O presidente da República, Jair Bolsonaro, reforçou, nesta quarta-feira (21), que a vacina da China contra o coronavírus não será comprada pelo governo federal.
Em mensagem no Twitter, publicada minutos atrás, Bolsonaro comentou sobre a “vacina chinesa de João Doria”, governador de São Paulo.
O chefe do Executivo escreveu:
“Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa.”
Bolsonaro acrescentou:
“O povo brasileiro não será cobaia de ninguém.”
E continuou: (Continua).
“Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem.”
“Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, completou Bolsonaro. Confira os tuítes.
– Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem.
– Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 21, 2020
SAIBA MAIS – Apesar de enfrentar resistência, em pouco tempo, sua descoberta foi reconhecida e espalhou-se pelo mundo. Em 1799, foi criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1800, a Marinha britânica começou a adotar a vacinação. A vacina chegou ao Brasil em 1804, trazida pelo Marquês de Barbacena.
A vacina contra o SARS-Cov-2 pode ficar pronta em 2021, se tornando a mais rápida a ser desenvolvida na história. Até agora, o sarampo segura o recorde: o vírus causador da doença foi identificado em 1953, enquanto a vacina foi aprovada em 1963, apenas dez anos depois. Descobrir o vírus e criar uma vacina em menos de dois anos, como pode acontecer com o coronavírus, vai além de tudo que a ciência já viu. Fontes: Super Abril e Renova Mídia. Foto: Redes sociais.