FAZENDEIROS DE NHOVA VEN[ÉCIA MANTIDOS REFÉNS EM MINAS GERAIS
Polícia

Fazendeiros do ES são mantidos em cativeiro em MG após serem atraídos por anúncio na internet

As duas vítimas, que são pai e filho, foram rendidas no município de Reduto e levadas para Manhumirim. Os dois foram liberados e quatro suspeitos detidos.

Dois fazendeiros de Nova Venécia, no noroeste do Espírito Santo, foram mantidos em cárcere privado por criminosos na cidade mineira de Manhumirim. As duas vítimas, que são pai e filho, foram rendidas pelos bandidos no município de Reduto, também em Minas Gerais, após serem atraídas por um anúncio na internet de um trator.

A polícia conseguiu localizar, nesta sexta-feira (17), o cativeiro onde as vítimas estavam presas, às margens da rodovia MG 111, e prendeu dois suspeitos. Além disso, dois adolescentes foram apreendidos e outros dois suspeitos continuam foragidos.

De acordo com a polícia, ao verem o anúncio do trator em uma rede social, os dois fazendeiros, de 22 e 63 anos, entraram em contato com o responsável, que marcou de os encontrar na cidade de Reduto. As duas vítimas seguiram de caminhonete até o município mineiro e, pouco depois de encontrarem o suposto vendedor, foram rendidas.

“Conversamos com o cara e ele disse que estava em Manhuaçu (MG). Marcamos de nos encontrar em Reduto, ele falou que ia encontrar um primo dele lá. Nisso que a gente encontrou o primo dele, a gente saiu de carro, com o primo dele dentro, paramos em um local bem à frente e eles falaram que era um assalto. Chegaram quatro homens armados e entrou todo mundo na caminhonete”, contou uma das vítimas, que preferiu não se identificar.

O fazendeiro disse ainda que os criminosos foram violentos e chegaram a ameaçar e a agredir as vítimas. “Ficaram rodando com a gente para lá e para cá, levaram a gente para um monte de lugar, amarraram a gente, fez a gente andar encapuzado. Se levantasse a cabeça, falasse alguma coisa, ficasse de conversinha, falavam que iam bater. Se não passasse a senha do cartão, iam cortar dedo. Tanto que até bateram na gente, deram umas coronhadas”.

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