência da população indígena no Brasil criticando a ameaça às garantias dos povos indígenas de domínio de suas terras e de acesso à saúde. Em meio à eleição presidencial de 2018, um editorial da Lancet apresentou em outubro brevemente as propostas dos então candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad para a saúde, concluindo que “as propostas de ambos para a saúde são baseadas em abordagens ideológicas com pouca contribuição de dados clínicos ou sobre saúde pública”. (Fonte: MSN).
EDITOR DA REVISTA THE LANCET – Negação de retratação de papel de vacina desacreditado
Em 28 de fevereiro de 1998, Richard Horton (Foto abaixo) publicou um artigo controverso de Andrew Wakefield e 12 co-autores com o título “Hiperplasia ileal-linfóide-nodular, colite inespecífica e distúrbio generalizado do desenvolvimento em crianças”, sugerindo que as vacinas poderiam causar autismo. o documento provocou um declínio acentuado nas vacinas na Europa e na América e nos anos subsequentes em todo o mundo. No Reino Unido, a Agência de Proteção à Saúde atribuiu um grande surto de sarampo em 2008 e 2009 a uma queda simultânea no número de crianças que receberam bolsões de sarampo – que podem ser fatais – também surgiram no Canadá e nos Estados Unidos como resultado da recusa dos pais em vacinar. (Continua).
Horton foi fortemente criticado por se recusar a agir por tanto tempo. Ele finalmente foi forçado a retirar o artigo em fevereiro de 2010, depois que o Conselho Médico Geral, que supervisiona médicos na Grã-Bretanha, disse que “havia uma seleção tendenciosa de pacientes no jornal The Lancet ” e que a “conduta de Wakefield” a esse respeito era desonesta e irresponsável “ Horton defendeu sua posição dizendo: “Não me arrependo de publicar o artigo original de Wakefield. O progresso na medicina depende da livre expressão de novas idéias. Trabalhei no Royal Free de 1988 a 1990 e o encontrei em muitas ocasiões. Ele é um clínico e cientista comprometido, envolvente e carismático. Ele faz grandes perguntas sobre doenças – quais são suas causas principais? – e sua ambição geralmente traz resultados rápidos e impressionantes “.No entanto, existem grupos que criticam Horton por contribuir para a queda dramática da vacinação de crianças na Europa e na América que causa várias epidemias e mortes, atrasando a retração do papel por 12 anos. (Fonte: Wikipédia).
Moro nunca se considerou amigo de Carla Zambelli
Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, Moro, quando questionado sobre uma possível deslealdade de tornar públicas as conversas de Whastapp com Carla Zambelli, assegura que jamais foi amigo da deputada. (Continua).
De acordo com a coluna, Moro diz a pessoas próximas que só foi padrinho de casamento de Zambelli por causa do marido dela, Antonio Aginaldo Oliveira, diretor da Força Nacional de Segurança.
Oliveira era adjunto de Moro no Ministério da Justiça.
Vale destacar que durante o casamento, Moro disse, sobre Zambelli:
“Não é todo mundo que sai na rua com coragem para protestar, para manifestar nesse país. Eu sinceramente acho que não teria esse tipo de coragem. É uma guerreira, sem formação de polícia militar, mas mereceria aqui uma medalha de caveira honorária de tropa especial.”
TRF-2 abre processo contra Bretas por eventos com Bolsonaro – perseguição por todos os lados, mesmo Bretas se justificando na época
Pedido de abertura foi feito, em fevereiro, pelo Conselho Federal da OAB.
O juiz federal Marcelo Bretas tornou-se alvo de um processo administrativo disciplinar aberto pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).
A ação, aberta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), irá investigar a participação de Bretas em dois eventos ao lado do presidente Jair Bolsonaro, no dia 15 de fevereiro.
O caso se refere à participação do juiz no dia 15 de fevereiro em dois eventos — inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha e um evento religioso na Praia de Botafogo — na companhia do presidente Jair Bolsonaro e do prefeito Marcello Crivella.
Em torno disso, a OAB apresentou uma reclamação ao Conselho Nacional de Justiça. (Continua).
Ainda na época dos eventos, o juiz federal se manifestou nas redes sociais afirmando que participou de “solenidades de caráter técnico/institucional e religioso”.
“Em nenhum momento, cogitou-se tratar de eventos político-partidários, mas apenas de solenidades de caráter técnico/institucional (obra) e religioso (Culto). Vale notar que a participação de autoridades do Poder Judiciário em eventos de igual natureza dos demais Poderes da República é muito comum, e expressa a harmonia entre esses Poderes de Estado, sem prejuízo da independência recíproca”, argumentou. Fontes: Renova Mídia, A Tribuna (ES), MSN, Folha de São Paulo, O Globo, Terra e Conexão política, entre outros. Fotos: Redes sociais e internnet.
https://www.youtube.com/watch?v=Nhi01sb0P0Y