Política

Câmara de Linhares com 17 vereadores em 2021; vereadores enfrentam enorme pressão popular e desde que decidiram aumentar salários, “Tomaram no rabo”, literalmente

 Os vereadores da Câmara de Linhares caíram na própria armadilha criada por eles mesmos. Se deixassem tudo quieto como estava, continuariam a receber seus mais de R$ 6.192,00 mensais, que cai na conta todo mês, em dia certo, sem falta.

 E acabaram por livre e espontânea pressão de  desistirem de levar à frente o Projeto de Lei que aumentava o salário de cada parlamentar de R$ 6.192,00 para mais de R$ 10.900,00, o que representava um reajuste de 76%.

 Uma boa grana garantida por mês. Mas foram mexer com a “onça de vara curta”, como diz o velho ditado popular e, agora, na próxima legislatura não tem mais volta e a população não vai deixar que os salários ultrapassem a um salário mínimo vigente, pelo menos é o que disseram as principais lideranças do movimento que fez pressão no dia da votação e prometem voltar ao Legislativo para  cobrar a redução. Uma enorme perca financeira. Literalmente, usando um termo bem popular, “Tomaram no rabo”. Sem contar o desgaste político que causou aos vereadores de Linhares, que ficaram menores do que entraram. “Tomar no rabo” pode parecer, à princípio, uma expressão desrespeitosa aos vereadores, pessoas queridas e conhecidas em Linhares, mas não há outro termo mais popular para explicar a burrice em que se meteram. Ao autor do Projeto que aumentaria os salários deveria ser conferido o diploma de “O Burro de 2019”.

 Ontem (23) na sessão que ocorreu os parlamentares aumentaram o número de parlamentares para 17.

Em entrevista à imprensa de Linhares , o presidente Ricardinho da Farmácia acentuou  que “lamenta”, e repetiu que reconhece o ocorrido antes de ter apresentado a redução de paralamentares  para 9, e que apenas teve a intenção de atender o clamor popular. 

 “Foi votado o PL (Projeto de Lei) que reduziria o número de vereadores de 17 para 9, já que os 17 havia sido votado em sessão ordinária no mês de novembro. Eu, Ricardo Bonomo Vasconcelos, autor do projeto para redução do número de cadeiras atendendo o clamor popular do manifesto feito dia 18/11, lamento que tenha sido rejeitado esse projeto no qual obtivemos 11 assinaturas dos atuais 13 vereadores que se fazem presentes nessa Casa de Leis”. (Continua).

 E explicou: “Sendo assim, mesmo diante da manifestação da população, alguns  colegas vereadores tiveram em seu entendimento na Audiência Pública  que seria bom o número de 17 cadeiras para que assim tivesse mais representatividade no município. Digo que estou à disposição da imprensa, e repito: Foi o clamor popular que pediu a redução do número de vereadores, e em respeito e entendimento diante da atual situação do Brasil, assim foi feito o projeto de redução com 6 votos favoráveis dos Vereadores, Ricardo Bonomo, Fabrício Lopes, Marcelo Pessoti, Rogerinho do Gás, Joel Celestrini e Estefano Silote”. (Continua).

 “Infelizmente foi rejeitado, precisando da maioria qualificada (9 votos favoráveis) por ser tratar de Matéria a Lei Orgânica)”, disse Ricardinho. Sobre os sete votos contrários ao projeto, ele disse que “vale a explicação (acima citada). Votaram contra os vereadores Jean Menezes, Gelson Suave, Tarcísio Silva, Tobias Cometti, Carlos Almeida Filho, Edimar Vitorazzi, e Pâmela Maia.

 

 

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