Geral

Em apoio às mulheres, FEBRASGO lança campanha de conscientização contra violência

A violência contra a mulher pode ser identificada pelo médico ginecologista ou obstetra, médicos considerados os clínicos da mulher.

A violência contra a mulher é um grande problema de saúde pública e afetou mais de 67 mil mulheres em todo país no primeiro semestre de 2022. Segundo o total de atendimentos realizados pelo 180 (o disque denúncia), central de atendimento à mulher, no primeiro de janeiro a junho de 2022, 12,23% dos atendimentos correspondem a relatos de violência.

Contudo, políticas públicas de combate à violência e proteção dessas mulheres vítimas de violência não têm recebido muito apoio, o que vem prejudicando programas como a Casa da Mulher Brasileira, que acolhe mulheres de todas as idades e classes sociais, sozinhas e com seus filhos.

A FEBRASGO, que trabalha em prol do total respeito à saúde e bem-estar da mulher, leva em consideração a preparação do médico ginecologista ou obstetra que ao atender mulheres pode identificar casos de violência. A Dra. Maria Celeste Osório Wender, Diretora de Defesa e Valorização Profissional da FEBRASGO, explica que o ginecologista é considerado o “clínico da mulher”, pois a acompanha em todas as fases da vida. “Assim, ele tem condições de observar formas de violência, doméstica ou sexual, inclusive relatadas pela paciente”, pontua a diretora.

Quanto ao papel do médico da mulher quando os sinais de violência são claros, a Dra. Maria Celeste afirma que abordar o assunto e orientar a mulher para que ela entenda as repercussões e tome as providências cabíveis. “No caso de violência sexual as consequências podem ser duradouras”, completa a Dra.

Em relação ao trabalho da FEBRASGO de conscientização da violência contra a mulher, nessa dia 25, marcado pelo Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, a FEBRASGO lançará uma nova campanha. Sobre a campanha, a Dra. Maria Celeste diz: “Todos esforços e canais devem ser utilizados para alertar a mulher, promover discussões, trazer essa situação para que políticas públicas sejam disponíveis no sentido de evitar todo e qualquer tipo de violência contra a mulher”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *