Polícia

CARTA ENVENENADA – O FBI interceptou uma carta envenenada dirigida ao presidente Donald Trump

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Um envelope endereçado ao presidente Donald Trump na Casa Branca continha uma substância que os investigadores federais identificaram como a substância letal mamona, disse um funcionário ao The New York Times. 

 Não está claro quando o envelope foi interceptado, se foi antes de chegar à sala de correspondência da Casa Branca ou se já estava na residência presidencial quando o perigo foi identificado, mas os investigadores acreditam que foi enviado do Canadá, de acordo com o oficial.

Os investigadores federais estão trabalhando para rastrear quem o enviou e determinar se outros envelopes foram enviados pelo sistema postal.

A mamona, que faz parte dos resíduos produzidos quando o óleo de mamona é feito, não tem antídoto conhecido.

Em 2011, quatro homens da Geórgia foram presos e posteriormente condenados à prisão por conspirar para espalhar simultaneamente a toxina em cinco cidades dos Estados Unidos, contra funcionários federais e estaduais. Naquele mesmo ano, autoridades de contraterrorismo dos EUA disseram que estavam cada vez mais rastreando a possibilidade de a Al Qaeda usar ricina em ataques contra os Estados Unidos.

Dois anos depois, um homem do Mississippi enviou cartas contendo mamona ao presidente Barack Obama e a um senador republicano na tentativa de incriminar um rival. As cartas foram interceptadas na unidade de triagem.

A mamona contém uma toxina sete vezes mais letal do que o veneno da cobra, conforme relatado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Esses grãos são normalmente processados ​​para a obtenção do óleo de mamona, cuja aplicação mais conhecida é como laxante, embora também seja utilizado na produção de lubrificantes para grandes motores, tintas, plásticos, xampus ou cosméticos.

A mamona vem de resíduos da produção de óleo e tem sido usada experimentalmente na medicina para matar células cancerosas, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Além de ser disseminada pelo correio, como foi feito com o antraz, também nos Estados Unidos, após os ataques de 11 de setembro, a mamona pode ser dissolvida em água para contaminar bebidas – cujo sabor não altera – ou outras substâncias destinadas para consumo humano. Eles também podem ser preparados para inalar ou injetar.

O principal risco – e a razão pela qual atrai terroristas – é que seja utilizado em operações destinadas a criar pânico coletivo. Por exemplo, em fevereiro de 2004, pó de ricina foi encontrado na sala de correspondência do Senado em Washington. Fonte: Infobae. Foto: Redes sociais.

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