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VÍDEO ASSASSINATO CANDIDATO A PRESIDENTE – Governo do Equador declara estado de exceção e mantém eleições para 20 de agosto – IMAGENS FORTES

 

(Continua)

 

Guillermo Lasso disse que Forças Armadas serão mobilizadas para garantir as eleições e segurança nacional. Candidato à presidência foi assassinado a tiros em Quito.

A declaração foi feita horas depois de um dos candidatos à presidência, Fernando Villavicencio, ser assassinado a tiros ao deixar um comício em Quito. Nove pessoas ficaram feridas no atentado, e seis foram presas. Um dos suspeitos foi morto em uma troca de tiros com a polícia.

Lasso afirmou que, com o estado de exceção, as Forças Armadas foram mobilizadas para garantir as eleições e a segurança nacional.

Lasso disse ainda que o Equador não vai retroceder diante daqueles que buscam amedrontar o país. O presidente afirmou que as instituições democráticas não vão entregar o poder ao crime organizado.

O grupo criminoso “Los Lobos”, um dos maiores do país, assumiu a autoria do ataque e disse que “é isso que acontece com políticos corruptos que não cumprem suas promessas”.

Em um vídeo, propagado pelo grupo, eles dizem que o ex-candidato teria recebido milhões de dólares deles para financiar sua campanha.

O governo equatoriano também decretou luto oficial de três dias para homenagear Fernando Villavicencio.

O Itamaraty publicou uma nota transmitindo suas condolências aos familiares, ao governo e à população equatoriana. Vídeo: Instagram. Foto: Reprodução de tela Instagram. Fonte: g1.

Quem era Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador assassinado

Jornalista investigativo, candidato à presidência tinha 59 anos e se declarava defensor de causas indígenas e trabalhistas. Villavicencio foi morto com três tiros na cabeça.

Como jornalista, Villavicencio foi responsável por revelar casos de corrupção no governo do Equador. Em uma das matérias, ele acusou o ex-presidente Rafael Correa de crimes contra a humanidade.

Por causa desse caso, o jornalista foi condenado a 18 meses de prisão, em 2014, acusado de injúrias contra Correa. Ele chegou a receber asilo político no Peru e dizia ser perseguido pelo ex-presidente do Equador.

Durante o exílio, Villavicencio continuou investigando casos de corrupção, incluindo um suposto prejuízo milionário ao Equador com a venda de petróleo para a China e a Tailândia. O caso ficou conhecido como “Petrochina”.

Autor de 10 livros, Villavicencio também lançou portais de notícias no Equador, até entrar na vida política. Como candidato à presidência, defendia o combate à corrupção.

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