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O detento Diego Lima da Silva, 33 anos, morreu na tarde deste sábado, 21, na cela 5 do pavilhão D da Unidade de Recolhimento Provisório, localizado no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
Segundo informações do IAPEN, por volta das 16h, a equipe de plantão foi informada pelos presos que o detento estava passando mal por volta das 16h. Os policiais acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas o homem não resistiu ao infarto e faleceu antes de o socorro chegar.
Outras informações apuradas pela reportagem, são de que o detento teria se queixado de dores na última sexta-feira, 20, quando foi levado a enfermaria e depois retornado para a cela.
O que se sabe sobre o surto de diarreia em Florianópolis e como se prevenir
Mais de 3 mil casos foram notificados na Capital. Mais sete cidades reportaram epidemia por vírus facilmente transmitido por alimentos e bebidas contaminados.
O surto de diarreia que atinge Florianópolis desde o início de janeiro é causado pelo noravírus, segundo divulgado pela prefeitura com base em análises preliminares na sexta-feira (20).
O microrganismo, conforme estudo da Fiocruz, é transmitido facilmente mesmo por pessoas que não apresentam sintomas, mas que estão infectadas, e por pacientes já recuperados.
Mais de 3 mil casos foram notificados na capital em 20 dias, principalmente nas praias da região Norte da cidade, informou a prefeitura.
O noravírus é microrganismo considerado pela comunidade científica como o principal causador de epidemias de doenças diarreicas agudas, que é um quadro clínico que envolve, em geral, diarreia, dor abdominal, vômito, mal-estar e desidratação por até cinco dias.
Estudo da Fiocruz de 2020, do pesquisador Alberto Ignacio Olivares, descreve o norovírus como muito resistente as condições do ambiente e que permanece infeccioso por um longo período mesmo sobre superfícies.
Como ocorre a transmissão?
O vírus é transmitido principalmente através de consumo de alimentos e água contaminados, e a contaminação ocorre mais facilmente em locais com aglomerações, segundo a Secretaria de Municipal de Saúde.
Segundo a pesquisa da Fiocruz, 30% das pessoas infectadas transmitem a doença mesmo assintomáticas. Além disso, os pacientes que se recuperam dela seguem eliminando o agente transmissor por até três semanas.
Contaminação é maior no verão?
Especialista em gastroenterologia, Nelson Silveira Cathcart diz que a diarreia aguda é mais comum no verão, quando o clima está mais propício à disseminação de bactérias, vírus, verminoses e protozoários.
Esta temporada, segundo o médico, já extrapolou dados anteriores, com famílias inteiras infectadas, o que foge do habitual. O especialista também afirma que entre os casos de diarreia aguda registrados, 90% são infecciosos e os sintomas podem durar até 14 dias.
Como se prevenir?
A Vigilância Epidemiológica de Florianópolis divulgou orientações para prevenção à diarreia. Confira abaixo:
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Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou solução antisséptica;
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Beber água tratada e de fonte segura;
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Avaliar se os alimentos foram bem preparados;
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Evitar o consumo de alimentos de vendedores ambulantes não credenciados e frutas/verduras com as cascas danificadas;
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Conferir se os alimentos estão bem embalados e com as informações de produção e data de validade;
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Evitar o consumo de preparações culinárias com ovo cru;
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Não se banhar em praias consideradas impróprias para banho e locais perto de saídas de rios e córregos;
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Não consumir água do mar;
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Evitar levar animais à praia.
Quais alimentos devem ser evitados ?
Alguns alimentos devem, preferencialmente, serem evitados durante um quadro de diarreia. Veja abaixo
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Leites e derivados
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Cafeína e derivados (incluindo chá verde e preto e chimarrão, por exemplo)
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Alimentos gordurosos
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Doces e chocolates
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Bebidas gasosas e alcoólicas
Foto: Redes sociais e Google
Fonte: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2023/01/22/o-que-se-sabe-sobre-o-surto-de-diarreia-em-florianopolis-e-como-se-prevenir.ghtml
Fonte 2 abaixo:
Preso passal mal e morre dentro de cela no presídio de Rio Branco