Polícia

BARCO NAUFRAGOU – Secretário de Fundão e mais três são presos acusados de meterem a mão com super faturamento

Cinco pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (23), durante a Operação Bate-Estaca, realizada pelo Ministério Público do Espírito Santo. Dentre os presos, está o secretário de Transportes e Serviços Urbanos de Fundão, Ailson Abreu Ramos.

 A operação visa apurar possíveis irregularidades na contratação e execução de serviços e peças, destinados à manutenção preventiva e corretiva de máquinas e veículos pertencentes ao município. Nestas negociações, foram encontratos indícios de direcionamento e superfaturamento em favor de uma empresa, nos anos de 2018 e 2019. (Continua).

 Segundo o Ministério Público, um suposto esquema estaria privilegiando indevidamente a empresa, “com aprovação de orçamentos, emissão de notas fiscais e pagamentos por serviços e peças não fornecidos ou fornecidos em desconformidade com o declarado”. (Continua).

 Além de Ailson, foram presos Paulo Alves Bezerra, gerente de máquinas e operações; Jociana Miranda Ambrosina, coordenadora da Unidade Administrativa Regional de Praia Grande; o empresário Castelo Branco dos Santos Coutinho; e Marcelo Correia, gerente de gestão da frota municipal. (Continua).

 As prisões foram realizadas após cumprimento de mandados de prisão temporária (válidas por cinco dias), expedidos pela Vara de Fundão. A operação foi feita pelo Gaeco coordenada pelo Promotor Geral de Fundão Egino Rios. (Continua).

 Em nota, a Prefeitura de Fundão informou que “foi notificada formalmente nesta manhã somente pelo Ministério Público, cientificando-a do teor da decisão como medida cautelar para suspensão dos exercícios da função pública dos servidores citados nos autos. Portanto, prezando sempre pela transparência e colaborando sempre com a justiça, o prefeito Pretinho Nunes exonerou os servidores envolvidos que estão sendo alvo de investigação. Como as investigações estão sob sigilo, o prefeito está aguardando as apurações e o desenrolar dos fatos e reitera que não tem conhecimento algum acerca das supostas irregularidades apontadas no contrato”. Com informações do tribuna online.

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