Geral

Três milhões de litros de petróleo cru vazaram de navio grego, diz Polícia Federal

Pelo menos 1 milhão de barris de petróleo cru, o que equivale a três milhões de litros, vazaram do navio grego Bouboulina, durante sua passagem próxima ao litoral brasileiro. O petroleiro grego é suspeito de causar o maior desastre ambiental, já registrado na história do país.

 A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (1º), pela Polícia Federal, que deflagrou uma operação, com cumprimento de mandados de prisão nas sedes das empresas no Brasil.

 O petroleiro transportava o óleo do Porto de José, na Venezuela, para a Malásia. De acordo com as investigações do governo brasileiro, o Bouboulina passou pelo litoral brasileiro, a 733 km da costa da Paraíba. Cerca de 30 dias depois, as primeiras manchas foram localizadas no município de Conde. (Continua após o anúncio).

 

  Ainda segundo as investigações, considerando o valor atual do petróleo, a estimativa é que a carga derramada no litoral brasileiro esteja avaliada em US$ 66 milhões.

  As investigações começaram em setembro e contaram com a participação da Marinha, do Ministério Público Federal, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, da Agência Nacional do Petróleo, Universidade Federal da Bahia, Universidade de Brasília e Universidade Estadual do Ceará, além de uma empresa privada do ramo de geointeligência. (Continua após o anúncio).

 

  Dessa forma foi possível localizar a mancha inicial do óleo, a 700 km da costa brasileira (em águas internacionais), de extensão ainda não calculada. A partir da localização da mancha inicial, foi possível estimar que o derramamento deve ter ocorrido entre os dias 28 e 29 de julho. Fazendo uso de técnicas de geociência, foi possível chegar “ao único navio petroleiro que navegou pela área suspeita”, naquela data.

 A Polícia Federal solicitou diligências em outros países, a fim de obter mais dados sobre a embarcação, a tripulação e a empresa. (Continua após anúncio).

  A PF informou, ainda, que está realizando “diversos exames periciais no material oleoso recolhido em todos os estados brasileiros atingidos, bem como exames em animais mortos, já havendo a constatação de asfixia por óleo, assim como a similaridade de origem entre as amostras”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *