Ao contrário do que foi divulgado de que ele estaria “com depressão”, essa informação foi negada por familiares .
O enterro será as 11 hs no Cemitério do bairro Interlagos .
A família e colegas do estudante de Direito Henrique Zanpeline, de 28 anos, que teria se enforcado na manhã de ontem (28) em Linhares, no Norte do Espírito Santo, há 133 quilômetros da capital Vitória, estão chocados e surpresos.
Tido como tranquilo e cheio de sonhos, o pai de Henrique – estudante do sexto período na Faculdade de Ensino Superior de Linhares (FACELI) – Dalberto Zambeline – bastante conhecido na cidade depois de trabalhar por anos no comércio de areia no município – disse ao Radar Geral . Com “ que foi pego de surpresa “ pois meu filho “ não dava nenhum sinal de que havia algo de errado com ele”.
“ No dia anterior estava normal, não deixou carta e não sabemos o motivo. Não tomava nenhum medicamento contra depressão”, disse o pai, que ficou o tempo todo ao lado do caixão do filho. Radar Geral chegou a noticiar ontem (27) que o estudante “sofria de depressão” baseado nas primeiras informações de um portal da cidade que noticiou o fato em primeira mão. Radar Geral pede desculpas aos nossos internautas pela informação incorreta.
Segundo o irmão do estudante Felipe Zanpeline,33, “ ele ( Henrique) tinha o sonho em se formar em direito. Fomos todos pegos de surpresa”, disse.
O estudante era muito querido por amigos e vizinhos na rua Conceição da Barra, no bairro Araças. Vizinhos contaram que Henrique “ era uma pessoa tranquila, quase não se via ele porque se dedicava aos estudos e dificilmente frequentava um bar perto de sua residência”.
Uma colega de sala de aula do estudante que pediu para não ser identificada, contou que também foi pega de surpresa. “ Ele era bastante tímido, mas tranquilo, dedicado aos estudos e todos gostavam dele na Faceli”.
Para a psicóloga linharense Luciana Melgaço pode “ter acontecido um surto psicótico com o estudante, pois uma pessoa em estado normal não faz isso”, avalia. “Muitas coisas levam ao surto, como um trauma, um acontecimento. Na verdade, é muito difícil e não dá para saber exatamente o que leva uma pessoa a um surto psicótico”, observa. NOTA DE RADAR GERAL AOS NOSSOS INTERNAUTAS – Não é crime perante a Lei divulgar fotos de velórios e do morto em locais públicos como capelas da municipalidade, igrejas, associações de moradores, etc. É crime quando o velório ocorre em locais fechados, pagos com recursos da família que quer privacidade, ou na sua residência. Nesse caso, fotos para a imprensa em notícias de grande repercussão, como foi essa, só com autorização expressa dos familiares. É de direito ao jornalista, devidamente legalizado, com base na Liberdade de Expressão, de nosso Código Civil, fazer a divulgação sem autorização da família quando o velório de casos de grande notícia ocorre em locais púbicos. É crime de “Vilipêndio”, com um a três anos de reclusão, quando a divulgação do corpo ou da família são expostas a situações de ridículo, gozação, humilhante, vexatória, de falta de respeito para com ela ou o morto mesmo em locais públicos em sua cobertura jornalística, que não foi o caso da matéria que tratou na reportagem tanto o morto quanto a família com respeito e dignidade cumprindo o seu papel de informar como requer o verdadeiro jornalismo.
